O documentário Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, em cartaz nos cinemas a partir do dia 25 de abril, se desenvolve no ritmo do protagonista, mansamente, sem pressa e à base de alguns mergulhos profundos na existência do cantor e compositor baiano nascido em 1914 e morto em 2008, aos 94 anos. Dorival fala abundantemente, em imagens em grande parte inéditas, colhidas na casa de Tom Jobim ou retiradas de filmagens realizadas dez anos antes de sua morte e em seu aniversário de 88 anos.

Dirigido por Daniela Broitman (de Marcelo Yuka no Caminho das Setas, 2010), o filme ostenta uma sensibilidade feminina, o que vem a calhar ao focalizado, caracterizado diversas vezes como um “homem feminino”, por ele próprio e por outros personagens que aparecem em depoimentos sobre Caymmi. Entre esses, ficam em primeiro plano os discípulos Caetano Veloso e Gilberto Gil, por vezes em reiterações excessivas (em especial no caso do segundo). Em segundo plano aparecem os filhos Nana, Dori e Danilo, esses em saborosas histórias de bastidor.

Dorival Caymmi (1914-2008) em cena de “Um Homem de Afetos”

Caetano parece oferecer diretriz para o rumo do documentário, ao falar sobre a prosódia e a entonação de Caymmi nas canções e ao descrever a iluminação, a epifania em certos trechos caymmianos, como “o bem do mar é o mar, é o mar, é o mar”, de “O Bem do Mar” (1954). Daniela segue esse pulso, criando belos encadeamentos, como aquele em que Caymmi descreve Carmen Miranda e o filme se prepara, sem pressa, para a epifania mostrar Carmen em movimento.

Stella tricota, Dorival compõe

A diretora usa o mesmo método para apresentar Stella Caymmi, esposa de Dorival, que morreu 11 dias depois dele. Fotos estáticas (por exemplo, uma em que ele aparece compondo e ela, ao lado, tricotando) salpicam o filme, mas Stella só aparece em movimento uma vez, já ao final do filme. É um modo sutil de a diretora abordar o mundo machista em que Caymmi habitou, povoado, por exemplo, pela interdição de que Stella prosseguisse como cantora após o casamento e pelo rompimento de sete anos com a filha Nana quando ela se separou do primeiro marido. “Para ele, lugar de mulher era ao lado do marido”, explica Nana.

Um Homem de Afetos até a geração atual de caymmis, entrevistando o neto Gabriel, artista gráfico e filho de Danilo com a compositora Ana Terra (também bastante presente nos depoimentos). Ficam faltando a imagem e a fala de neta mais conhecida, a cantora e compositora Alice Caymmi, filha de Danilo com a cantora Simone Caymmi (que integrou o grupo de vocalistas femininas de Tom Jobim).

Faz falta o contraste de uma família que produziu homens circunspectos como Dorival, Dori e Danilo e mulheres rebeldes e desbocadas como Nana e Alice, essa última presente no cenário musical atual com performance exuberante, cabelos coloridos e parcerias ultrapop com a estrela Pabllo Vittar e o veterano Michael Sullivan. Apesar da discrição (digamos assim) de Stella, o “homem feminino” (mas machista conforme seu tempo) originou descendência feminina forte, o que também deve dizer bastante sobre as propaladas suavidade e mansidão de Caymmi.

Michael Sullivan e Alice Caymmi cantam “Coisa à Toa” (2023), parceria dos dois

Assuntos densos aparecem como anedotas pelas bocas dos vários caymmis, e pelas frestas os filhos insinuam fofocas como um caso afetivo entre Dorival e Carmen, ou então contam que Stella exigia para si os direitos autorais de músicas de musa como “Rosa Morena” (1942), “Dora” (1945) e “Marina” (1947). Nana cantarola “Não Tem Solução” (1950), e o pano de fundo explosivo da canção fica evidente. Noutro momento, Dori descreve a relação dos artistas da chamada era de ouro com os que vieram depois: “Acredito que a geração de meu pai quando a nossa geração apareceu. Apareceram Chico Buarque, Caetano, Gil, Elis Regina, Jair Rodrigues, Maria Bethânia, Gal Costa. Era uma infinidade de artistas, com várias direções e filosofias musicais”.

