O documentário Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, em cartaz nos cinemas a partir do dia 25 de abril, se desenvolve no ritmo do protagonista, mansamente, sem pressa e à base de alguns mergulhos profundos na existência do cantor e compositor baiano nascido em 1914 e morto em 2008, aos 94 anos. Dorival fala abundantemente, em imagens em grande parte inéditas, colhidas na casa de Tom Jobim ou retiradas de filmagens realizadas dez anos antes de sua morte e em seu aniversário de 88 anos.
Dirigido por Daniela Broitman (de Marcelo Yuka no Caminho das Setas, 2010), o filme ostenta uma sensibilidade feminina, o que vem a calhar ao focalizado, caracterizado diversas vezes como um “homem feminino”, por ele próprio e por outros personagens que aparecem em depoimentos sobre Caymmi. Entre esses, ficam em primeiro plano os discípulos Caetano Veloso e Gilberto Gil, por vezes em reiterações excessivas (em especial no caso do segundo). Em segundo plano aparecem os filhos Nana, Dori e Danilo, esses em saborosas histórias de bastidor.
Caetano parece oferecer diretriz para o rumo do documentário, ao falar sobre a prosódia e a entonação de Caymmi nas canções e ao descrever a iluminação, a epifania em certos trechos caymmianos, como “o bem do mar é o mar, é o mar, é o mar”, de “O Bem do Mar” (1954). Daniela segue esse pulso, criando belos encadeamentos, como aquele em que Caymmi descreve Carmen Miranda e o filme se prepara, sem pressa, para a epifania mostrar Carmen em movimento.
A diretora usa o mesmo método para apresentar Stella Caymmi, esposa de Dorival, que morreu 11 dias depois dele. Fotos estáticas (por exemplo, uma em que ele aparece compondo e ela, ao lado, tricotando) salpicam o filme, mas Stella só aparece em movimento uma vez, já ao final do filme. É um modo sutil de a diretora abordar o mundo machista em que Caymmi habitou, povoado, por exemplo, pela interdição de que Stella prosseguisse como cantora após o casamento e pelo rompimento de sete anos com a filha Nana quando ela se separou do primeiro marido. “Para ele, lugar de mulher era ao lado do marido”, explica Nana.
Um Homem de Afetos até a geração atual de caymmis, entrevistando o neto Gabriel, artista gráfico e filho de Danilo com a compositora Ana Terra (também bastante presente nos depoimentos). Ficam faltando a imagem e a fala de neta mais conhecida, a cantora e compositora Alice Caymmi, filha de Danilo com a cantora Simone Caymmi (que integrou o grupo de vocalistas femininas de Tom Jobim).
Faz falta o contraste de uma família que produziu homens circunspectos como Dorival, Dori e Danilo e mulheres rebeldes e desbocadas como Nana e Alice, essa última presente no cenário musical atual com performance exuberante, cabelos coloridos e parcerias ultrapop com a estrela Pabllo Vittar e o veterano Michael Sullivan. Apesar da discrição (digamos assim) de Stella, o “homem feminino” (mas machista conforme seu tempo) originou descendência feminina forte, o que também deve dizer bastante sobre as propaladas suavidade e mansidão de Caymmi.
Assuntos densos aparecem como anedotas pelas bocas dos vários caymmis, e pelas frestas os filhos insinuam fofocas como um caso afetivo entre Dorival e Carmen, ou então contam que Stella exigia para si os direitos autorais de músicas de musa como “Rosa Morena” (1942), “Dora” (1945) e “Marina” (1947). Nana cantarola “Não Tem Solução” (1950), e o pano de fundo explosivo da canção fica evidente. Noutro momento, Dori descreve a relação dos artistas da chamada era de ouro com os que vieram depois: “Acredito que a geração de meu pai quando a nossa geração apareceu. Apareceram Chico Buarque, Caetano, Gil, Elis Regina, Jair Rodrigues, Maria Bethânia, Gal Costa. Era uma infinidade de artistas, com várias direções e filosofias musicais”.
A decisão de centrar depoimentos e histórias no círculo íntimo dos Caymmi e em apenas dois herdeiros tropicalistas confere ao filme a impressão de ser preguiçoso à maneira de Dorival Caymmi. Mas, na base da sutileza, da diplomacia e da linguagem de fresta, o documentário de Daniela Broitman conta mais do que parece contar.
