Jair Bolsonaro e seu candidato a mini me, o secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, o PM André Porciúncula

O governo federal nomeou hoje como Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura substituto o advogado Lucas Jordão Cunha, que defende em inúmeros processos judiciais o vereador Alexandre Aleluia (DEM-BA), de Salvador. Aleluia é o candidato de Bolsonaro ao governo da Bahia em 2022 e é amigo de um dos filhos do presidente, Eduardo Bolsonaro (os dois já têm feito campanha antecipada em municípios baianos).

Lucas Jordão Cunha assumirá na ausência do atual titular, o ex-policial militar também da Bahia, André Porciúncula, de quem já era chefe de gabinete. Porciúncula também foi indicado ao cargo por Alexandre Aleluia, de quem foi sócio em uma empresa de segurança privada, e por quem foi condecorado com uma medalha em 2017 na Câmara de Vereadores de Salvador. Ele deverá ganhar R$ 14 mil reais mensais no cargo.

Com a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) esvaziada, implodindo o banco de pareceristas e com poderes de decidir sozinho os projetos que poderão pleitear incentivo na iniciativa privada, Porciúncula (que na semana passada foi nomeado substituto de Mário Frias como Secretário Especial de Cultura) se tornou responsável pelo maior recuo da Lei Rouanet em mais de 20 anos. Olavista de discurso messiânico e comportamento agressivo, conseguiu proximidade com os filhos do presidente e não fala com a “extrema imprensa”, como chama todos os veículos de comunicação que não são aliados ou que são independentes.

Alexandre Aleluia, na verdade, é o que sobrou para Bolsonaro na Bahia. O virtual candidato do governo na Bahia não conseguiu nem sequer se eleger deputado estadual em 2018, e tinha planos de seguir tentando. Mas, como se coloca como pitbull de ataque ao governo de Rui Costa, foi recrutado para a eleição pelo bolsonarismo – ainda tenta trocar de partido para que isso se efetive.

 

 

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