não vou pro céu, mas já não vivo no chão

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Pílulas de crítica musical (?!?…) via Twitter, sobre “Não Vou pro Céu, mas Já Não Vivo no Chão” (MP,B/Universal, 2009), de João Bosco.

@pdralex “Teu sorriso é uma navalha/ Que abre o meu coração”, na nova “Navalha”, parceria outonal de João Bosco e Aldir Blanc.

@pdralex Depois na letra seguem umas coisas de “pregado na cruz”, “Cristo na Paixão”, bem diferente dos Bosco-Blanc dos anos 70…

@pdralex Bosco nunca para de ficar mais e mais maneirista. Mas, putz, que GRANDE músico/compositor/artista.

@pdralex Aí as letras do Carlos Rennó… Verborrágicas… Tristonho, o disco do Bosco (até a quinta faixa).

@pdralex Sob um tanto de pompa, estão bastante tristes também as letras do filho dele, Francisco Bosco.

@pdralex Em “Tanajura” reaparece (enfim!) a linha afro-índia de Bosco, sua mais impactante invenção nos anos 80. Letra quase humorada do Francisco.

@ ericosanjuan @pdralex Ainda bem que no CD novo do João Bosco limaram aqueles scats dele. Só ele se divertia fazendo aquilo.

@pdralex Mais Bosco e Blanc, “Mentiras de Verdade”: “Com a boca eu me despedi/ Minhas mãos desdisseram: não, não”. Outonal, e tristíssima…

@ pdralex…E aquele simbolismo bem Aldir Blanc: “Coleira de cetim/ Quero esquecer de mim”.

@ pdralex Em “Jimbo no Jazz”, o parceiro é o brabo Nei Lopes, mais Aldir Blanc que o próprio Blanc!

@ pdralex Letra 100% afro do Lopes: zanga, jongo, candango, fandango, tangolomango, quenga, sacurupemba, tunga, gago, banzo, piongo, mambo…

@ pdralex Aliás, alguns ápices da poesia simbolista hiper-realista Bosco-Blanc: “De Frente pro Crime”, “Caça à Raposa” (75), “O Rancho da Goiabada”…

@ pdralex …(76), “Tiro de Misericórdia”, “Linha de Passe” (77), “Comissão de Frente” (82)… Dona Elis deitou e rolou por ali…

@ mauriciostycer Crítica do novo CD de João Bosco em pílulas de 140 carac. Novidade de @pdralex

@ ericosanjuan @pdralex Só num disco de Bosco-Blanc o Paulinho da Viola diria o verso “soltar um barro”…

@ pdralex Aí Clementina gravou “Ingenuidade”, em 76, aí Roberto Ribeiro regravou (79), aí Dona Inah regravou (2004), aí Caetano transambou (2009)…

@ pdralex …Aí Bosco também regravou (2009). O autor é Serafim Adriano. Quem é Serafim Adriano?

@ laurose @pdralex Fora o violão do João Bosco não é Pedro? Cada dedo é um instrumento de escola de samba. Tenho uma teoria que ele e o Tavinho Moura

@ pdralex Tem um leve bafo pedófilo, essa “Ingenuidade”, não?

@ laurose@pdralex … mudaram o jeito de tocar violão no Brasil nos anos 70. Uma pena que ambos tenham se deslumbrado demais c/ a técnica.

@ laurose @pdralex Tavinho Moura não, Toninho Horta. Confundi os conterrâneos. Tavinho é muito bom pra se deslumbrar…

@ laurose @pdralex … mudaram o jeito de tocar violão no Brasil nos anos 70. Uma pena que ambos tenham se deslumbrado demais c/ a técnica.

@ pdralex “Sonho de Caramujo” termina o CD magistralmente, após uns cochilos. “Eu moro dentro da casca do meu violão” (boa definição pra MPB 2009?)…

@ pdralex Moral da história? Nenhuma..

@ gafieiras @pdralex um pouco sobre serafim adriano. http://migre.me/4eEB.

@ pdralex @laurose verdade, Lauro, violão fenomenal!!! Mas às vezes parece que ainda estamos naquelas de João Gilberto…

@ pdralex @mauriciostycer 🙂

@ pdralex @ericosanjuan Hahahaha! E tem gente que assusta com o linguajar, er, chulo de Bosco & Blanc, né?… Eles eram era Lula muito antes de Lula.

@ pdralex @laurose Faz sentido, sim.. Problema é que os caras (e a gente) envelhecem(os), né?…

@ pdralex @gafieiras Dafne, pelo pouco que se lê ali, Serafim parece sambista de linha popular (Agepê etc.), adotado por alguns emepebistas, né?

Apenas primeiras impressões a serem referendadas, ou não. Mas, pesquisa: você (ainda) ouve João Bosco?

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Editor de FAROFAFÁ, jornalista e crítico musical desde 1995, autor de "Tropicalismo - Decadência Bonita do Samba" (Boitempo, 2000) e "Como Dois e Dois São Cinco - Roberto Carlos (& Erasmo & Wanderléa)" (Boitempo, 2004)

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