Em “Baião de Dois” Salomão Soares e Guegué Medeiros fazem releituras inspiradas de obras-primas

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"Baião de Dois". Capa. Reprodução
"Baião de Dois". Capa. Reprodução

O inspirado e emocionante Baião de Dois (2023), marca o encontro dos paraibanos Salomão Soares e Guegué Medeiros e seus respectivos instrumentos, um piano jazzy e uma zabumba forrozeira.

Álbum instrumental com releituras de temas em sua maioria bastante conhecidos, Baião de Dois é pautado por memórias afetivas – a música que os instrumentistas ouviam desde a infância na Paraíba natal – e pela liberdade e capacidade de improviso ao longo do repertório quase inteiramente assinado por compositores nordestinos.

Salomão Soares e Guegué Medeiros têm trabalhado com nomes como Vanessa Moreno e Toninho Ferragutti, com quem o primeiro já dividiu álbuns, Chico César e Xangai, com quem o segundo já gravou, entre inúmeros outros. Com respeitadas carreiras solo, Baião de Dois é seu primeiro álbum em duo.

No repertório, uma coleção de obras-primas. Em ordem: “Feira de Mangaio” (Sivuca/ Glorinha Gadelha), “13 de Dezembro” (Luiz Gonzaga), “Sete Anéis” (Egberto Gismonti), “Doidinho, Doidinho” (Dominguinhos/ Anastácia), “Neném Mulher” (Pinto do Acordeom), “Ponteio” (Edu Lobo/ Capinan), “Nilopolitano” (Dominguinhos) e “Paratodos” (Chico Buarque).

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Ouça Baião de Dois:

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