A decisão de centrar depoimentos e histórias no círculo íntimo dos Caymmi e em apenas dois herdeiros tropicalistas confere ao filme a impressão de ser preguiçoso à maneira de Dorival Caymmi. Mas, na base da sutileza, da diplomacia e da linguagem de fresta, o documentário de Daniela Broitman conta mais do que parece contar.

Dorival Caymmi, uma história

As composições de Caymmi em ordem cronológica de lançamento, suas regravações e outros caymmis

Dorival Caymmi, Carmen Miranda, a Bahia e o mar

1 Carmen Miranda e Dorival Caymmi, “O Que É Que a Baiana Tem?“, 1939

2 Dorival Caymmi, “O Que É Que a Baiana Tem”, 1960

3 Lana Bittencourt, “O Que É Que a Baiana Tem?”, 1962

4 Clara Nunes, “O Que É Que a Baiana Tem”, 1974

5 Margareth Menezes, “O Que É Que a Baiana Tem?”, 1993

Rita Lee canta “O Que É Que a Baiana Tem” em 1994

6 Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, “O Que É Que a Baiana Tem”, 2014

7 Carmen Miranda e Dorival Caymmi, “A Preta do Acarajé“, 1939

8 Dorival Caymmi, “A Preta do Acarajé”, 1972

9 Gal Costa, “A Preta do Acarajé”, 1979

10 Carmen Miranda e Dorival Caymmi, “Roda Pião“, 1939

11 Dorival Caymmi, “Roda Pião”, 1957

12 Meninos do Pelô e Caetano Veloso, “Roda Pião”, 1993

O compacto com “Rainha do Mar” foi a primeira gravação solo de Caymmi, em 1939

13 Dorival Caymmi, “Rainha do Mar”, 1972

14 Gal Costa, “Rainha do Mar”, 1976

Promessa de Pescador“, lado B de “Rainha do Mar” (1989)

