Bárbara Eugênia é a segunda convidada do novo disco de Marcos Magah

0
661
As coisas mais lindas do mundo. Single. Capa. Reprodução
As coisas mais lindas do mundo. Single. Capa. Reprodução

“O homem que virou circo” tem previsão de lançamento para 2023, com produção de Zeca Baleiro e Tuco Marcondes

Marcos Magah e Bárbara Eugênia são cultores da música romântica a que nos acostumamos chamar de brega.

Oriundo da cena punk que ajudou a consolidar em São Luís como membro da banda Amnésia, Magah lançou, em 2013, “Z de vingança”, seu álbum solo de estreia. À época, entrevistei-o (com o sociólogo Igor de Sousa) para o hoje extinto jornal mensal Vias de Fato, e cravamos, na manchete e no texto: “punk-lírico-bregadélico”.

Quase uma década se passou, Magah ganhou o troféu de melhor álbum no também extinto Prêmio Universidade FM em 2015, com “O inventário dos mortos ou zebra circular”, e em 2019 ouviu “Eu chamo de coragem” ser gravada por Zeca Baleiro, seu parceiro na composição, no álbum “O amor no caos – volume 2”.

Bárbara Eugênia foi responsável por certa reabilitação de Diana: ao regravar, em “É o que temos”, disco que lançou em 2013, o sucesso “Porque brigamos” (versão de Rossini Pinto para “I am, I said”, de Neil Diamond), atenções se voltaram à ex-esposa de Odair José – e é aí que as pontas começam a se unir. Magah faz dueto com o goiano em “Estação sem fim”, primeiro single de seu novo álbum, “O homem que virou circo”, com lançamento previsto para 2023.

Nesta sexta-feira (9), chega às plataformas de streaming o single “As coisas mais lindas do mundo”, parceria do poeta Celso Borges com Magah, que a canta em dueto com a carioca, que recentemente homenageou o potiguar Elino Julião (1936-2006), que teria completado 86 anos no último dia 13 de novembro – dele, Bárbara Eugênia regravou “Meu cofrinho de amor”.

Baleiro e Magah se reencontraram durante as gravações do documentário “Ventos que sopram Maranhão”, do cineasta Neto Borges – embora se conhecessem desde os anos 1980, quando Magah vivia a cena punk underground da ilha e Baleiro ainda fazia o circuito noturno dos bares, antes de se aventurar pelo eixo Rio-São Paulo e estrear no mercado fonográfico, os dois nunca haviam trabalhado juntos. Nos bastidores do filme, de que Baleiro é âncora e Magah um dos inúmeros personagens, surgiu a ideia de um disco de inéditas dele, com produção de Baleiro e Tuco Marcondes.

“Os dias se abrem como flores lá fora/ os dias se fecham longe de ti”, diz um trecho da letra da balada folk em que Marcos Magah e Bárbara Eugênia são acompanhados por eles: Tuco Marcondes (violão, guitarra, piano, baixo, programação de bateria e arranjo) e Zeca Baleiro (assovio).

*

Faça a pré-save do single:

PUBLICIDADE

DEIXE UMA REPOSTA

Por favor, deixe seu comentário
Por favor, entre seu nome