wayne coyne, o vocalista dos flaming lips, é um cara que inventou um jeito de viver enganando geral, mas sem sujar a barra de ninguém, explorar ninguém, passar a perna em ninguém.
sua banda não quer tocar maravilhosamente bem, ele diz.
falei com coyne hoje á tarde em santiago, debaixo de uma árvore.
adoro a banda dele.
ele usa ternos cinza o tempo todo, imaginei que teria um guarda-roupas só de terno cinza.
ele riu e disse que só tem três, mas que não é toc, como roberto carlos.
amanhã sai a entrevista com ele.
voltei ao trabalho com uma puta sorte. ontem um cara chamado kevin, que fazia uma matéria especial para a revista de bordo da american airlines sobre o perry farrell me deu carta branca e consegui entrevistar o cara.
hoje me levaram por engano até o wayne. mole?
o show foi o circo de sempre, como um seriado japonês colorizado pela pixar.
escrevo do parque o’higgins, festival lollapalooza.
tô com medo de pegar câncer de pele, o sol castiga e qualquer sombra é ouro.
eis uma foto do homem da bolha, wayne coyne, em ação, caminhando sobre a cabeça de seus súditos.
i’m back.
see ya

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Jotabê Medeiros, paraibano de Sumé, é repórter de jornalismo cultural desde 1986 e escritor, autor de Belchior - Apenas um Rapaz Latino-Americano (Todavia, 2017), Raul Seixas - Não diga que a canção está perdida (Todavia, 2019) e Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha (Todavia, 2021)

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