primeiras leituras

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hey, cowboys & cowgirls… vamos brincar um pouquinho de colocar alguns pingos em alguns iiiiiiiis?

é que fico aqui só matutando, matutando, matutando… que, ok, é perfeitamente viável (e até provável, no atual estado de coisas) que fiquemos acreditando que o mundo caiu, que o pt acabou, que o governo acabou, que o lula acabou, que o brasil acabou, que o mundo acabou… podemos até nos deprimir por isso tudo, mas… mas eu tenho uma perguntinha siiiiimples: a gente está comprando esse pacotão inteiro com base em quê? única e exclusivamente da leitura e interpretação do que é filtrado pela grande mídia, das globos e dos jornais? ou estamos compondo um painel mais amplo, completo, complexo, tentando entender os ooooutros laaaados das moedas?

quem aí tem dado uma escapulida rebelde para freqüentar também as páginas da velha esquerda e/ou as neo-páginas da mui livre imprensa virtual e/ou a grande reforma agrária virtual dos blogs (alô, eu!)? ou vamos ficar aí entupidos tão somente das visões que passam bem dentro dos neurônios de gigantes interesses de duas dezenas de grupos poderosos (mas não obrigatoriamente movidos por interesses brasileiros por excelência)?

não quero me intrometer, cada um acredita no que bem quiser. mas eu quero propor, “eu te proponho…”, umas leituras do lado b (sempre fiz isso na música, tenho gostado cada vez mais de aplicar o método no supermercado, no jornalismo, na política etc.). se discordar de tudo e continuar acreditando que o mundo acabou, tudo bem, dê minhas lembranças ao fim do mundo – mas, ah, vá, dá uma lidinha mesmo assim, vai? porque atrás da novela sempre vem a antinovela, tão mirabolante quanto as peripécias de sol no reino ensolarado dos estados unidos do sul da américa do norte…

então tá. o primeiro e meu preferido deles é este aqui, de renato rovai, no site da revista virtual “fórum”, criada por inspiração do fórum social mundial. já leu alguma análise parecida com essa aí por cima dos panos? não? textinho intrigante, não?

outro, analisando especificamente o espetáculo deprimente que foi o “roda viva” com roberto jefferson (alô, querida madamada!), está na “agência carta maior”, aqui, ó, assinado pelo jornalista marco aurélio weissheimer. num faz um tiquinho de sentido? [e, eu acrescento: por que bob jeff lançava olhares tão ameaçadores, tão faiscantes de ódio, para os jornalistas da bancada?]

por fim, um outro também na “carta maior” (atenção, bebês, nada a ver com a “carta capital”, ok?), assinado por emir sader, importante (e fortemente crítico/zangado, alô, crianças binárias!) pensador destes tempos petistas (e, para meu orgulho, homem ligado à editora boitempo, que publicou meus dois primeiros livros). ói só, vixe maria!

hum, tem tantos mais… fuça por aí, vai… ou vamos ficar acreditando em quem? na “veja”?????? é ruuuuuuim…

(iiiiiih… mmmmmúsica, pedro [xô, depressão!!!!], mmmmmúsica!!!)

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