O Frevotron. Foto: Beto Figueiroa. Divulgação
O Frevotron. Foto: Beto Figueiroa. Divulgação

O Frevotron reúne três dos mais conceituados músicos pernambucanos em atividade: DJ Dolores, renomado produtor e um dos mais premiados autores de trilhas sonoras do cinema brasileiro, o multi-instrumentista e também produtor Yuri Queiroga e o Maestro Spok, da SpokFrevo Orquestra.

É difícil classificar a sonoridade do grupo, que vai do frevo ao jazz, passeando pela eletrônica e pela diversidade rítmica da cultura popular pernambucana, o que evoca o movimento mangueBit, para citar um mo(nu)mento importante da música pop(ular) brasileira dos últimos 30 anos.

Frevotron. Capa. Reprodução
Frevotron. Capa. Reprodução

O trio lançou um álbum homônimo em 2015, seu único lançamento até aqui, indicado ao Prêmio da Música Brasileira no ano de seu lançamento, com participações especiais de Otto, Lirinha, Jorge Du Peixe e da francesa Marion Lemmonier.

Eles devem entrar em estúdio no segundo semestre para gravar um novo disco, nas brechas de suas concorridas agendas individuais: Spok tem se envolvido também com literatura e cinema, Yuri é um produtor e instrumentista cada vez mais requisitado e DJ Dolores acaba de lançar “Recife 19”, seu novo disco, pelo selo Passa Disco.

Hoje (21), o Frevotron dá uma rara oportunidade ao público ludovicense: com apresentação marcada para 23h, o trio encerra a primeira noite do Festival BR-135 Instrumental, cuja programação teve início antes da publicação desta entrevista exclusiva, realizada através de um aplicativo de mensagens. O show, gratuito, acontece na Praça Deodoro.

O Frevotron. Foto: Beto Figueiroa. Divulgação
O Frevotron. Foto: Beto Figueiroa. Divulgação

ENTREVISTA: FREVOTRON

ZEMA RIBEIRO – Vocês se reúnem em Frevotron, ao mesmo tempo em que são artistas com suas próprias trajetórias e com as digitais no trabalho de muita gente. Como é equilibrar essas agendas?
DJ DOLORES
– A gente teve alguns shows, uma pequena turnê no lançamento do disco, mas nós não tocamos com tanta frequência. De vez em quando a gente se encontra, surge alguma ocasião como o Festival BR-135 e a gente toca. Daqui, acho que o próximo show vai ser em Aracaju, por coincidência vai estar todo mundo por lá.
MAESTRO SPOK – O Frevotron surge para realizar um sonho meu, na verdade. Yuri, meu filho, tinha um trabalho com o DJ Dolores, de quem eu já escutava falar há muito anos. Eu tenho amigos em comum com ele, que tocavam com ele, mas não tocavam comigo nas coisas em que eu estava envolvido, era outra cena na cidade, podemos dizer. Esses meus amigos dos metais, no caso, trompetista, trombonista, saxofonista, tocavam com ele, então quando a gente se encontrava eles falavam “não, porque DJ Dolores…”, e eu “meu irmão, DJ Dolores, como é?, quem é?”, eu começando a ouvir falar. Aí eu dizia, eu lembro: “um dia eu faço um trabalho com DJ Dolores, velho, quero conhecer”. Passaram-se anos para que isso viesse a acontecer, até que ele tinha um duo com Yuri, aí pensaram em algum momento, acredito eu, “vamos chamar Spok pra fazer um lance com a gente”. Pra mim foi maravilhoso, sem exagero, foi mais um sonho realizado. A gente ia fazer uma música só, fazer um trabalho. Mas aí surgiu de Dolores com Yuri fazerem outra base, “Spok, e aí, o quê que tu acha?”, eu digo, “vamos, vamos colocar” [gravar instrumentos de sopro], e eu colocava, e assim surgiu a ideia de fazer o disco. Dolores botou o nome do grupo, Frevotron, por minha vida com o frevo, que é a deles também, mas eu um pouco mais envolvido ali, e o eletrônico, que eu me envolvi muito menos que eles com o frevo e, sempre que possível for, nós iremos dar um jeito pra que a gente possa se encontrar e sempre, como você fala, sempre que a agenda possibilitar, que até hoje as coisas que apareceram, a gente sempre “opa!”, a gente não segura e tenta evitar marcar algo e se encontra pra se divertir. Pra mim é um prazer estar com Yuri no palco, meu filho, e com Dolores, que tem Yuri como um irmão mais novo, um sobrinho, um filho até. Pra mim é massa demais encontrá-los, não só pra tocar, mas, como agora, pra bater um papo, tomar uma cerveja e rir um bocado.