Dorival Caymmi, uma história
Dorival Caymmi, Carmen Miranda, a Bahia e o mar
1 Carmen Miranda e Dorival Caymmi, “O Que É Que a Baiana Tem?“, 1939
2 Dorival Caymmi, “O Que É Que a Baiana Tem”, 1960
3 Lana Bittencourt, “O Que É Que a Baiana Tem?”, 1962
4 Clara Nunes, “O Que É Que a Baiana Tem”, 1974
5 Margareth Menezes, “O Que É Que a Baiana Tem?”, 1993
6 Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, “O Que É Que a Baiana Tem”, 2014
7 Carmen Miranda e Dorival Caymmi, “A Preta do Acarajé“, 1939
8 Dorival Caymmi, “A Preta do Acarajé”, 1972
9 Gal Costa, “A Preta do Acarajé”, 1979
10 Carmen Miranda e Dorival Caymmi, “Roda Pião“, 1939
11 Dorival Caymmi, “Roda Pião”, 1957
12 Meninos do Pelô e Caetano Veloso, “Roda Pião”, 1993
13 Dorival Caymmi, “Rainha do Mar”, 1972
14 Gal Costa, “Rainha do Mar”, 1976
15 Dorival Caymmi, “Promessa de Pescador”, 1957
16 Dorival Caymmi, “Promessa de Pescador”, 1972
17 Sergio Mendes & Brasil ’77, “Promessa de Pescador”, 1972
18 Bando da Lua, “Samba da Minha Terra“, 1940
19 Dorival Caymmi, “Samba da Minha Terra”, 1957
20 Lúcio Alves, “Samba da Minha Terra”, 1960
21 João Gilberto, “Samba da Minha Terra”, 1961
22 The Paul Winter Sextet, “The Spell of the Samba (Samba da Minha Terra)”, 1962
23 Tamba Trio, “O Samba da Minha Terra”, 1963
24 Jon Hendricks, “Samba of My Land (Samba da Minha Terra)” (Dorival Caymmi-Jon Hendricks), 1963
25 Rosinha de Valença, “Samba da Minha Terra”, 1971
26 Novos Baianos, “Samba da Minha Terra”, 1973
27 Nó em Pingo d’Água, “O Samba da Minha Terra”, 2016
28 Dorival Caymmi, “Navio Negreiro” (J. Piedade-Sá Roris-Alcyr Pires Vermelho), 1940
29 Dorival Caymmi, “Noite de Temporal”, 1959
30 Angela Maria, “Noite de Temporal”, 1970
31 Paulo Moura e Ociladocê, “Noite de Temporal”, 1991
32 Arícia Mess, “Noite de Temporal”, 2021
33 Trio Surdina, “O Mar”, 1953
34 Dorival Caymmi, “O Mar”, 1954
35 Vanguart, “O Mar”, 2009
36 Carmen Miranda, “O Dengo Que a Nega Tem“, 1941
37 Dorival Caymmi, “O Dengo Que a Nega Tem”, 1960
38 Zezé Motta, “O Dengo Que a Nega Tem”, 1980
39 Anjos do Inferno, “Você Já Foi à Bahia?“, 1941
40 Bola Sete, “Você Já Foi à Bahia?”, 1959
41 Astrud Gilberto e Walter Wanderley, “Você Já Foi à Bahia?”, 1967
42 Dorival Caymmi, “Essa Nega Fulô” (Oswaldo Santiago-Jorge Lima), 1941
43 Dorival Caymmi, “Balaio Grande” (Dorival Caymmi-Oswaldo Santiago), 1941
44 Dorival Caymmi, “É Doce Morrer no Mar” (Jorge Amado-Dorival Caymmi), 1954
45 Clara Nunes, “É Doce Morrer no Mar”, 1973
46 Cesaria Evora e Marisa Monte, “É Doce Morrer no Mar” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2000
47 Dorival Caymmi, “A Jangada Voltou Só”, 1954
48 Elomar, “A Jangada Voltou Só”, 1993
49 Anjos do Inferno, “Requebre Que Eu Dou um Doce“, 1941
50 Dorival Caymmi, “Requebre Que Eu Dou um Doce”, 1955
51 Walter Santos, “Requebra Que Eu Dou um Doce”, 1962
52 Anjos do Inferno, “Vatapá“, 1942
53 Dorival Caymmi, “Vatapá”, 1957
54 Gal Costa, “Vatapá”, 1976
