Pressionadas pelas incertezas sobre a pandemia, as grandes empresas cinematográficas se unem para tentar convencer os consumidores a retomarem o hábito de frequentar as salas de cinema. Juntas, elas compõem a programação do festival De Volta para o Cinema, que estreia em 3 de setembro – nas cidades onde as salas estiverem reabrindo. O cardápio inclui clássicos do cinema e campeões de audiência, nos gêneros de drama, ação, ficção científica, terror, fantasia e comédia, com ingressos de preços entre 10 e 20 reais.
Entre os filmes selecionados, estão O Iluminado (1980), de Stanley Kubrick, O Exorcista (1973), de William Friedkin, Os Bons Companheiros (1990), de Martin Scorsese, Super-Homem (1978), Tubarão (1975), de Steven Spielberg, Os Caça-Fantasmas (1984), de Ivan Reitman, De Volta para o Futuro (1985), de Robert Zemeckis, Matrix (1999), de Lilly e Lana Wachowski, Pantera Negra (2018), de Ryan Coogler, e Corra! (2017), de Jordan Peele. De brasileiros, há O Palhaço (2011), de Selton Mello, Minha Mãe É uma Peça (2013), de André Pellenz, e Turma da Mônica – Laços (2019), de Daniel Rezende.
A Federação Nacional de Empresas Exibidores de Cinema estipulou um protocolo para a reabertura, com itens como o uso obrigatório de máscara e assentos mantidos vazios entre espectadores para garantir o distanciamento. Como a organização do festival admite, os títulos foram escolhidos pensando no apelo junto ao público entre 18 e 34 anos, supostamente os primeiros a voltarem às salas, e para contornar o número pequeno de lançamentos inéditos disponíveis.
Penso que ainda está muito precoce essa iniciativa, mesmo sabendo das dificuldades dos exibidores.
Cinema,teatro,shows,todos suspensos,e ainda a classe artística sendo tratada como bandida.