algumas dicas para exorcizar os excessos, o rococó madonnístico.
5 bandas bacanas que os amigos indicaram (fleet foxes é de fato muito legal, dignos netos de brian wilson).

On this Side
Tiny Vipers
http://www.youtube.com/watch?v=QOLnBVx0Ano&feature=channel

No One’ Gonna Love You
Band of Horses
http://www.youtube.com/watch?v=cuZo7pLnL7c&feature=channel

Boy with a CoinIron and Wine
http://www.youtube.com/watch?v=KHw7gdJ14uQ&feature=channel

He doesn’t know why
Fleet Foxes
http://www.youtube.com/watch?v=brZTvGIzeGg

The District Sleeps Alone Tonight, Postal Service
http://www.youtube.com/watch?v=xUIBnmdJJ50&feature=channel

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Jotabê Medeiros, paraibano de Sumé, é repórter de jornalismo cultural desde 1986 e escritor, autor de Belchior - Apenas um Rapaz Latino-Americano (Todavia, 2017), Raul Seixas - Não diga que a canção está perdida (Todavia, 2019) e Roberto Carlos - Por isso essa voz tamanha (Todavia, 2021)

3 COMENTÁRIOS

  1. Prezado Jotabê,
    Afinal de contas, tu gostaste ou não do show da Madonna? Quem vai à este tipo de megashow já não sabe o que vai encontrar? Não é tudo programado mesmo? O espaço para o improviso, para o inesperado não é mínimo? Tudo não tem que ser “perfeito” mesmo? As pessoas não tem que sair perplexas com a alta tecnologia envolvida e a forma física da cinquentona malhada ? Não é isso que importa, a tecnologia, os telões, as coreografias, a falsa ousadia?

  2. Carlito, vou te explicar: pessoalmente, eu não gosto do show da Madonna. Reconheço nele, um produto industrial sofisticado, qualidades de linguagem que o projetam um pouco acima dos demais, mas não gosto do resultado, artificial e demasiado programado (ela jamais “quebra o protocolo”, não há emoção nem envolvimento reais, há grandes desníveis musicais, uma compreensão turística da música do mundo – evidente na parte “cigana” do show).
    Mas, como repórter, eu tenho missão dupla: 1) descrever e tentar compreender o que faz milhares de pessoas se encantarem com Madonna, que faz mulheres tomarem-na como modelo e gays elegerem-na como símbolo; 2) reportar os eventos e os fatos que se relacionam a essa mobilização gigante na cidade.
    O fato é maior do que a vontade do repórter de não trabalhar nesses dias “doces e pegajosos”…
    E a indústria cultural nem sempre pode ser vista de um ponto de vista maniqueísta, porque dela saíram coisas fantásticas.
    Não sei se me faço entender, mas é isso. Como disse a amigos em Buenos Aires, voluntariamente eu jamais iria a um show da Madonna.
    E que venha 2009!

  3. Prezado Jotabê,
    Entendi perfeitamente o que dizesseste agora. Não sou fã, apesar de uma ou outra música até me agradar. Mesmo achando a voz dela, pré-gravada ou não, horrenda, gostaria de ver um show. Mas não pagaria o preço para isso. E o tal protocolo talvez só seja quebrado qdo ela cai no palco (prova de que ela deve ser humana!). E o fenômeno também me interessa. Fico muito intrigado com a multidão arrastada para este evento Mas depois dela, haverá outro?
    Legal ter respondido! Desejo pra ti um ótimo Natal!
    Abraço!
    Carlos Pereira

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