A produtora Joelma Gonzaga, que é cotada para assumir a Secretaria do Audiovisual

A produtora de cinema Joelma de Oliveira Gonzaga, Head de Produção da Maria Farinha Filmes, é cotada para assumir a Secretaria do Audiovisual do novo Ministério da Cultura de Margareth Menezes. O setor do audiovisual se tornou estratégico para a nova gestão, que começa nesta segunda-feira, devido ao volume de recursos disponíveis para a produção, distribuição, exibição e comercialização que estará disponível em 2023, contando com o dinheiro da Lei Paulo Gustavo (2,8 bilhões de reais só para o cinema).

A Maria Farinha Filmes existe há 13 anos, e a produtora mantém foco na equidade de gênero e na transformação social. Há uma década, mantém mais de 90% da equipe fixa formada por mulheres, além de ter a maioria dos projetos dirigida e produzida por mulheres. A empresa é credenciada pelo Sistema B, signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, da sigla em inglês, Women’s Empowerment Principles), e já foi premiada nas duas iniciativas.  É, ainda, a primeira produtora da América Latina a fazer parte do Pacto Global da ONU, assim como é a primeira da região a receber o certificado B Corp.

A produtora tem larga experiência. Desenvolveu projetos como O Começo da Vida 2 (2020), Um Crime entre Nós (2020), Eleitas (2020), Aruanas (2019/2021), Nunca Me Sonharam (2017), O Começo da Vida 1 (2016), Jovens Inventores (2015), Tarja Branca (2014), Muito Além do Peso (2012), entre outros. Joelma ainda trabalhou para projetos da produtora de Emicida, a Laboratório Fantasma, como O Enigma da Energia Escura. Também produziu série exclusiva do YouTube, O Som do Rio, com Val Munduruku, ativista indígena, e Maria Gadú, cantora, compositora e ativista socioambiental, filmada no Rio Tapajós.

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