Gildomar Marinho em estúdio. Foto: divulgação
Gildomar Marinho em estúdio. Foto: divulgação

O cantor e compositor Gildomar Marinho se reencontra com o público imperatrizense amanhã (29), na Galeria Neném Bragança, às 18h. O espaço homenageia o cantor e compositor Neném Bragança (1960-2015), maranhense nascido no Pará, habitué do circuito brasileiro de festivais de música popular. A produção é de Zeca Tocantins e Nubia Carvalho.

Nascido em Santa Inês, Gildomar mudou-se cedo com a família para Imperatriz e foi às margens do Rio Tocantins que aprendeu seus primeiros acordes, ao cavaquinho, ainda criança. Depois aprendeu violão e não largou mais o instrumento.

A profissão de bancário, iniciada aos 18 anos, transferiu-o para São Luís e em sequência para Fortaleza/CE, onde licenciou-se em Música pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Entre idas e vindas, hoje é gestor do Centro Cultural Banco do Nordeste, na capital alencarina, onde chegou a ser proprietário do Bar Pertinho do Céu – que recebeu muitos conterrâneos por lá – e onde apresentou, no Teatro José de Alencar, o show “Olho de Boi”, embrião de seu primeiro álbum, lançado em 2009. A ele, seguiram-se outros seis, o mais recente, “Sétimo” (2021).

Em 2019, Gildomar foi agraciado com o Prêmio Grão de Música, ao lado de nomes como Rolando Boldrin (1936-2022), Marlui Miranda, Rodrigo Sartori, Alessandra Leão e Josyara, entre outros. Sua premiação deveu-se a “Alegoria de Saudade”, samba-choro gravado em seu álbum de estreia, com a participação especial da mineira Ceumar.

No show deste sábado, que o próprio artista considera “um reencontro com os seus”, referindo-se aos imperatrizenses em geral e aos colegas de ofício em particular, Gildomar Marinho passeará pelo repertório de seus álbuns, músicas inéditas e clássicos da música popular brasileira que gosta de cantar, aprendidos na escola da noite.

Por falar em reencontro, a apresentação contará com a participação especial de Erasmo Dibell. A propósito, uma curiosidade em sua relação com o convidado: ambos gostam de brincar, dizendo a verdade, que sua amizade começa ainda nas barrigas das mães, que já eram amigas antes dos filhos e de estes tornarem-se artistas.

Em 2010, em “Pedra de Cantaria”, seu segundo disco, Gildomar gravou “Madre” (Gildomar Marinho), com a participação de Dibell; no álbum seguinte, “Tocantes”, ele gravaria “Navegante” (Erasmo Dibell), que Papete viria a gravar em 2015 (em “Sr. José”) e o autor em “Sarará – volume 1”, lançado ano passado.

Como ser agregador que é Gildomar Marinho, é bem capaz de outros convidados, não anunciados, subirem ao palco durante seu show. Resumindo: o pôr do sol na Bela Vista, bairro onde fica localizada a Galeria Neném Bragança, promete. Os ingressos custam apenas 10 reais.

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A discografia de Gildomar Marinho está disponível nas plataformas de streaming. Ouça:

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