terça-feira, março 19, 2024
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Canção de protesto

Elza Soares contra os homens

Os versos são de Vinicius de Moraes, o poetinha ex-diplomata que nunca chegou a ser o mais progressista dos brasileiros. A música é de Baden Powell, que no final da vida extirpou a palavra "saravá" de suas canções e substituiu os antigos cantos de candomblé pela religião evangélica. Transtornado por Elza Soares, o "Canto de Ossanha" (1966) de Baden e Vinicius constituiu-se, para boas entendedoras,...

O sertão está virando mar

"Vou contar uma história, na verdade é imaginação/ abra bem os seus ólho pra enxergar com atenção." A história musical pode ser recontada hoje, quase 50 anos mais tarde, no primeiro relançamento em CD da trilha sonora do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, do cineasta baiano Glauber Rocha (1939-1981). Editada originalmente pela efêmera gravadora Forma, a trilha luxuosa era dita...

Vamos brincar de protestar?

Para acompanhar o editorial "Música, jornalismo & política", um guia para a famigerada canção brasileira de protesto (ou não), de 1965 até os dias atuais. Por favor, pare agora! from farofafabr on 8tracks Radio. 1. Roberto Carlos, "Quero Que Vá Tudo pro Inferno" (1965) - o não-protesto: "Quero que você me aqueça nesse inverno/ e que tudo mais vá pro inferno". 2. Chico Buarque,...

Músicas para protestar em casa

Novos Baianos, Jorge Ben (foto), Mula Manca & A Fabulosa Figura, Jackson do Pandeiro, Daniela Mercury, Academia da Berlinda e um punhado de bambas, para quem não quer ir à rua.   Praia e sol, Maracanã, futebol. Copa das Confederações. Sol, chuva, casamento de viúva. Inverno brasileiro. Cabelo ao vento, gente jovem reunida. Protesto, pra que protesto, se ela não me...

Quando o B da MPB era maiúsculo na TV

A edição das caixas de CDs "Festivais da Canção" coloca a nu o modo como a televisão forjou a "música popular brasileira" moderna e em seguida a destruiu.       Era uma vez um país arbitrário que moldava sua identidade assistindo a festivais da canção pela televisão. O país era o Brasil das décadas de 1960 e 1970, que vivia...

(Re)Ouvindo MPB 4

O texto de Bia Abramo sobre a morte de Magro, somado às conversas de Twitter com Bia, Walter Hupsel e outros compadres, assanhou por aqui a saudade de ouvir MPB 4. É o velho e deletério vício de sempre: só nos damos conta do quanto gostamos de alguém quando o perdemos. Em contraponto a Hupsel, no Twitter, Bia e eu...