ZR – Como vocês têm lidado com o isolamento social e qual a sensação de retomada, aos poucos, das atividades presenciais, com público?
YURI QUEIROGA
– O isolamento foi necessário e foi um período muito triste, perdemos pessoas e ficamos afastados dos palcos, que é uma parte muito importante da nossa missão na música. Nessa volta, a sensação é de alívio e esperança, muita alegria de poder reencontrar o público e voltarmos a tocar juntos com o Frevotron.
MS – Eu aproveitei, querendo ou sem querer, se é que é possível, o lado bom dessa pandemia, umas coisas bacanas, por incrível que pareça, eu posso dizer que sim, aconteceram na minha vida, sabe? Coisas da família, ver meu bebê, hoje de três anos, até então com um ano e meio, às vezes, em plena pandemia, a mãe dizia “Tonzinho”, e eu dizia “Tonzinho” e ele, “papai”, ele optar por mim, resultado da pandemia. Muitas coisas mudaram na minha vida, eu tive que adequar um bocado de coisas interessantes, importantes, que eu não enxergava. E voltar com esse novo olhar tem sido muito prazeroso e bacana. Recentemente agora fizemos com toda orquestra [a SpokFrevo Orquestra] um festival chamado Do frevo ao jazz, produzimos e tocamos com vários artistas de gerações e linguagens diferentes, mas dentro ali do espírito do frevo, me aproximar do povo, ver o povo cantando conosco, nos finais dos shows que a gente faz, tem sido muito forte. Eu fico imaginando o carnaval do ano que vem, segura a onda, que vai ser um cargueiro derramando a saudade pelas ruas e ladeiras de Recife, Olinda, vai ser lindo ver.

ZR – Quais as expectativas para a apresentação no Festival BR-135 Instrumental em São Luís e o que o público pode esperar?
MS
– A expectativa é muito bacana, poder voltar. Eu lembro que eu estive aqui, em 1990, 91, quando eu tocava com banda de música ainda, a gente veio pra cá tocar numa festa de uma companhia elétrica, eu não lembro o nome, eu fiquei aqui uns quatro, cinco dias. Foi maravilhoso, é uma história musical muito forte aqui, a expectativa é muito bacana, poder tocar com o Frevotron. O povo pode esperar o quê? Muita verdade em cada nota, em cada movimento, em cada sopro, muita diversão dentro do que nos nutriu, dentro dos nossos costumes e verdades do nosso povo. As notas estarão por ali, os sopros estarão presentes, vai ser muito bacana, divertido. No palco, pra mim, vai ser lindo, espero que as pessoas se divirtam e curtam também.

