Gal Costa, Criolo, Elza Soares, Pepeu, Elke Maravilha, Marcos Valle, Metá Metá, Otto e muito +++

A locomotiva já partiu, desabalada. Como temos falado aqui desde o primeiro dia, a Virada Cultural 2013 é um processo em construção. O blog-site do evento entrou em sua fase 2, incluiu a programação completa, ainda está instável e tem saído do ar intermitentemente, inclusive pela abundância de acessos.

Além das atrações esparsas que eu vinha comentando aqui nos últimos dias, hoje os vagões estão todos lotados, com mais de 900 atrações em 120 locais – tudo isso acontecerá no intervalo mais que finito de 24 horas. Hoje é dia de todo mundo – inclusive eu, inclusive você – mergulhar nos links ainda instáveis de programação e procurar lá dentro a sua cara, os seus desejos, os seus traçados de possíveis roteiros. A princípio pode parecer meio chato se você estiver acostumado(a) a ter o mingau já mastigado na boca, mas eu voto que é um exercício pra lá de divertido de fazer.

A programação, em minha modesta opinião, está espetacular. É desesperador pensar que, para mim, o cometa vai passar na duração de parcas 24 horas. Para mim? Não, para nós, paratodos (e o Chico Buarque, vem ou não vem?).

Mas voltemos ao segundo parágrafo. Já havíamos falado aqui de Racionais MC’s, Fundo de Quintal e Raça Negra, Daniela Mercury & Zimbo Trio, do elenco de artistas que revisarão suas obras-primas no Teatro Municipal. Já esboçamos papos sobre a Viradinha Cultural, o Sesc na rua e o cortejo de culturas tradicionais que abrirá o eventão.

Falta falar sobre um milhão de outras atrações. Entre tudo que estará na Virada 2013, há um mundaréu de nomes que ainda não citamos. Numa passada apressada de olhos pela programação: Gal Costa, Criolo, Elza Soares em show compartilhado com Gaby Amarantos, Metá Metá, o histórico pianista Laércio de Freitas, Marcos Valle, o dançador de rua Nelson Triunfo, o rapper pioneirísmo Pepeu e o rapper novíssimo Emicida, o cubano Eliades Ochoa, o norte-americano Lonnie Liston Smith, Izaías e Seus Chorões, o combo samba-rap Rappin’ Hood Futebol Clube, Elke Maravilha e Marisa Orth, Lia Sophia e Felipe Cordeiro, Gerônimo e Luiz Caldas, Rebeca Matta, a homenagem roqueira a Chorão, o reencontro entre o trio Azymuth e Hyldon, o Trio Virgulino, o Z’África Brasil

Nada consegui falar até agora sobre a ocupação do Mercadão Municipal (com choro 24 horas) e da rua 25 de Março (com Cabruêra, Otto, Céu, Vanguart, Mombojó, Lirinha, Ritmistas etc.). Sobre as pistas eletrônicas, a Disco Baby (discotecagem para crianças!) e o bailão de funk carioca (e paulista) na praça Alfredo Issa. Sobre artes visuais, teatro, cinema, literatura. Sobre os Gigantes do Ringue na praça da Sé e o acampamento noturno de pais e crianças no Centro Cultural São Paulo. Sobre os pacotes turísticos promocionais das companhias de viagens, para que brasileiros de todos os cantos possam vir visitar esta dura e doída e deliciosa São Paulo (você vem?).

Talvez eu, depois de tanto citar, não tenha citado ninguém que pertença aos seus campos de predileção. Há de ser porque não tenho tanta intimidade com o gênero preferido por você – aposto que, procurando, você vai achar. O caso, agora, é de “vambora lá pesquisar!” – é muito trabalho pela frente, paratodosnós. Bem-vindo(a)s aqui.

(Texto publicado originalmente no blog Virada Cultural, da Prefeitura de São Paulo)

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