15 Dorival Caymmi, “Promessa de Pescador”, 1957

16 Dorival Caymmi, “Promessa de Pescador”, 1972

17 Sergio Mendes & Brasil ’77, “Promessa de Pescador”, 1972

18 Bando da Lua, “Samba da Minha Terra“, 1940

19 Dorival Caymmi, “Samba da Minha Terra”, 1957

20 Lúcio Alves, “Samba da Minha Terra”, 1960

21 João Gilberto, “Samba da Minha Terra”, 1961

22 The Paul Winter Sextet, “The Spell of the Samba (Samba da Minha Terra)”, 1962

23 Tamba Trio, “O Samba da Minha Terra”, 1963

24 Jon Hendricks, “Samba of My Land (Samba da Minha Terra)” (Dorival Caymmi-Jon Hendricks), 1963

25 Rosinha de Valença, “Samba da Minha Terra”, 1971

26 Novos Baianos, “Samba da Minha Terra”, 1973

27 Nó em Pingo d’Água, “O Samba da Minha Terra”, 2016

28 Dorival Caymmi, “Navio Negreiro” (J. Piedade-Sá Roris-Alcyr Pires Vermelho), 1940

Caymmi canta “Noite de Temporal” em 1940

29 Dorival Caymmi, “Noite de Temporal”, 1959

30 Angela Maria, “Noite de Temporal”, 1970

31 Paulo Moura e Ociladocê, “Noite de Temporal”, 1991

32 Arícia Mess, “Noite de Temporal”, 2021

A versão original de “O Mar” ocupa os dois lados de um compacto em 1940

33 Trio Surdina, “O Mar”, 1953

34 Dorival Caymmi, “O Mar”, 1954

35 Vanguart, “O Mar”, 2009

36 Carmen Miranda, “O Dengo Que a Nega Tem“, 1941

37 Dorival Caymmi, “O Dengo Que a Nega Tem”, 1960

38 Zezé Motta, “O Dengo Que a Nega Tem”, 1980

39 Anjos do Inferno, “Você Já Foi à Bahia?“, 1941

40 Bola Sete, “Você Já Foi à Bahia?”, 1959

41 Astrud Gilberto e Walter Wanderley, “Você Já Foi à Bahia?”, 1967

42 Dorival Caymmi, “Essa Nega Fulô” (Oswaldo Santiago-Jorge Lima), 1941

43 Dorival Caymmi, “Balaio Grande” (Dorival Caymmi-Oswaldo Santiago), 1941

Primeira versão de “É Doce Morrer no Mar…”, 1941

44 Dorival Caymmi, “É Doce Morrer no Mar” (Jorge Amado-Dorival Caymmi), 1954

45 Clara Nunes, “É Doce Morrer no Mar”, 1973

46 Cesaria Evora e Marisa Monte, “É Doce Morrer no Mar” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2000

Gravação original de “A Jangada Voltou Só“, em 1941

47 Dorival Caymmi, “A Jangada Voltou Só”, 1954

48 Elomar, “A Jangada Voltou Só”, 1993

49 Anjos do Inferno, “Requebre Que Eu Dou um Doce“, 1941

50 Dorival Caymmi, “Requebre Que Eu Dou um Doce”, 1955

51 Walter Santos, “Requebra Que Eu Dou um Doce”, 1962

Dircinha Baptista canta a única gravação de “Seu Defeito É Não Ter” (Dorival Caymmi-Osvaldo Santigado), 1941

52 Anjos do Inferno, “Vatapá“, 1942

53 Dorival Caymmi, “Vatapá”, 1957

54 Gal Costa, “Vatapá”, 1976

55 João Bosco, “Vatapá”, 1995

56 Anjos do Inferno, “Rosa Morena“, 1943

57 Dorival Caymmi, “Rosa Morena”, 1955

58 João Gilberto, “Rosa Morena”, 1959

59 Elza Soares, “Rosa Morena”, 1963

60 Jon Hendricks, “Rosa Morena” (Dorival Caymmi-Jon Hendricks), 1963

61 Elis Regina, “Rosa Morena”, 1966

62 Os Pilantrocratas, “Rosa Morena”, 1969

63 Anjos do Inferno, “Tem Dó” (Dorival Caymmi-Antônio Almeida-Alberto Ribeiro-João de Barro), 1943 – a canção reaproveita versos de “Rainha do Mar”

64 Trio de Ouro, “Pescaria“, 1944

65 Dorival Caymmi, “Pescaria (Canoeiro)”, 1954

“Canoeiro” na versão de Marlene (1958)

