Bienal de São Paulo canta no escuro

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Neste sábado, o Pavilhão da Bienal de São Paulo recebe a performance A Maze in Grace, do sul-africano Neo Muyanga, com o coletivo Legítima Defesa e a artista Bianca Turner. O evento é simultâneao à abertura da exposição individual da artista peruana Ximena Garrido-Lecca.

A performance inédita de Neo Muyanga, em que um grande coro de vozes cantará uma composição autoral do artista, baseada na canção Amazing Grace, tida como um hino em diferentes partes da África. O Legítima Defesa é um grupo de artistas, atores e atrizes de ação poética e política. O grupo foi formado em 2015, a princípio por atrizes e atores negros que faziam parte do elenco de Exhibit B, do sul-africano Brett Bailey, que investigava a exploração na África colonial e pós-colonial, e foi contestado por movimentos negros do Brasil. Depois que o espetáculo foi cancelado os envolvidos decidiram, sob a direção de Eugênio Lima, idealizar como direito de resposta a performance poético-política Em Legítima Defesa, apresentada na MITsp 2016.

Com curadoria geral de Jacopo Crivelli Visconti e equipe curatorial composta por Paulo Miyada (curador adjunto) e Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez (curadores convidados), a 34ª Bienal de São Paulo é intitulada Faz escuro mas eu canto, verso do poeta amazonense Thiago de Mello (Barreirinha, 1926), e suas atividades começam justamente nesse sábado e espalham-se gradativamente pelo ano, apresentando mostras individuais das artistas Ximena Garrido-Lecca (que vive e trabalha entre Lima e a Cidade do México), a brasileira Clara Ianni e a estadunidense Deana Lawson, além de performances de autoria de Neo Muyanga, León Ferrari e Hélio Oiticica.

Peformance 34ª Bienal de São Paulo. 8 – fev, sábado, a partir das 9h.
Pavilhão da Bienal (Parque do Ibirapuera)

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