Além do anúncio de que fará shows em recintos fechados em Interlagos e Sambódromo, João Dória Jr. divulgou no Diário Oficial do Município que a Virada Cultural, nos dias 20 e 21 de maio, terá “estrutura qualificada de atendimento” – o que permite deduzir que estão pensando em áreas VIPs e cercadinhos para a “gente diferenciada”.
A Prefeitura está vendendo, até o dia 20, cinco tipos de cotas de patrocínio para o megaevento – o mais barato custa R$ 300 mil, o mais caro custa R$ 4 milhões. A Virada Cultural de 2016 custou R$ 15 milhões. O anunciante poderá expor sua marca nas laterais dos palcos, na testeira dos palcos, nas lixeiras, banheiros e guarda-sóis do evento.
A Virada Cultural 2017 prevê 900 atrações nos palcos, 200 a mais do que em 2016, a última da gestão Haddad. A maior aposta de Doria, além dos eventos em recintos fechados, é numa “maior ocupação territorial”.
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a intenção inicial da virada cultural não era de levar cultura aos bairros da cidade? fazer em recinto fechado não iria restringir o acesso dos moradores da periferia? parece que o estão elitizando a cultura !!!