66 Milton Nascimento, “Pescaria (Canoeiro)/ O Mar É Meu Chão” (Dorival Caymmi/ Dori Caymmi-Nelson Motta), 1969

67 Claudette Soares, “Canoeiro”, 1970

68 Gal Costa, “Pescaria (Canoeiro)”, 1976

69 Anjos do Inferno, “Acontece Que Eu Sou Baiano“, 1944

70 Dorival Caymmi, “Acontece Que Eu Sou Baiano”, 1957

71 João Gilberto, “Acontece Que Eu Sou Baiano”, 2004

72 Anjos do Inferno, “Vestido de Bolero“, 1944

73 Dorival Caymmi, “Vestido de Bolero”, 1960

74 Nana Caymmi, “Vestido de Bolero”, 1973

75 Trio de Ouro, “Dora“, 1945

76 Anjos do Inferno, “Dora”, 1947

77 Dorival Caymmi, “Dora”, 1960

78 Os Tincoãs, “Dora”, 1975

79 Cássia Eller, “Dora”, 1993

80 Gilberto Gil e Milton Nascimento, “Dora”, 2000

81 Dorival Caymmi, “Peguei um ‘Ita’ no Norte“, 1945

82 João Donato e Seu Conjunto, “Peguei um Ita no Norte”, 1956

83 Waldick Soriano, “Peguei um Ita no Norte”, 1962

84 Carmélia Alves, “Peguei um Ita no Norte”, 1974

85 Gal Costa, “Peguei um ‘Ita’ no Norte”, 1976

86 Anjos do Inferno, “Doralice“, 1945

87 João Gilberto, “Doralice”, 1960

88 Stan Getz e João Gilberto, “Doralice”, 1964

89 Trio de Ouro, “História pro Sinhozinho”, 1945

90 Dorival Caymmi, “História pro Sinhozinho”, 1957

Em 1977, “História pro Sinhozinho” virou “Tia Nastácia” para o Sítio do Picapau Amarelo

91 Zeca Pagodinho, “Tia Nastácia”, 2001

A Vizinha do Lado“, original de 1946

92 Dorival Caymmi, “A Vizinha do Lado”, 1960

93 Lúcio Alves, “A Vizinha do Lado”, 1960

365 Igrejas” em 1946

94 Dorival Caymmi, “365 Igrejas”, 1957

95 Lana Bittencourt, “365 Igrejas”, 1962

96 Jorge Veiga, “O Que É Que Eu Dou?” (Dorival Caymmi-Antônio Almeida), 1947

97 Cyro Monteiro e Elizeth Cardoso, “O Que É Que Eu Dou?” (Dorival Caymmi-Antônio Almeida), 1966

Em 1947, Caymmi adere ao samba-canção, com “Saudade“, lançado por Orlando Silva, e “Marina”

98 Vicente Celestino, “Saudade” (Dorival Caymmi-Fernando Lobo), 1960

99 Nana Caymmi, “Saudade” (Dorival Caymmi-Fernando Lobo), 1975

Dorival Caymmi, Copacabana e o samba-canção

No duelo de versões de “Marina” em 1947, Francisco Alves e Nelson Gonçalves representavam o velho, e Dick Farney, o novo

100 Dick Farney, “Marina”, 1947

101 Nelson Gonçalves, “Marina”, 1947

Ainda em 1947, Caymmi registrou sua primeira gravação de “Marina”

102 Dorival Caymmi, “Marina”, 1960

103 Wilson Simonal, “Marina”, 1965

104 Maria Bethânia, “Marina”, 1968

105 Gilberto Gil, “Marina”, 1979

106 Chico Buarque, “Marina”, 2014

107 Silva, “Marina”, 2015

Caymmi na gravação original de “Lá Vem a Baiana“(1947)

108 Ivon Curi, “Lá Vem a Baiana”, 1954

109 Lúcio Alves, “Lá Vem a Baiana”, 1959

110 Novos Baianos, “Lá Vem a Baiana”, 1978

111 João Gilberto, “Lá Vem a Baiana”, 1994

Caymmi apresenta “A Lenda do Abaeté” em 1948

112 Dorival Caymmi, “A Lenda do Abaeté”, 1954

113 Vanja Orico, “A Lenda do Abaeté”, 1955

114 Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano, “A Lenda do Abaeté”, 1962

115 Edu Lobo, “A Lenda do Abaeté”, 1993

Saudade de Itapoan“, primeira versão, 1948

116 Dorival Caymmi, “Saudades de Itapoan”, 1954

117 Caetano Veloso, “Coqueiro de Itapoã”, 1982

118 Dorival Caymmi, “Cantiga”, 1948

Primeira versão de “Sodade Matadera“, 1948

119 Dorival Caymmi, “Sodade Matadera”, 1972

120 Almir Sater, “Sodade Matadera”, 1993

121 Ivon Curi, “Adeus“, 1948

122 Dorival Caymmi, “Adeus”, 1960

1949: Dorival Caymmi canta a primeira versão de “O Vento

123 Dorival Caymmi, “O Vento”, 1957

124 Gal Costa, “O Vento”, 1976

125 Milton Nascimento e Jobim Trio, “O Vento”, 2008

126 Duofel, “O Vento”, 2010

Primeira versão de “Festa de Rua“, 1949

127 Dorival Caymmi, “Festa de Rua”, 1957

128 Gal Costa, “Festa de Rua”, 1976

Orlando Silva e a única gravação de “Recordação… Saudade…” (1949)