55 João Bosco, “Vatapá”, 1995
56 Anjos do Inferno, “Rosa Morena“, 1943
57 Dorival Caymmi, “Rosa Morena”, 1955
58 João Gilberto, “Rosa Morena”, 1959
59 Elza Soares, “Rosa Morena”, 1963
60 Jon Hendricks, “Rosa Morena” (Dorival Caymmi-Jon Hendricks), 1963
61 Elis Regina, “Rosa Morena”, 1966
62 Os Pilantrocratas, “Rosa Morena”, 1969
63 Anjos do Inferno, “Tem Dó” (Dorival Caymmi-Antônio Almeida-Alberto Ribeiro-João de Barro), 1943 – a canção reaproveita versos de “Rainha do Mar”
64 Trio de Ouro, “Pescaria“, 1944
65 Dorival Caymmi, “Pescaria (Canoeiro)”, 1954
66 Milton Nascimento, “Pescaria (Canoeiro)/ O Mar É Meu Chão” (Dorival Caymmi/ Dori Caymmi-Nelson Motta), 1969
67 Claudette Soares, “Canoeiro”, 1970
68 Gal Costa, “Pescaria (Canoeiro)”, 1976
69 Anjos do Inferno, “Acontece Que Eu Sou Baiano“, 1944
70 Dorival Caymmi, “Acontece Que Eu Sou Baiano”, 1957
71 João Gilberto, “Acontece Que Eu Sou Baiano”, 2004
72 Anjos do Inferno, “Vestido de Bolero“, 1944
73 Dorival Caymmi, “Vestido de Bolero”, 1960
74 Nana Caymmi, “Vestido de Bolero”, 1973
75 Trio de Ouro, “Dora“, 1945
76 Anjos do Inferno, “Dora”, 1947
77 Dorival Caymmi, “Dora”, 1960
78 Os Tincoãs, “Dora”, 1975
79 Cássia Eller, “Dora”, 1993
80 Gilberto Gil e Milton Nascimento, “Dora”, 2000
81 Dorival Caymmi, “Peguei um ‘Ita’ no Norte“, 1945
82 João Donato e Seu Conjunto, “Peguei um Ita no Norte”, 1956
83 Waldick Soriano, “Peguei um Ita no Norte”, 1962
84 Carmélia Alves, “Peguei um Ita no Norte”, 1974
85 Gal Costa, “Peguei um ‘Ita’ no Norte”, 1976
86 Anjos do Inferno, “Doralice“, 1945
87 João Gilberto, “Doralice”, 1960
88 Stan Getz e João Gilberto, “Doralice”, 1964
89 Trio de Ouro, “História pro Sinhozinho”, 1945
90 Dorival Caymmi, “História pro Sinhozinho”, 1957
91 Zeca Pagodinho, “Tia Nastácia”, 2001
92 Dorival Caymmi, “A Vizinha do Lado”, 1960
93 Lúcio Alves, “A Vizinha do Lado”, 1960
94 Dorival Caymmi, “365 Igrejas”, 1957
95 Lana Bittencourt, “365 Igrejas”, 1962
96 Jorge Veiga, “O Que É Que Eu Dou?” (Dorival Caymmi-Antônio Almeida), 1947
97 Cyro Monteiro e Elizeth Cardoso, “O Que É Que Eu Dou?” (Dorival Caymmi-Antônio Almeida), 1966
98 Vicente Celestino, “Saudade” (Dorival Caymmi-Fernando Lobo), 1960
99 Nana Caymmi, “Saudade” (Dorival Caymmi-Fernando Lobo), 1975
Dorival Caymmi, Copacabana e o samba-canção
100 Dick Farney, “Marina”, 1947
101 Nelson Gonçalves, “Marina”, 1947
102 Dorival Caymmi, “Marina”, 1960
103 Wilson Simonal, “Marina”, 1965
104 Maria Bethânia, “Marina”, 1968
105 Gilberto Gil, “Marina”, 1979
106 Chico Buarque, “Marina”, 2014
107 Silva, “Marina”, 2015
108 Ivon Curi, “Lá Vem a Baiana”, 1954
109 Lúcio Alves, “Lá Vem a Baiana”, 1959
110 Novos Baianos, “Lá Vem a Baiana”, 1978
111 João Gilberto, “Lá Vem a Baiana”, 1994
112 Dorival Caymmi, “A Lenda do Abaeté”, 1954
113 Vanja Orico, “A Lenda do Abaeté”, 1955
114 Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano, “A Lenda do Abaeté”, 1962
115 Edu Lobo, “A Lenda do Abaeté”, 1993
