abre a janela, vem ver como é lindo o luar

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agora consigo abrir a janela vermelha, mas não consigo publicar nada nela. para não esfriar o assunto, “subo” para cá o que tentei escrever acolá. quem quiser mandar telegrama, sugiro a caixa postal do outro blog, o moribrando, quero dizer, moribundo www.pedroalexandresanches.wordpress.com, ou então numa velha agência dos correios & telégrafos, pro pas@cartacapital.com.br (se alguém puder me orientar pra consertar a janela emperrada, agradeço sorridente). e vamos nós:

olá, juliano! (seríamos parentes afastados, perdidos?, haha.) fico honrado com seu comentário/aparição, essa questão dos “carroceiros, profissionais de limpeza de banheiro, garis e margaridas” é daquelas que marcam como ferro quente no lombo da gente (e talvez por isso a gente prefira fingir que eles são “invisíveis”, não é meio por aí?) – por isso mesmo, fascinante (e os “trabalhadores braçais” estão, com toda certeza, no topo da lista de minorias que eu esvoacei no tópico do “milk”. fico curioso de saber mais sobre suas pesquisas, se quiser compartilhar tamos nós aí!

ah, mais duas coisas: a) adorei a amplitude da sua lista de interesses!; b) a lista dos teus trabalhos/”empregos” também é de alto impacto para mim – me traz de volta à boca aquele gostinho (que quase sempre me acompanha) de que talvez a vida jornalística não esteja mesmo morando dentro das “grandes” redações…

cadu, merecia, ah, se merecia!, hahaha. por falar nisso, esses confrontos em forma de torta na cara, sapatada & parada gay não são radicalmente mais interessantes que aqueles de bomba, metralhadora etc.? e, por falar niss’outro, o obama anunciou que os eua se retirarão do iraque, não foi? aleluia, gretchen!

pois é, henrique, mas, sabe?, eu não vejo muitas diferenças de fato entre os eua e a gente, em relação a essas coisas, não (taí o presidente-operário, dando lição pro mundo, né?)… fico achando só que a gente é um pouco mais dorminhoco que eles – ou talvez nem seja mais…

e, sobre a meditabranda “folhona”, a maria victoria benevides produziu um texto-resposta à “folha”, que não está saindo na “folha”, mas sim na “carta capital” que chegou hoje às bancas. achei curiosa a resposta, bem pragmática, levantando umas razões bem práticas para a “folha” ter sido tão grosseira quanto foi.

aproveito e copio cá as três, três e meia razões compiladas pela victoria para explicar a “inacreditável estupidez” do jornalão:

“1. A combativa atuação do advogado Comparato para impedir que os torturadores permaneçam ‘anistiados’ (atenção: o caso será julgado em breve no STF!). 2. O insidioso revisionismo histórico, com certos acadêmicos, políticos e jornalistas, a quem não interessa a campanha pelo ‘Direito à Memória e à Verdade’. 3. A possível derrota eleitoral do esquema PSDB-DEM, em 2010. (Um quarto ponto fica para ‘divã de analista’: os termos da nota – não assinada – revelam raiva e rancor, extrapolando a mais elementar ética jornalística.)”

obs.: a íntegra do texto da benevides já está no site da “carta capital”:

‘ditabranda’ para quem?

a propósito: ei! eu já escrevi sobre o “direito a memória e à verdade” na “carta capital”!:

ossadas a céu aberto

mas infinitamente mais bem escrito e detalhado está aqui, ó:

direito à memória e à verdade

ricardo, pois é, pois é, pois é… (gracias pelo elogio!)

márcia w., a tua pergunta planta uma dúvida instantânea atrás da minha orelha, mas por enquanto eu juro que ouvi o milk dizendo no filme, ele em pessoa, que além de gay era judeu (alguém me confirma? ou me desmente?).

sobre o ponto do personalismo, eu concordo com você – nunca é muito saudável nós nos ancorarmos (muletarmos?) demais em figuras personalistas/paternalistas, tipo lulas, fidéis, bushes, hitlers, caês, né? eu só não costurei esse teu nó no meu tricô porque tava mais encafifado com os outros tantos nós listados no tópico.

sim, por supuesto!, milk = matogrosso!!! só desanimo quando o “nosso” milk fica vociferando por aí que “política é o fim”, justo ele que ajudou a construir a babel chamada brasília…

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