Detalhe de ornamento do Theatro Municipal de São Paulo

Ronaldo Bianchi, Naomy Schölling e Claudia Vacilian Mendes Cahali protocolaram hoje uma representação na Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público solicitando a suspensão ou a anulação do edital que escolherá a nova instituição que dirigirá o Theatro Municipal de São Paulo. Os termos do edital, definidos pela prefeitura de São Paulo (cujo prefeito, Bruno Covas, do PSDB, concorre à reeleição), foram abordados em reportagem do Farofafá na última sexta-feira, 25.

Na representação, os três alegam que o prazo dado para a apresentação de propostas, 20 dias, é demasiado exíguo e não permite a correta preparação de qualquer plano de trabalho; que a cifra envolvida, R$ 580 milhões, representa o maior contrato na área cultural do País e que escolher o administrador desses recursos em três semanas não é algo razoável na administração pública; e que o modelo de contratação já se mostrou falho nas duas ocasiões anteriores em que foi usado, com a detecção de irregularidades, entre outros argumentos

“Tememos, pelo açodamento da intenção, que o teatro seja entregue a despreparados”, afirmam, acrescentando que as irregularidades surgidas no último contrato até agora não foram enfrentadas pela Prefeitura. Ronaldo Bianchi é ex-secretário adjunto de Cultura de São Paulo e foi diretor da TV Cultura, do Museu de Arte Moderna e do Instituto Lina Bo Bardi, entre outras instituições; Naomy Schölling é candidata a vereadora pelo Partido Novo; Claudia Vacilian Mendes Cahali é arquiteta e urbanista, integra o Conselho Gestor do Parque Ibirapuera e é co-fundadora da Associação Viva Moema.

 

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