116 Dorival Caymmi, “Saudades de Itapoan”, 1954
117 Caetano Veloso, “Coqueiro de Itapoã”, 1982
118 Dorival Caymmi, “Cantiga”, 1948
119 Dorival Caymmi, “Sodade Matadera”, 1972
120 Almir Sater, “Sodade Matadera”, 1993
121 Ivon Curi, “Adeus“, 1948
122 Dorival Caymmi, “Adeus”, 1960
123 Dorival Caymmi, “O Vento”, 1957
124 Gal Costa, “O Vento”, 1976
125 Milton Nascimento e Jobim Trio, “O Vento”, 2008
126 Duofel, “O Vento”, 2010
127 Dorival Caymmi, “Festa de Rua”, 1957
128 Gal Costa, “Festa de Rua”, 1976
129 Lúcio Alves, “Nunca Mais“, 1949
130 Elizeth Cardoso, “Nunca Mais”, 1954
131 Dorival Caymmi, “Nunca Mais”, 1955
132 Maria Bethânia, “Nunca Mais”, 1965
133 Aracy de Almeida, “Desde Ontem” (Dorival Caymmi-Fernando Lobo), 1949
134 Jean Sablon, “Por Quê?”, 1949
135 Wilson Simonal, “Não Tem Solução” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1970
136 Dick Farney, “Não Tem Solução” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1972
137 Tim Maia, “Não Tem Solução” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1993
138 Marisa (futura Marisa Gata Mansa), “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1959
139 Chico Buarque, “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1974
140 Angela Ro Ro, “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1984
141 João Gilberto, “Você Não Sabe Amar” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle-Hugo Lima), 1994
142 Lúcio Alves, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1951
143 Dorival Caymmi, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1955
144 Sylvia Telles, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1961
145 Zélia Duncan, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 2005
146 Caetano Veloso, “Sábado em Copacabana” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 2014
147 Dorival Caymmi, “Nem Eu“, 1952
148 Angela Maria, “Nem Eu”, 1953
149 Trio Surdina, “Nem Eu”, 1953
150 Lúcio Alves, “Nem Eu”, 1959
151 Gal Costa, “Nem Eu”, 1976
152 Alcides Gerardi, “E… Eu sem Maria…” (Dorival Caymmi-Alcyr Pires Vermelho), 1952
153 Dorival Caymmi, “Tão Só” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1953
154 Dorival Caymmi, “João Valentão“, 1953
155 Angela Maria, “João Valentão”, 1958
156 Elis Regina, “João Valentão”, 1965
157 Aracy de Almeida, “Quem Vem pra Beira do Mar“, 1954
158 Dorival Caymmi, “Quem Vem pra Beira do Mar”, 1954
159 Adriana Calcanhotto e Dorival Caymmi, “Quem Vem pra Beira do Mar”, 1998
160 Dorival Caymmi, “O ‘Bem’ do Mar”, 1954
161 Gal Costa, “O Bem do Mar”, 1978
162 Hamilton de Holanda, “O Bem do Mar”, 2007
163 Dorival Caymmi, “Só Louco”, 1955
164 Nora Ney, “Só Louco”, 1956
165 Nana Caymmi, “Só Louco”, 1975
166 Gal Costa, “Só Louco”, 1976
167 Dorival Caymmi, “Maracangalha”, 1956
168 Bienvenido Granda, “Maracangalha”, 1958
169 Cauby Peixoto, “I Go (Maracangalha)” (Dorival Caymmi-versão Cauby Peixoto-Rudolph Percoco), 1959
170 Les Baxter, “Maracangalha”, 1960
