O prefeito de extrema direita de Marabá (PA), Toni Cunha (PL-PA), informou ontem que o governo Lula ordenou o cancelamento da contratação, por um milhão (e sem licitação), do show do cantor sertanejo Zezé Di Camargo para o réveillon 2025 da cidade paraense. A informação da contratação milionária de Zezé foi publicada pelo FAROFAFÁ na quarta, e o valor do contrato, além da circunstância (o cantor está no centro de uma polêmica de misoginia e intolerância política após vídeo divulgado durante a semana), repercutiu intensamente na grande imprensa – que, como de hábito, reluta em dar crédito à fonte da informação, mesmo quando faz “suítes” sem ter publicado a reportagem original que motivou o fato.
O prefeito bolsonarista de Marabá classificou de “perseguição política” o cancelamento da verba para o show, que provinha do orçamento do Ministério do Turismo. Toni Cunha, cuja gestão está envolta em controvérsias, afirmou que pretende manter o show com recursos municipais. Zezé Di Camargo publicou um vídeo carregado de misoginia e intolerância política contra as proprietárias do SBT, herdeiras do apresentador Silvio Santos. Segundo Zezé, sua motivação para o pronunciamento foi a presença do presidente Lula em cerimônia do SBT. A virulência do seu depoimento acabou causando uma série de interdições e reações em canais de TV.