129 Lúcio Alves, “Nunca Mais“, 1949

130 Elizeth Cardoso, “Nunca Mais”, 1954

131 Dorival Caymmi, “Nunca Mais”, 1955

132 Maria Bethânia, “Nunca Mais”, 1965

133 Aracy de Almeida, “Desde Ontem” (Dorival Caymmi-Fernando Lobo), 1949

134 Jean Sablon, “Por Quê?”, 1949

Dick Farney lança “Não Tem Solução“, em 1950

135 Wilson Simonal, “Não Tem Solução” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1970

136 Dick Farney, “Não Tem Solução” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1972

137 Tim Maia, “Não Tem Solução” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1993

Francisco Carlos interpreta a primeira versão de “Você Não Sabe Amar“, em 1950

138 Marisa (futura Marisa Gata Mansa), “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1959

139 Chico Buarque, “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1974

140 Angela Ro Ro, “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1984

141 João Gilberto, “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1994

142 Lúcio Alves, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1951

143 Dorival Caymmi, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1955

144 Sylvia Telles, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1961

145 Zélia Duncan, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 2005

146 Caetano Veloso, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 2014

147 Dorival Caymmi, “Nem Eu“, 1952

148 Angela Maria, “Nem Eu”, 1953

149 Trio Surdina, “Nem Eu”, 1953

150 Lúcio Alves, “Nem Eu”, 1959

151 Gal Costa, “Nem Eu”, 1976

152 Alcides Gerardi, “E… Eu sem Maria…” (Dorival Caymmi-Alcyr Pires Vermelho), 1952

153 Dorival Caymmi, “Tão Só” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1953

154 Dorival Caymmi, “João Valentão“, 1953

155 Angela Maria, “João Valentão”, 1958

156 Elis Regina, “João Valentão”, 1965

157 Aracy de Almeida, “Quem Vem pra Beira do Mar“, 1954

158 Dorival Caymmi, “Quem Vem pra Beira do Mar”, 1954

159 Adriana Calcanhotto e Dorival Caymmi, “Quem Vem pra Beira do Mar”, 1998

160 Dorival Caymmi, “O ‘Bem’ do Mar”, 1954

161 Gal Costa, “O Bem do Mar”, 1978

162 Hamilton de Holanda, “O Bem do Mar”, 2007

163 Dorival Caymmi, “Só Louco”, 1955

164 Nora Ney, “Só Louco”, 1956

165 Nana Caymmi, “Só Louco”, 1975

166 Gal Costa, “Só Louco”, 1976

167 Dorival Caymmi, “Maracangalha”, 1956

168 Bienvenido Granda, “Maracangalha”, 1958

169 Cauby Peixoto, “I Go (Maracangalha)” (Dorival Caymmi-versão Cauby Peixoto-Rudolph Percoco), 1959

170 Les Baxter, “Maracangalha”, 1960