171 A Cor do Som, “Maracangalha”, 1980
172 Joyce Moreno, “Maracangalha”, 2017
173 Dorival Caymmi, “Fiz uma Viagem”, 1956
174 Xangai, “Fiz uma Viagem”, 1993
175 Inezita Barroso e Roberto Corrêa, “Fiz uma Viagem”, 1996
176 Paula Lima, “Valerá a Pena” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 2003
Caymmi e a bossa nova
177 Dorival Caymmi, “Saudade da Bahia“, 1957
178 Marlene, “Saudade da Bahia”, 1957
179 Nora Ney, “Saudade da Bahia”, 1957
180 João Gilberto, “Saudade da Bahia”, 1961
181 Luiz Bonfá, “Saudade da Bahia”, 1962
182 Jon Hendricks, “Longing for Bahia (Saudade da Bahia)” (Dorival Caymmi-Jon Hendricks), 1963
183 Dorival Caymmi e Tom Jobim, “Saudade da Bahia”, 1964
184 Baden Powell, “Saudade da Bahia”, 1964
185 Elza Soares e Wilson das Neves, “Saudade da Bahia”, 1968
186 Caetano Veloso, “Saudade da Bahia”, 2014
187 Dorival Caymmi, “Acalanto“, 1957
188 Dorival Caymmi e Nana Caymmi, “Acalanto”, 1960
189 Roberto Carlos, “Acalanto”, 1972
190 Dorival Caymmi, “História de Pescadores“, 1957
191 Nara Leão, “Suite dos Pescadores”, 1965
192 Dorival Caymmi, “Canção da Partida”, 1973
193 Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “Canção da Partida”, 2014
194 Dorival Caymmi, “Temporal”, 1973
195 Stella Caymmi, “Canção da Noiva”, 1964
196 Tom Zé, “Funeral (Velório)”, 1993
197 Dorival Caymmi, “Dois de Fevereiro“, 1957
198 Dorival Caymmi, “Dois de Fevereiro”, 1959
199 Maria Bethânia, “Dois de Fevereiro”, 1969
200 Gal Costa, “Dois de Fevereiro”, 1976
201 Dorival Caymmi, “Inquietação” (Ary Barroso), 1958 (original Silvio Caldas, 1935)
202 Dorival Caymmi, “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), 1958 (original Carmen Miranda, 1938)
203 Dorival Caymmi, “Eu Não Tenho Onde Morar”, 1960
204 Walter Wanderley, “Eu Não Tenho Onde Morar”, 1962
205 Dorival Caymmi, “São Salvador”, 1960
206 Gal Costa, “São Salvador”, 1976
207 Sylvia Telles, “Rua Deserta” (Dorival Caymmi-Carlos Guinle), 1963
208 Dorival Caymmi, “…Das Rosas“, 1964
209 Andy Williams, “…And Roses and Roses” (Ray Gilbert-Dorival Caymmi), 1965
210 Astrud Gilberto, “And Roses and Roses” (Ray Gilbert-Dorival Caymmi), 1965
211 Nana Caymmi e Dorival Caymmi, “Inútil Paisagem” (Tom Jobim-Aloysio de Olieira), 1964
212 Nara Leão, “Morena do Mar“, 1967
213 Dorival Caymmi, “Morena do Mar”, 1972
214 Clara Nunes, “Morena do Mar/ Puxada da Rede do Xaréu” (Dorival Caymmi/ Maria Rosita Salgado Góes), 1972
215 Quartabê, “Morena do Mar”, 2018
216 Quarteto em Cy e Dorival Caymmi, “Aruanda/ Adalgisa” (Carlos Lyra-Geraldo Vandré/ Dorival Caymmi), 1965
217 Jussara Silveira, “Adalgisa”, 1998 (original 1967)
218 Quarteto em Cy, “Juliana“, 1968
219 Dorival Caymmi, “Vou Ver Juliana”, 1972
220 Cynara e Cybele, “Anjo da Noite” (Dorival Caymmi-Danilo Caymmi), 1968
221 Jussara Silveira, “O Anjo da Noite” (Dorival Caymmi-Danilo Caymmi), 1998
222 MPB 4, “Eu Cheguei Lá“, 1971
223 Dorival Caymmi, “Eu Cheguei Lá”, 1972
