Dos nossos amores, famílias, amigos, empregos etc., sabemos que despedida é igual a fim, que fim é igual a tristeza, tristeza é igual a lágrima, lágrima é igual a sofrimento, sofrimento é igual a perda e perda é igual a fim.

Pela primeira vez na história pública deste país (ou no mínimo desde que me conheço por gente), temos agora de aprender a elaborar uma despedida alegre.

Lula (nosso amor, nossa família, nosso pai, nosso chapa, nosso patrão) foi embora. E este, pasmemos!, é um acontecimento mais feliz do que triste, sofrido, melodramático etc. É lacrimoso, mas não exatamente por conta de perda, dano, briga ou ruptura.

É uma perda que não é uma perda que não é um fim que (não) é sofrimento que é lágrima que (não) é tristeza que (não) é alegria que (não) é um final (in)feliz.

A gente, queridas brasileiros e queridos brasileiras, está amadurecendo mil anos nesta virada de 2010 para 2011. Dói reconhecer, mas nunca fomos tão felizes (na história deste país).

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