171 A Cor do Som, “Maracangalha”, 1980

172 Joyce Moreno, “Maracangalha”, 2017

173 Dorival Caymmi, “Fiz uma Viagem”, 1956

174 Xangai, “Fiz uma Viagem”, 1993

175 Inezita Barroso e Roberto Corrêa, “Fiz uma Viagem”, 1996

Vera Lúcia lança “Valerá a Pena“, em 1955

176 Paula Lima, “Valerá a Pena” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 2003

Caymmi e a bossa nova

177 Dorival Caymmi, “Saudade da Bahia“, 1957

178 Marlene, “Saudade da Bahia”, 1957

179 Nora Ney, “Saudade da Bahia”, 1957

180 João Gilberto, “Saudade da Bahia”, 1961

181 Luiz Bonfá, “Saudade da Bahia”, 1962

182 Jon Hendricks, “Longing for Bahia (Saudade da Bahia)” (Dorival Caymmi-Jon Hendricks), 1963

183 Dorival Caymmi e Tom Jobim, “Saudade da Bahia”, 1964

184 Baden Powell, “Saudade da Bahia”, 1964

185 Elza Soares e Wilson das Neves, “Saudade da Bahia”, 1968

186 Caetano Veloso, “Saudade da Bahia”, 2014

187 Dorival Caymmi, “Acalanto“, 1957

188 Dorival Caymmi e Nana Caymmi, “Acalanto”, 1960

189 Roberto Carlos, “Acalanto”, 1972

190 Dorival Caymmi, “História de Pescadores“, 1957

191 Nara Leão, “Suite dos Pescadores”, 1965

192 Dorival Caymmi, “Canção da Partida”, 1973

193 Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “Canção da Partida”, 2014

194 Dorival Caymmi, “Temporal”, 1973

195 Stella Caymmi, “Canção da Noiva”, 1964

196 Tom Zé, “Funeral (Velório)”, 1993

197 Dorival Caymmi, “Dois de Fevereiro“, 1957

198 Dorival Caymmi, “Dois de Fevereiro”, 1959

199 Maria Bethânia, “Dois de Fevereiro”, 1969

200 Gal Costa, “Dois de Fevereiro”, 1976

201 Dorival Caymmi, “Inquietação” (Ary Barroso), 1958 (original Silvio Caldas, 1935)

202 Dorival Caymmi, “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), 1958 (original Carmen Miranda, 1938)

203 Dorival Caymmi, “Eu Não Tenho Onde Morar”, 1960

204 Walter Wanderley, “Eu Não Tenho Onde Morar”, 1962

205 Dorival Caymmi, “São Salvador”, 1960

206 Gal Costa, “São Salvador”, 1976

Dorival Caymmi e Hugo Lima na primeira versão de “Nesta Rua Tão Deserta” (Dorival Caymmi-Jacques Klein-Carlos Guinle-Hugo Lima), em 1962

207 Sylvia Telles, “Rua Deserta” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1963

“Nesta Rua Tão Deserta”, versão de Nana Caymmi (1965)

208 Dorival Caymmi, “…Das Rosas“, 1964

209 Andy Williams, “…And Roses and Roses” (Ray Gilbert-Dorival Caymmi), 1965

210 Astrud Gilberto, “And Roses and Roses” (Ray Gilbert-Dorival Caymmi), 1965

Sarah Vaughan canta “Roses and Roses (Das Rosas)” com Caymmi, versão de Ray Gilbert (1978)

