Rita Lee, ovelha negra da família

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Parece que os ânimos andam incomumente acirrados no showbiz, mas não há como negar. À parte a truculência policial que se dissemina pelo país, os palavrões e xingamentos animais da cantora e a atitude vergonhosa do governador (petista) de Sergipe, Marcelo Deda, a anunciada despedida de Rita Lee dos palcos, no sábado, foi sensacionalmente rock’n’roll. Depois da tempestade, há de restar o divertimento.

Eis o já mais que disseminado vídeo que dá conta dos recados todos:

Como pancadaria é o que dá ibope, uma infornação paralela passou desapercebida diante do pau na mesa da cantora-compositora-artista mais feminista do Brasil nestas últimas décadas. Ela mesma trouxe a notícia, via @litaree_real:

“Nāo há segredos na twitterapia, pois bem, eu tenho Parkinsonismo. Adquire-se pelo uso excessivo d remédios errados. Googlem-se”.

FAROFAFÁ presta aqui seu triplo agradecimento a Rita Lee, por a) existir, b) levantar-se contra abusos e truculências de autoridades constituídas, e c) falar transparentemente (ainda que de modo ligeiro) sobre as motivações por trás da retirada dos palcos. Obrigados por tudo, sempre, sra. encantadora de serpentes!

Dá-lhe, ovelha negra. E, poxa, vê se não se esquece da gente aqui da tua terra natal: pelas imagens que temos visto diariamente, a polícia paulista anda umas 7.000 vezes mais violenta e feroz que a sergipana.

(n. do a.: dedico este tópico a minha adorada Daniela Rocha, por razões que só ela há de entender.)

 
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