Cia Lia Rodrigues na Bienal Internacional de Dança no Ceará - Foto Divulgação

Filmes premiados em festivais do mundo todo estão sendo exibidos na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. É a chance de ver a maioria dos filmes que disputam as respectivas indicações ao Oscar de Filme Estrangeiro, incluindo o brasileiro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Karim Aïnouz, e o argelino Papicha, de Mounia Meddour.

Ritchie, Clara Sverner, Armandinho, Zé Barbeiro e Jards Macalé fazem shows em São Paulo, em Santos e no Rio. Outra sugestão é ir atrás dos relançados 11 álbuns originais do setentão Fagner ou do segundo disco da maranhense Patativa, 11 anos mais velha que o cearense. E, falando em Ceará, o Centro Cultural Dragão do Mar recebe a 12ª Bienal Internacional de Dança. Essas são algumas das atrações selecionadas para este fim de semana. Confira a programação:

QUINTA-FEIRA 17

Em comemoração aos 70 anos de Fagner, a gravadora Sony disponibiliza nas plataformas digitais 11 álbuns originais do artista cearense, além de singles, coletâneas e raridades. Em São Paulo, o britânico radicado brasileiro Ritchie volta ao álbum de estreia, o multiplatinado Voo de Coração, de 1983, em show único no Bourbon Street. Drama sobre a condição feminina no mundo islâmico, o filme argelino Papicha, da diretora Mounia Meddour, começa a ser exibido na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

SEXTA-FEIRA 18

Em Fortaleza, começa o evento que já virou referência no Nordeste: a Bienal Internacional de Dança do Ceará. Nesta 12ª edição, sete companhias brasileiras e oito estrangeiras se apresentam até 27 de outubro. Em Natal, o MADA, um dos maiores festivais de música independente, completa 21 anos de realização. Jards Macalé apresenta seu mais recente trabalho, o bravio Besta Fera, em versão voz e violão no clube Manouche, no Rio de Janeiro.

SÁBADO 19

Já a pleno vapor, a 43ª Mostra Internacional de Cinema é a chance para ver filmes premiados de consagrados festivais do mundo todo. Outro destaque do evento é o longa Breve Miragem de Sol, de Eryk Rocha, filho de Glauber. Também em São Paulo volta em cartaz a peça História Natural do Amor, de José Fernando Peixoto de Azevedo, que trata das questões não-hegemônicas. A pianista paulistana Clara Sverner se apresenta na série de concertos Cem Anos da Cripta da Catedral da Sé. Às 10 horas, é a abertura da exposição São Paulo pelas lentes de Gaensly, do fotógrafo Guilherme Gaensly (1843-1928).

No Clube de Choro de Santos, o violonista Zé Barbeiro, um dos mais festejados intérpretes do choro da atualidade, se apresenta ao lado jovem instrumentista Dinho Nogueira e da cantora Nadja Soares. Cláudio Lima é uma das atrações da penúltima edição do projeto RicoChoro ComVida na Praça, que acontece no Largo da Igreja do Desterro, em São Luís do Maranhão. O cantor e compositor produziu Qualhira, álbum dedicado a repertório de temática homoafetiva.

DOMINGO 20+

A dica é ouvir o segundo trabalho da maranhense Patativa, que gravou o primeiro disco aos 77 anos e hoje tem 81. Sou de Pouca Fala (Saravá Discos). Nesse álbum, ela exibe um violão de 7 cordas belíssimo de Luís Júnior Maranhão. E programe-se: Armandinho, o homem que reinventou a guitarra elétrica na Bahia, e Marcel Powell, filho de Baden Powell, fazem um show na terça-feira dia 22, às 21h30, no Bourbon Street. No dia 25, estreia no Sesc Belenzinho, em São Paulo, Big Shoot, do dramaturgo franco-marfinense Koffi Kwahulé.

 

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