211 Nana Caymmi e Dorival Caymmi, “Inútil Paisagem” (Tom Jobim-Aloysio de Olieira), 1964

212 Nara Leão, “Morena do Mar“, 1967

213 Dorival Caymmi, “Morena do Mar”, 1972

214 Clara Nunes, “Morena do Mar/ Puxada da Rede do Xaréu” (Dorival Caymmi/ Maria Rosita Salgado Góes), 1972

215 Quartabê, “Morena do Mar”, 2018

216 Quarteto em Cy e Dorival Caymmi, “Aruanda/ Adalgisa” (Carlos Lyra-Geraldo Vandré/ Dorival Caymmi), 1965

217 Jussara Silveira, “Adalgisa”, 1998 (original 1967)

218 Quarteto em Cy, “Juliana“, 1968

219 Dorival Caymmi, “Vou Ver Juliana”, 1972

220 Cynara e Cybele, “Anjo da Noite” (Dorival Caymmi-Danilo Caymmi), 1968

221 Jussara Silveira, “O Anjo da Noite” (Dorival Caymmi-Danilo Caymmi), 1998

222 MPB 4, “Eu Cheguei Lá“, 1971

223 Dorival Caymmi, “Eu Cheguei Lá”, 1972

224 Dorival Caymmi, “Santa Clara Clareou”, 1972

225 Dorival Caymmi, “Dona Chica (Francisca Santos das Flores)“, 1972

226 Zé Ramalho e Sivuca, “Dona Chica (Francisca Santos das Flores)”, 1993

Caymmi e a oração de Mãe Menininha

227 Dorival Caymmi, “Canto de Nanã“, 1972

228 MPB 4, “Canto de Nanã”, 1972

229 Dorival Caymmi, “Oração de Mãe Menininha“, 1972

230 Gal Costa e Maria Bethânia, “Oração de Mãe Menininha”, 1972

231 Osmar Milito, “Oração de Mãe Menininha”, 1974

232 Dona Ivone Lara, “Oração de Mãe Menininha”, 1993

233 Dorival Caymmi, “Itapoan“, 1972

234 Dorival Caymmi, “Canto de Obá“, 1972

235 Quarteto em Cy e Dorival Caymmi, “Canto de Obá”, 1972

236 Alcione, “Canto de Obá”, 1993

237 João Donato, “Cala Boca Menino“, 1973

238 Nana Caymmi, “Cala Boca Menino”, 1973

239 Karnak e Tom Zé, “Cala a Boca Menina”, 1995

240 Seu Jorge e Almaz, “Cala Boca, Menino”, 2010

241 Daúde, “Cala Boca, Menino”, 2014

242 Juçara Marçal e Russo Passapusso, “Cala Boca Menino”, 2014

243 Toquinho, “Na Cancela“, 1974

244 Gal Costa, “Modinha para Gabriela” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 1975

245 Renato Braz, “Modinha para Gabriela” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2017

Quarteto em Cy canta a inédita “Horas” para a novela Gabriela (1975)

246 Jussara Silveira, “Horas”, 1998 (original 1975)

247 Dorival Caymmi, “Retirantes”, 1975

248 Renato Braz, “Assum Preto/ Retirantes” (Luiz Gonzaga-Humberto Teixeira/ Dorival Caymmi), 1997

249 Nana Caymmi e Dorival Caymmi, “Milagre”, 1977

250 João Gilberto, Caetano Veloso e Gilberto Gil, “Milagre”, 1981

251 Grupo Fundo de Quintal, “Milagre”, 1990

252 Tom Jobim, “Milagre”, 1993

Cantiga de Cego“, gravada por Caymmi para a novela Terras do Sem Fim (1981)

253 Nana Caymmi e Danilo Caymmi, “Cantiga de Cego” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2013 (original 1981)

Em seu último álbum solo, Caymmi apresenta “Sargaço Mar“, em 1985

254 Dori Caymmi, “Sargaço Mar”, 1993 (original 1985)

255 Alice Caymmi, “Sargaço Mar”, 2012

256 Arrigo Barnabé e Negro Leo, “Sargaço Mar”, 2023

Também do último álbum solo, “A Mãe d’Água e a Menina“, 1985

257 Dorival Caymmi, Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “A Mãe d’Água e a Menina”, 1987

258 Nana Caymmi, “Canção Antiga“, 1986

259 Danilo Caymmi, “Velhas Estórias” (Dorival Caymmi-Danilo Caymmi), 1986

260 Dorival Caymmi, “Severo do Pão”, 1987

261 Francis Hime e Olivia Hime, “Balada do Rei das Sereias” (Dorival Caymmi-Manuel Bandeira), 1993 (original 1986, Olivia Hime)

262 Joyce Moreno, “Modinha para Teresa Batista” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 1993 (original 1992, Simone Moreno)

“Vamos Falar de Tereza” (1992), com Dorival e Danilo Caymmi, na trilha da série Tereza Batista

263 Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “Modinha para Teresa Batista/ Vamos Falar de Teresa” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2013

264 Tom Jobim e Dorival Caymmi, “Maricotinha”, 1994

265 Maria Bethânia, “Maricotinha”, 2001

266 Dori Caymmi, “Acaçá”, 1997

267 Gal Costa, “Caminhos do Mar” (Dorival Caymmi-Dudu Falcão), 2001

268 Dominguinhos, “Caminhos do Mar”, (Dorival Caymmi-Dudu Falcão), 2001

269 Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “Sereia/ Rainha do Mar”, 2013

(*) Todas as composições são de Dorival Caymmi, exceto onde indicado.

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