Furacão argentino

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Foto de Gisela Filc
Julia Ortiz e Lola, o duo Perotá Chingó

Perotá Chingó é um nome inventado. “Pero ta” foi tomado de um jeito de falar dos uruguaios, que usam essa expressão como um tipo de “muleta” de linguagem. “Hoy tuve um día de miércoles, pero ta…” Já a palavra “chingó” é uma conclamação de palco que a dupla de riot girls da Argentina, Julia Ortiz e Dolores Aguirre, diz no meio de uma canção. “Perotá Chingó! Tipo Hakuna matata!”, brincam as garotas.

A banda argentina Perotá Chingó desembarca nesta sexta, 25, na Audio, em São Paulo, com sua mistura de ritmos latinos que já conquistou o Brasil em pouco tempo – é sua sétima turnê pelo país, apesar de terem apenas dois discos, e os ingressos estão quase esgotados. Um fenômeno. Nessa formação que toca hoje, a banda é integrada, além do seu núcleo feminino (Lola e Julia) pelo percussionista Martín DaCosta e pelo pianista e baixista Andrés Villaveirán.

Sua turnê “TOCA Tour” precede um novo disco, que sai agora em novembro. Deste novo trabalho, que vem com batidas eletrônicas inéditas, estão lançadas Flor de Vida, Vértigo e Toca. A novidade é o single/clipe do tango Aurora, nas plataformas digitais desde o dia 11 de outubro.  Segundo a agência que divulga a banda, a popularidade surpreendente das garotas foi fruto de um trabalho espontâneo, sem publicidade ou estratégias de marketing. “Foram pioneiros na autogestão de um projeto musical e na sua relação direta com o público através das redes. As canções de Perotá Chingó ultrapassaram as fronteiras e chegaram aos ouvidos de grandes artistas como Lenine, Djavan, Chico César, Fernando Cabrera, Joss Stone, Anita Tijoux e Chambao, com quem compartilharam diversas experiências musicais”.

Perotá Chingó. Audio  (Av. Francisco Matarazzo 694), 22 horas. Pista: 100 reais e 60 reais. Mezanino: 120 reais e 70 reais.

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