Na quarta-feira dia 19, em evento gratuito e aberto, será inaugurado o Instituto Paulo Moura, no foyer do Teatro Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Sua sede será digital e nele estará o acervo que reúne as vidas pessoal e profissional do compositor, anotações de estudos e textos, partituras, áudios e vídeos. O instituto é fruto do trabalho da escritora e psicanalista Halina Grynberg, mulher de Paulo Moura por 26 anos.
A companhia Vale do Rio Doce, patrocinadora da iniciativa, anuncia ainda um show na quarta-feira da Orquestra Popular Tuhu, com composições e arranjos do instrumentista, sob regência de Maria Clara Barbosa. Outros shows renderão homenagens ao compositor. De 26 a 29 de março, haverá uma ocupação musical em São José do Rio Preto. No dia 30 de março, está programado um show no Museu de Arte de São Paulo (Masp) e outros dois espetáculos em 10 e 11 de abril no Espaço Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
Halina também está à frente do projeto “Baú do Moura”, um disco de músicas inéditas que poderá ter letras de compositores como Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Nei Lopes, João Bosco e Chico César. Ele já havia sido homenageado com outros discos póstumos, como “Fruto Maduro” (fruto de sua parceria com André Sachs) e “Alento” (com o grupo carioca Teatro do Som). Em 2011, Halina publicou o livro “Paulo Moura, Um Solo Brasileiro” (Casa da Palavra). No ano passado, Eduardo Escorel lançou o documentário “Paulo Moura – Alma Brasileira”, em que o próprio Paulo Moura fala de sua trajetória musical.
Paulo Moura era de Sao Jose do rio Preto e tocava em bailes por todas as cidades do interior no início da carreira. Tocou em Mococa nessas circunstâncias