ZR – Vejo o Frevotron como uma família, o que realmente é, no encontro de pai e filho num mesmo grupo, um espaço de exercício musical, mas também de amizade. Isso deve tornar mais fácil a resolução de eventuais conflitos. A curiosidade é: há conflitos, quando vocês estão trabalhando juntos?
DD
– Sim, o Frevotron é uma família, porque Yuri é meu amigo há uns 15 anos, a gente se conheceu, foi almoçar juntos, e começamos a trabalhar e até hoje é um grande parceiro. Pra mim é como um irmão que a vida me deu, e ele é filho de Spok, então de alguma forma nós somos uma família, sim. Spok eu conheço há muito tempo, porque ele sempre foi um músico muito procurado na cidade, ele tocava com todo mundo, estava sempre presente nos estúdios, ele chegou a tocar com Chico Science, acho que chegou a performar com Chico ao vivo, várias vezes, e eu tinha esse desejo grande de fazer alguma coisa com ele e Yuri foi a ponte pra gente montar esse trio. A proposta do grupo é trazer o frevo pra um outro lugar, que é incomum. A gente faz uma leitura que é muito mais pop, mas também muito, muito experimental, porque é um frevo desconstruído, com uma harmonia muito simples, negando um monte de coisa da tradição, e eu sempre fico admirando como que o Spok se sai bem nessa situação, que é o oposto de onde ele é muito, muito conhecido e muito respeitado. Eu acho que é inevitável, na união de três personalidades musicais que têm, cada um, um caráter tão marcante, tão forte, tão particular, que dê pra enxergar isso. Dá pra enxergar a guitarra de Yuri, dá pra entender minha concepção de bit, do uso dos equipamentos eletrônicos e obviamente dá pra entender o fraseado do Spok. Acho que a gente é meio que um fruto de um conceito que surgiu no mangueBit, que é essa coisa do culture clash, do choque de cultura, de você juntar pessoas que têm formações diferentes pra fazer uma música híbrida e original.
MS – É realmente uma família. Encontrar Dolores, passar a tocar e compor com Dolores e Yuri  tem sido incrível, tenho aprendido muito. Frevotron, Yuri, Dolores me ajudaram muito a diminuir minha preocupação com a matemática, sabe? A matemática, aquela coisa exata de orquestra, de banda, de arranjos para sopros, onde ninguém pode tocar uma nota curtinha e outro um pouco mais longo; não, a coisa é muito exata, então minha vida sempre foi muito assim, a coisa de banda, de música, de teoria, de partitura, não sei o quê, e eles me ajudaram, sem querer, a me deixar mais relax com essa matemática. Ela é menos importante em vários aspectos, em vários momentos, em vários lugares, e eu tenho aprendido muito e isso tem feito com que eu me divirta muito, não que eu tenha nada contra a coisa muito certinha, organizada, a, b, c, volta b, vai pro a, vai pro c, pula pra ali, volta pra cá, tudo isso e tal, mas eu tenho aprendido muito com eles, e por estar aprendendo muito é muito difícil ter conflito, por estar aprendendo, estar se divertindo, não tem, não existe conflito. Se tem um lugar que não há conflito em minha vida é aqui no Frevotron. É mais fácil ter com a SpokFrevo Orquestra, que a gente já tem há quase 20 anos [risos], é mais fácil ter lá do que aqui, aqui não tem não, graças a Deus. Pra mim, aqui, é uma honra, um prazer, uma felicidade muito grande.

ZR – Talvez dizer que o Frevotron seja a mistura de ritmos da cultura popular de Pernambuco com elementos de música eletrônica seja reducionista, dado o amplo arco de atuação de vocês. Eu queria ouvi-los sobre o conceito e a sonoridade do trio.
DD
– Eu particularmente não consigo separar o que seja cultura popular de outro tipo de cultura. Pra mim tudo é cultura popular. Como Recife tem uma tradição cultural muito forte, como é uma cidade antiga, a presença da cultura local é igualmente forte e isso não acontece só com o frevo, isso está na ciranda, por exemplo, eu também trabalho com Lia de Itamaracá e a gente tem transposto essa tradição pra uma linguagem mais contemporânea e isso não significa nenhum tipo de julgamento de valor. É simplesmente a mecânica das coisas na cidade, é desse jeito.
MS – Difícil essa pergunta pra mim, porque pra mim foi uma experiência muito nova, sair da minha zona de conforto, de costume, de entendimento, de prática, é muito diferente pra mim. Realmente, tudo isso que você está falando, não tem como não estar presente, porque somos acostumados, desde que nos entendemos como músicos, esse universo da música, ela está conosco, não tem como, a coisa do sotaque, da linguagem, ela está ali presente. Mas acho que cada um colocou ali dentro o que em sua vida ouviu, pesquisou, praticou, estudou, está um pouco ali dentro. Pernambuco está presente, mas estão presentes as influências das coisas que eu ouvi. Como estão presentes também as coisas que Dolores ouviu que eu não ouvi como ele, com tanta força, que Yuri ouviu e eu não ouvi com tanta força. Na verdade Yuri e Dolores são quem me apresentam as novidades sonoras, os novos artistas, músicos, até isso também eu aprendo muito com eles, o que vem acontecendo atualmente no universo artístico no mundo. E o que já aconteceu e eu também não conhecia. As influências de dentro e de fora estarão presentes.

