Gatos: do livro à galeria

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Uma das telas de Gatos. Reprodução
Uma das telas de Gatos. Reprodução
O artista visual Geraldo Frazão. Foto: divulgação
O artista visual Geraldo Frazão. Foto: divulgação

Radicado há mais de 20 anos em Londres o artista plástico Geraldo Frazão volta a expor em São Luís. Natural de Caxias/MA, ele inaugura nesta quinta-feira (28), às 19h, a exposição “Gatos”, composta por 22 telas, originalmente realizadas para ilustrar o livro de poemas homônimo de William Amorim e Roseana Murray, lançado este ano. No vernissage haverá uma performance inspirada na vida de Pina Bausch, uma de suas referências estéticas.

“Gatos” fica em cartaz até 9 de dezembro na Sala de Exposição do Condomínio Fecomércio (Av. dos Holandeses, Jardim Renascença II). A última exposição de Frazão em São Luís data do ano de sua mudança para a capital inglesa, 1997: “Em busca de uma imagem” teve como palco a Galeria Nagy Lages (atualmente Museu do Reggae do Maranhão, Rua da Estrela, Praia Grande).

Reprodução
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Após estudar pintura no Parque Lage, no Rio de Janeiro, Frazão estudou mixed media na Central Saint Martins, em Londres, tendo passado, também na Inglaterra, pelo Chelsea College of Art e pelo London College of Fashion, onde se formou em moda, o que lhe sustentou por boa parte da vida. Hoje, é artista plástico em tempo integral. “Tenho clientes e encomendas o suficiente pra viver”, revelou, em entrevista ao poeta Celso Borges.

Além das 18 telas em tamanho pequeno (15x11cm), as ilustrações originais do livro “Gatos”, a exposição traz ainda quatro trabalhos maiores (100x80cm), em que Frazão se vale de apropriações, fotografia digital, reinterpretação, mixed media, pintura, desenho e fotocópia, entre outras técnicas.

Entre suas referências no mundo das artes visuais ele destaca o pintor alemão Gerhard Richter e o russo Kazimir Malevich, além do avô fotógrafo. “É por causa dele que vejo a fotografia como meio na minha pintura. A emoção de vê-lo revelando uma fotografia foi uma das experiências mais lindas que vivenciei na infância”, relembrou.

Com entrada franca, “Gatos” pode ser visitada em horário comercial.

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