224 Dorival Caymmi, “Santa Clara Clareou”, 1972
225 Dorival Caymmi, “Dona Chica (Francisca Santos das Flores)“, 1972
226 Zé Ramalho e Sivuca, “Dona Chica (Francisca Santos das Flores)”, 1993
Caymmi e a oração de Mãe Menininha
227 Dorival Caymmi, “Canto de Nanã“, 1972
228 MPB 4, “Canto de Nanã”, 1972
229 Dorival Caymmi, “Oração de Mãe Menininha“, 1972
230 Gal Costa e Maria Bethânia, “Oração de Mãe Menininha”, 1972
231 Osmar Milito, “Oração de Mãe Menininha”, 1974
232 Dona Ivone Lara, “Oração de Mãe Menininha”, 1993
233 Dorival Caymmi, “Itapoan“, 1972
234 Dorival Caymmi, “Canto de Obá“, 1972
235 Quarteto em Cy e Dorival Caymmi, “Canto de Obá”, 1972
236 Alcione, “Canto de Obá”, 1993
237 João Donato, “Cala Boca Menino“, 1973
238 Nana Caymmi, “Cala Boca Menino”, 1973
239 Karnak e Tom Zé, “Cala a Boca Menina”, 1995
240 Seu Jorge e Almaz, “Cala Boca, Menino”, 2010
241 Daúde, “Cala Boca, Menino”, 2014
242 Juçara Marçal e Russo Passapusso, “Cala Boca Menino”, 2014
243 Toquinho, “Na Cancela“, 1974
244 Gal Costa, “Modinha para Gabriela” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 1975
245 Renato Braz, “Modinha para Gabriela” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2017
246 Jussara Silveira, “Horas”, 1998 (original 1975)
247 Dorival Caymmi, “Retirantes”, 1975
248 Renato Braz, “Assum Preto/ Retirantes” (Luiz Gonzaga-Humberto Teixeira/ Dorival Caymmi), 1997
249 Nana Caymmi e Dorival Caymmi, “Milagre”, 1977
250 João Gilberto, Caetano Veloso e Gilberto Gil, “Milagre”, 1981
251 Grupo Fundo de Quintal, “Milagre”, 1990
252 Tom Jobim, “Milagre”, 1993
253 Nana Caymmi e Danilo Caymmi, “Cantiga de Cego” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2013 (original 1981)
254 Dori Caymmi, “Sargaço Mar”, 1993 (original 1985)
255 Alice Caymmi, “Sargaço Mar”, 2012
256 Arrigo Barnabé e Negro Leo, “Sargaço Mar”, 2023
257 Dorival Caymmi, Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “A Mãe d’Água e a Menina”, 1987
258 Nana Caymmi, “Canção Antiga“, 1986
259 Danilo Caymmi, “Velhas Estórias” (Dorival Caymmi-Danilo Caymmi), 1986
260 Dorival Caymmi, “Severo do Pão”, 1987
261 Francis Hime e Olivia Hime, “Balada do Rei das Sereias” (Dorival Caymmi-Manuel Bandeira), 1993 (original 1986, Olivia Hime)
262 Joyce Moreno, “Modinha para Teresa Batista” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 1993 (original 1992, Simone Moreno)
263 Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “Modinha para Teresa Batista/ Vamos Falar de Teresa” (Dorival Caymmi-Jorge Amado), 2013
264 Tom Jobim e Dorival Caymmi, “Maricotinha”, 1994
265 Maria Bethânia, “Maricotinha”, 2001
266 Dori Caymmi, “Acaçá”, 1997
267 Gal Costa, “Caminhos do Mar” (Dorival Caymmi-Dudu Falcão), 2001
268 Dominguinhos, “Caminhos do Mar”, (Dorival Caymmi-Dudu Falcão), 2001
269 Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi, “Sereia/ Rainha do Mar”, 2013
(*) Todas as composições são de Dorival Caymmi, exceto onde indicado.