ZR – Qual a relação de vocês com o Maranhão, seja em se tratando de visitas anteriores, seja de sons produzidos aqui ouvidos por vocês? O que vocês conhecem de música maranhense que lhes chama a atenção?
YQ
– O Maranhão é um berço cultural importantíssimo pro Brasil. Já toquei algumas vezes em São Luís, acompanhando a cantora Elba Ramalho, admiro muito a relação do Maranhão com o reggae, o jeito como se dança, que se aproxima muito do forró, mas tenho ouvido mais a cena do rap, Enme Paixão, artista de grande representatividade, e Marco Gabriel também, muito talentoso e sagaz, são dois nomes que eu poderia citar.
DD – Particularmente meu amor por São Luís começou na década de 1990. Eu fui filmar um documentário sobre Ferreira Gullar e a relação dele com a cidade. Eu conheci São Luís através do olhar dele, parcialmente, porque ele não gostava do reggae e eu adorava. Quando a gente acabava o dia de filmagem eu caía na noite, atrás dos sistemas de som [radiolas para os maranhenses], e frequentei vários [clubes de reggae], tinha o Espaço Aberto, que era um dos maiores, foi uma noite incrível. De lá para cá eu voltei várias vezes, um pouco por causa do Franklin, que é DJ daí. A última vez que eu fui, eu fui com a Daspu [grife de roupas femininas voltada para prostitutas], lá de São Paulo, foi uma festa muito bacana. Era um encontro nacional de prostitutas e a gente fez uma festa na rua, num descampado, com um desfile de moda e tudo mais, foi muito lindo. São Luís é uma cidade que eu amo muito, é o tipo de cidade mestiça, que trata dessa problematização de cultura de um jeito que é muito particular.
MS – A gente não pode deixar de falar em João do Vale, mas mais diretamente os que eu tive contato. Alcione: não tem o que falar de Alcione, mas eu tenho que falar das emoções que eu senti com ela. Ela é uma das pessoas, nesse universo de artistas conhecidos no Brasil inteiro, que mais divulgou nosso trabalho, da SpokFrevo Orquestra, ela se mostrou várias vezes encantada, eu ficava sabendo que ela comprava disco pra dar de presente. Uma vez eu estava num show em Recife, num carnaval, e o show da gente era antes do dela. Um dos momentos mais incríveis da minha vida, e eu sabia que ela ia estar lá, mas não sabia que ia acontecer aquilo: no palco tinha tipo uma passarela, que ia até o meio do público. No show da orquestra, eu tocando um frevo, fui lá pra passarela. Quando eu estou na passarela, o povo começa “aaaaahhhh!”, um levante, e eu, “oxe, que danado de levante é esse?, eu não estou fazendo nada de mais aqui”, e “aaaaahhhh!”, quando eu olho, umas pessoas apontando para trás, “ali atrás, ali atrás!”. Quando eu olho, é ela, antes do show dela, tenho a impressão que de bob no cabelo, entrando no palco para me dar um abraço, ali no meio do povo. Foi um momento muito emocionante, de um respeito, de um carinho, de uma diva, uma atitude dessas, antes do show dela. Ela é muito vaidosa, mas antes da vaidade ela colocou o carinho, o respeito, o amor, a ajuda, porque a presença dela ali nos fortaleceu. Foi foda, esse dia foi… a gente ficou lá abraçado, no meio ali, do show, ela de bob… Zeca Baleiro fez recentemente um trabalho e me convidou para participar tocando, fazendo os arranjos. Já cruzei com ele em alguns shows. É um mestre. Já falei pra ele que tenho um desejo de realizar um trabalho com ele e ele, umas duas ou três vezes que me encontrou, “e o lance, vamos fazer?”. É isso, é Brasil, graças a Deus. Viva!

