“Lá pelo dia 15 de dezembro, a família Leminski baixava no meu apartamento no Rio de Janeiro para passar as festas do final de ano. Eu adorava aquela turma do leminski, a gente passava dias fazendo música, escrevendo, bebendo, tocando. Foi um dos períodos mais criativos da minha carreira.
Um dia a gente tava sem fazer nada e resolveu tomar um ácido para animar. Tomamos o ácido e ficamos lá, mas o negócio não batia. virou uma pasmaceira, a gente lá e o ácido não batia. Até que o Leminski levantou e disse, com aquele jeitão dele:
‘Ôrrrra, esse ácido deve ser fajuto! Esse tempo todo parado aqui e nem um verso, nem uma rima?!?’”

O VELHO NOVO BAIANO MORAES MOREIRA, NA SEXTA À NOITE, DURANTE O SHOW ‘ESSA NOITE VAI TER SOL’, NO ITAÚ CULTURAL

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Jotabê Medeiros, paraibano de Sumé, é repórter de jornalismo cultural desde 1986 e escritor, autor de Belchior - Apenas um Rapaz Latino-Americano (Todavia, 2017), Raul Seixas - Não diga que a canção está perdida (Todavia, 2019) e Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha (Todavia, 2021)

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