de volta, fugitivo & refém do espírito madonnista.
um redator do la nacion matou a charada num comentário de internet:
“um show que faz o espectador desejar ter mais olhos ou poder colocar ‘pause’ para escutar e ver tudo, absorver o bombardeio único de imagens e depois continuar escutando, vendo, dançando”.
o bombardeio visual é frenético e madonna tem uma companhia de dança inteira ao seu lado, com a “ação” se desenrolando em diversas frentes, nos telões, nos palcos laterais, nos palcos que se desprendem do chão com macacos hidráulicos, nos solos dos músicos.
só um homem-mosca para ver tudo, e ainda assim não conseguiria ver tudo.
isso é sticky & sweet, o show da madonna.
na argentina, o crítico mais atento ficou dividido:sim, é fato que ela não canta de fato em alguns momentos, é playback (há quem diga que são gravações de apoio, que se usa para eventualidades, como uma falha do microfone).
não sei se faz muita diferença, pelo tipo de espetáculo que ela apresenta.
madonna nunca quis ser sarah vaughan, ela sabe que não sabe.
ela anda pelas cidades com um aparato de chefe de estado.
quando sai para passear, sai com três vans de seguranças.
ela vai no carro do meio.
quando pára no semáforo, os seguranças do último carro saem e cercam o carro dela.
deu trabalho, e duas madrugadas no sucre depois do trampo me deixaram meio bamba.
mas não acabou ainda.
entrementes, como diria uma fotonovela antiga, há refresco à vista.
scarlett pirihansson em pessoa neste fim de semana.
e frank miller, que mudou o jeito como eu passei a ler quadrinhos no início dos anos 80, quando li seu demolidor no gibi superaventuras marvel.
nada mais foi o mesmo.
vou tremer, vou tremer.

e

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1 COMENTÁRIO

  1. Caríssimo Jotabê,
    Não é terrível que alguém que não saiba cantar direito, não saiba dançar direito, não saiba representar direito, seja um fenômeno de massa? A questão eu creio nem seja gostou ou não dela, mas o que faz alguém cujo o talento parece ser este? Um fenõmeno que parece ditar ainda hj aos cinquenta anos, as regras do que está ou não em evidencia no mundo da cultura pop. E o pior é que eu gostaria de assistir ao show! Acho a alta tecnologia destes megaeventos interessante e até arriscaria uns passinhos, quem sabe?
    Abraço!

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