Sobre Mallu Magalhães.

P.S. em 24 de março. Copio abaixo e faço minhas as palavras que o Bernardo deixou registradas na caixa de comentários:

“Minha angústia com a Malu é a de ver uma refém da necessidade da gente (mídia, pensadores dos novos tempos) em achar uma ilustração brasileira pra umas ideias que a gente entende e compra antes de averiguar. Tipo fenômeno de internet, artista que amadurece em tempo real sob as câmeras, artista do quarto pro mundo, e outras mais.

Ao mesmo tempo, pouca gente se identifica com ela nesse sentido que você pescou bem: imaginar-se na pele dela aos 17 na frente de 800. E não são 800 quaisquer, curiosos, né? São 800 com uma opinião já pronta só esperando o ok do show ao vivo pra assinar embaixo.

Enfim, tá na chuva não vai sair seca, mas um pouco menos de crueldade da gente só faz bem, eu acho”.

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Editor de FAROFAFÁ, jornalista e crítico musical desde 1995, autor de "Tropicalismo - Decadência Bonita do Samba" (Boitempo, 2000) e "Como Dois e Dois São Cinco - Roberto Carlos (& Erasmo & Wanderléa)" (Boitempo, 2004)

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