Nota do MinC contesta reportagem do FAROFAFÁ, mas Carta Aberta de servidores denuncia situação

O Ministério da Cultura enviou esta tarde uma nota de esclarecimento acerca da reportagem do FAROFAFÁ publicada nesta manhã de sexta-feira, 6, intitulada “MinC cogita fechar Centro Técnico Audiovisual por 4 meses e assusta o setor”. Segundo a Assessoria de Comunicação do ministério, a reportagem “está errada” e o MinC esclarece que não há nenhuma possibilidade de fechamento do Centro Técnico do Audiovisual (CTAV).

“Solicitamos, por gentileza, a correção da matéria e/ou a inclusão do posicionamento da pasta referente ao assunto.O Ministério da Cultura segue firme com o planejamento de manter o funcionamento da instituição, e os recursos para garantir suas atividades até o final de 2024 já estão assegurados. Quanto à reabertura prevista para o segundo semestre de 2025, seguimos com o cronograma original”.

A reportagem foi fundamentada em informações transmitidas por servidores e outras fontes ligadas ao audiovisual, ouvidas pelo FAROFAFÁ. Não houve, da parte do nosso site de cultura, nenhuma intenção de torcer por um quadro negativo no CTAv. Ocorre que as manifestações acerca da situação não se esgotaram nas conversas em off que motivaram a reportagem. Nesta mesma tarde de sexta, um grupo de servidores reunidos sob o nome de Salve o CTAv divulgou uma Carta Aberta à Sociedade, discorrendo sobre os fatos que motivaram a nossa reportagem e expondo a situação que foi diagnosticada nos últimos acontecimentos no centro audiovisual.

“Na última quarta-feira, dia 4 de setembro, a notícia da ordem de imediata redução e suspensão dos contratos vigentes do CTAv surpreeendeu toda a sociedade”, afirma o grupo. “As alterações, que teriam como motivo a necessidade de corte orçamentário, resultarão na demissão de dezenas de funcionários terceirizados, incluindo os de segurança e limpeza”, informa a Carta Aberta. “Tal medida, que significa o fechamento temporário do CTAv, pela ausência de condições de trabalho mesmo para os servidores, teria vigência durante o ano de 2024. O grupo Salve o CTAv informa em sua carta que as reduções orçamentárias já vêm ocorrendo desde o início do ano, fazendo com que a instituição funcione com condições mínimas de operacionalidade.