A ministra da Cultura, Margareth Menezes, exonerou nesta segunda-feira, 13, 13 superintendentes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nomeados durante o governo de Jair Bolsonaro. São superintendentes dos Estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rondônia, Roraima, Goiás, Pará, Acre, Sergipe e Distrito Federal. Há alguns dias, o governo já tinha exonerado o superintendente do Iphan no Rio, o monarquista Olav Antonio Schrader.
Também foram demitidos do Patrimônio Histórico quatro diretores de áreas como documentação, administração, identificação e registro. O Ministério da Cultura tenta anular o aparelhamento político que imperou no órgão técnico nos últimos anos, sob a orientação da militante bolsonarista Larissa Peixoto. Parte do processo de ideologização do Iphan teve como objetivo o relaxamento de regras de proteção ao patrimônio para facilitar a especulação imobiliária.