ZR – Em que projetos vocês estão trabalhando agora? Alguma possibilidade e/ou previsão de novo álbum do Frevotron?
MS
– Essa pandemia também me ajudou a escrever. Antes de estudar música, antes dos 12 anos, minha vontade era ser poeta popular, repentista, esse era meu grande sonho, porque meu pai era apaixonado, então, eu vivi ouvindo os poetas populares, ele me levava para os desafios, é o que eu mais escuto na minha vida, sabia? Mais do que qualquer coisa o que eu escuto são os poetas populares. Eu lancei um livro recentemente, chamado “Sementes”, mas é um livro de poesia livre, que minha filha Lana, irmã de Yuri, cantora, ela viu umas coisas que eu escrevi e disse “pai, lança, pai!”, eu lancei. E já estou com mais dois livros prontos, sendo que esses dois prontos já são dentro das métricas, das quadras, das sextilhas, setissílabos, decassílabos, quadrões, galopes, é o meu grande sonho, eu tive essa coragem, estou indo semana que vem na editora, na Cepe [a Companhia Editora de Pernambuco], eles estão querendo lançar o próximo, de novo. Então, estou envolvido nessa coisa, envolvido com filme, tem quatro filmes de 30 minutos, “Do frevo ao jazz”. A gente lançou, há uns anos, um longa chamado “Sete corações”, que reúne sete mestres até então vivos, três já se foram, do frevo, maior sonho da minha vida realizado, não só até hoje, eu não consigo enxergar outro sonho maior daqui pra frente, graças a Deus, sem nenhuma arrogância, que foi juntar meus mestres nesse registro incrível. Lançamos também, nesse universo do audiovisual, o orquestrão, que é a orquestra que há 15 anos encerra o carnaval do Recife, 200 músicos no palco, maior orquestra de frevo do mundo num palco, que é lindo, e por gostar disso a gente está com “Do frevo ao jazz”, que já teve a segunda edição, mas está com esse filme para ser lançado e por causa da pandemia a gente não lançou, que é a ida da gente pros Estados Unidos e a vinda do Jazz Lincoln Center Orchestra, com Wynton Marsalis [trompetista], pra Olinda, a gente tocou junto nas ruas, foi massa. O encontro do frevo com o jazz, aquela história que as duas começam na rua, depois o jazz ganha os teatros, o frevo, o nosso trabalho também ganha os palcos, um encontro lindo. A orquestra acabou de fazer um projeto com Lenine, eu diria que é o projeto do ano, esse projeto do Lenine com a SpokFrevo Orquestra, fizemos um programa no aniversário de 50 anos da Globo lá de Pernambuco, foi lindo, deve dar uns caldos pela frente. Frevotron a gente já conversou, agora que a gente se encontrou, faremos um novo trabalho, agora pro segundo semestre a gente deve estar entrando em estúdio pra gravar novas coisas.

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Ouça “Frevotron”:

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Confira a programação completa do Festival BR-135 Instrumental 2022, sempre a partir das 17h:
Dia 21 (sábado): Praça do Pantheon: 17h: Banda do Bom Menino | 17h às 23h: Feirinha criativa e gastronômica + Coletivo Magnética | 18h: Tambor de Crioula do Laborarte | Praça Deodoro: 17h30: Orquestra Maranhense de Reggae | 18h30: Isaías Alves y Su Combo | 19h30: DJ Donna/SP | 20h30: Coletivo Magnética + Performance do mímico Gilson Oliveira/MA | 21h: Guitarrada das Manas/PA | 22h: Berra Boi/PB | 23h: Frevotron/PE
Dia 22 (domingo): Praça do Pantheon: 17h: Tambor de Crioula de Mestre Leonardo | 17h às 23h: Feirinha criativa e gastronômica + Coletivo Magnética | 19h30: Maratuque Upaon Açu | Praça Deodoro: 17h30: Orquestra Guajajara | 18h30: Loopcínico | 19h30: Coletivo Magnética | 20h30: Performance mímico Gilson Oliveira | 21h: Banda de Pífanos Caju Pinga Fogo | 22h: Madela/Chile | 23h: Orquestra Aerofônica/PA.
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