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Logotipo da Agência Nacional de Cinema (Ancine)

O procurador Fabricio Duarte Tanure, que pediu exoneração da Agência Nacional de Cinema (Ancine) na última sexta-feira (30), contestou a reportagem ‘Cai procurador-chefe da Ancine‘, publicada na segunda-feira, 3, pelo FAROFAFÁ. Como reclama que sua versão não foi contemplada pelo texto publicado, acatamos sua reclamação e publicamos abaixo a íntegra de sua manifestação:

DIREITO DE RESPOSTA

Caros Leitores,
Em 04/10/2022, o site farofafa.com.br (FAROFAFÁ) divulgou matéria jornalística com o título “Cai Procurador-Chefe da Ancine”. A matéria, de autoria do senhor JOTABÊ MEDEIROS, correlaciona minha atuação como Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à Ancine a atos que teriam sido praticados pela diretoria da Agência, fazendo afirmações inverídicas e ilações falaciosas. Isto é um desserviço ao público-leitor que merece receber as informações corretas e adequadas. Ei-las.
Segundo a reportagem, eu teria pedido demissão do cargo de Procurador-Chefe no dia 30/09/2022 e que minha saída teria se dado “em meio a uma saraivada de denúncias de irregularidades na gestão atual da Ancine”; que, no dia 19/09/2022, o FAROFAFÁ teria denunciado que a agência fechara um acordo supostamente ilegal com estúdios de Hollywood para combater a pirataria; e que a Ancine teria revogado obrigações de acessibilidade nas salas de cinema para os complexos exibidores, tendo inclusive o procurador participado da reunião que decidiu por aquilo que o autor da matéria denominou de “flexibilização”. ISSO É FAKE NEWS!
O meu pedido de demissão se deu por questões exclusivamente particulares, sendo que foi comunicado ao Diretor-Presidente da Ancine no dia 30/08/2022, nada tendo a ver com os fatos reportados nas denúncias que, por sua vez, ocorreram depois.
O senhor JOTABÊ MEDEIROS informa que há vinte anos sou Procurador Federal. Preciso ser justo: o dado está correto. Entretanto, devo acrescentar que, só de vida pública, tenho 30 anos, não possuindo qualquer mácula no currículo. Apesar disso, fez questão o senhor JOTABÊ
de dizer que sou “réu solidário em ação de improbidade administrativa que tornou réus na Justiça Federal dois dos atuais diretores da Ancine”. ISSO É UMA MENTIRA!
Não sou réu em ação de improbidade, pois a justiça anulou parte do processo, porque nenhuma ilegalidade foi cometida por quem quer que seja.
O Senhor JOTABÊ MEDEIROS supera os limites da responsabilidade jornalística ao afirmar que, “com a descoberta do caso da MPA, [quem aqui vos fala], pode se tornar réu novamente pela atuação na mesma diretoria, o que pode tê-lo motivado a sair da agência”.
Digo e repito: meu pedido de demissão foi exclusivamente por questões particulares e anterior aos fatos de que se ocupam as denúncias, nada tendo que ver com elas.
Infelizmente, os atos perpetrados pelo FAROFAFÁ e pelo senhor JOTABÊ MEDEIROS já causaram estragos à minha reputação, sendo que medidas judiciais serão tomadas para que haja a devida reparação.
Assinado:
FABRICIO DUARTE TANURE
Procurador Federal
Ex-Procurador-Chefe da Procuradoria Federal junto à Ancine
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