A 5a Mostra de Cinema Chinês começa na sexta-feira, 4 de outubro, no Centro Cultural São Paulo, com uma mirada especial: serão contemplados apenas filmes inéditos dirigidos por mulheres chinesas, todos eles premiados em festivais asiáticos e europeus.
Segue abaixo uma descrição dos filmes selecionados, como oferecida pelo CCSP (a programação completa está aqui):
Lembre-Se de Mim, por Favor (2017), de Peng Xiaolian – Ao mudar-se para Xangai, uma atriz interiorana descobre a antiga coleção de filmes de seu colega de quarto e fica fascinada pela trajetória da atriz Huang Zongying. A partir daí, o filme narra, em paralelo, as vidas, os amores e as carreiras da aspirante a estrela de cinema e de seu grande ídolo, na mesma cidade, mas em eras muito distintas. Uma ode ao amor e à arte, por meio dos quais as personagens buscam dar sentido às suas vidas.
Flores Vermelhas e Folhas Verdes (2018), de Liu Miaomiao – No nordeste da China, onde vivem os muçulmanos, o jovem aldeão Gubo se vê dividindo o leito com a valorosa e bela Ashiyen, graças a um empenhado arranjo de sua família. Com o passar do tempo, o casal descobre segredos do passado um do outro, que os mais velhos haviam escondido deles.
Uma Cidade Chamada Macau (2019), de Li Shaohong – Ao fugir com o filho recém-nascido para longe do marido jogador, uma mulher tenta reconstruir sua vida em Macau. Com uma nova carreira e novos amores, ela acabará se vendo como peça de um jogo arriscado. O filme é baseado no romance homônimo da notória escritora Yan Geling, que também assina o roteiro, ao lado de Lu Wei e Chan Man-Keung.
Entrando na Cidade Proibida (2019), de Hu Mei – A trama se passa no século XVIII, quando uma trupe teatral do sul da China viaja até Pequim para as comemorações do aniversário do imperador. Na capital chinesa, a companhia acaba ajudando a criar o que hoje conhecemos como a Ópera de Pequim.
Viver e Morrer em Ordos (2013), de Ning Ying – Um honrado chefe de polícia de uma cidade da Mongólia Interior morre de maneira repentina. Tido como herói, as autoridades pedem a um jornalista que faça uma reportagem sobre ele. Ao resgatar a história dessa incorruptível figura, Viver e Morrer em Ordos disserta sobre a realidade por trás do crescimento econômico desenfreado da China nos últimos anos.
A Travessia (2019), de Bai Xue – Uma jovem estudante que sonha em viajar para o Japão se une a uma quadrilha de criminosos, valendo-se da identidade estudantil para contrabandear celulares entre Hong Kong e a China continental. Aos poucos, suas amizades e relações familiares vão se esfacelando, e ela começa a perder o controle de seu próprio cotidiano.
Um Primeiro Adeus (2018), de Wang Lina – A obra conta com pessoas reais representando seu próprio dia a dia. Concentra-se nos acontecimentos da infância de Isa, um garoto de uma aldeia uigur. Diante das dificuldades de saúde, pessoais e financeiras da família e dos vizinhos, ele deixa seus dias de serenidade para trás, vendo-se obrigado a se despedir das pessoas que mais ama.
Garotas Sempre Felizes (2018), de Yang Mingming – Tendo que dividir a mesma casa, mãe e filha vivem uma cruel batalha familiar, permeada de ressentimento e frustração. Quando já não conseguem mais suportar uma à outra, a ternura acaba por brotar do desespero. A vida contemporânea nas grandes cidades é aqui abordada sob um novo ponto de vista.
Três Aventuras de Brooke (2018), de Yuan Qing – Ao se deparar com um pneu furado durante uma viagem à Malásia, uma jovem chinesa passa a assumir três identidades diferentes, em três aventuras distintas. Que segredos estarão por trás dessas identidades? E o que a jornada lhe dará em troca?
A programação completa pode ser acessada em www.institutoconfucio.unesp.br.