foto: José Cordeiro/SPTuris 
Cansado de ir a shows num estacionamento que o povo chama de Arena Anhembi? Pois seus problemas (quase) acabaram: está a caminho a primeira arena de shows coberta de São Paulo, e é justamente no Anhembi. A empresa estatal São Paulo Turismo (SPTuris) da Prefeitura de São Paulo concluiu em julho o recebimento dos projetos e planos das empresas interessadas em “realizar estudos preliminares técnicos e de modelagem de projeto para a concepção, construção, implantação, manutenção, gestão e operação de uma Arena Multiuso coberta no Parque Anhembi”. Seis empresas se apresentaram.
Entre os interessados que vão apresentar projetos estão as empresas W/Torre (a mesma do Allianz Parque), a Time for Fun, a IMX, a Almeida & Fleury Consultoria Econômica (TetraArq Arquitetura), Fernandes Arquitetos e o pool formado por Moyses & Pires Sociedade de Advogados, Lagardere Ulimited do Brasil e BF Capital Assessoria.
A comissão especial de avaliação, que inclui Anna Luiza Fonseca, João Mihalik, Guilherme Tadeu Pontes Birello, Miquéias de Morais, José Marcos Miziara Filho, Sergio Lazzarini
Hilton Jun I. Haga, Agacir Paulo Bettanin e os convidados Victor Hugo Corrrea Costa e Fernando Henrique Gasperini, vai agora avaliar as propostas e os vencedores iniciarão os trabalhos.
A atual “Arena Anhembi” tem área de 23 mil m2 e pode receber até 27 mil pessoas (adaptada, obviamente, comporta até 50 mil). O local utiliza os banheiros fixos, bares, posto médico e salas de apoio do Sambódromo paulistano. Monsters of Rock, por exemplo, é quase sempre lá.
Não há pistas ainda de onde virá o dinheiro e quando começa essa obra, mas desde que fecharam o Pacaembu para shows médios, a situação da música para multidões na cidade era precária. O Allianz Parque é muito bacana, mas é caro para a maioria dos produtores e tem dupla personalidade: para os shows do final de ano, mandaram o Palmeiras jogar no Pacaembu. O futebol é segunda opção (até que o Verdão chegue às finais de alguma coisa).
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Jotabê Medeiros, paraibano de Sumé, é repórter de jornalismo cultural desde 1986 e escritor, autor de Belchior - Apenas um Rapaz Latino-Americano (Todavia, 2017), Raul Seixas - Não diga que a canção está perdida (Todavia, 2019) e Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha (Todavia, 2021)

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