Rei, príncipe, plebeu

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Caetano Veloso falou (ou tentou falar) em código em sua coluna deste domingo no jornal O Globo, denominada justamente “Código“.

FAROFAFÁ, por ora, limita-se a reproduzir dois pequenos e eloquentes trechos do texto.

Trecho 1: “E RC (Roberto Carlos) só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida”.

Trecho 2: “Chico era o mais próximo da posição dele (Roberto Carlos); eu, o mais distante”.

Concordando com Caetano, as coisas parecem se dar como se deram sempre, desde os anos 1960: Roberto Carlos vem de rei, Chico Buarque vem de príncipe, Caetano Veloso vem de plebeu. E as Organizações Globo transmitem tudo (no início era a Record, mas logo mudou).

005-Chico Buarque

 

 

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3 COMENTÁRIOS

  1. Nossa, coitadinho do Caetano, um rapaz tão ingênuo e inocente. Gosto do trabalho de todos os integrantes do Procure Saber, mas sem dúvidas a imagem deles realmente ficou arranhada e não vai ter estratégia de marketing que mude isso, pelo menos para mim. Por que em 40 anos de jabá “oficial” no Brasil nenhum deles nunca se pronunciou? As maracutaias das leis de incentivo à cultura, algum já se posicionou? E justiça seja feita, Caetano pode não ser o Rei nem o príncipe, mas está muito longe de ser um plebeu, na pior da hipóteses, ele é um barãozinho, dos mais influentes nesse corte chamada MPB. O plebeu da história é o Paulo César, e gente como eu que juntou uns trocados para comprar seu livro.

    Abraços!

  2. A mim, Caetano acerta e erra em mesmo nível quando confia à Lavigne a gestão de sua carreira e imagem. Entendo que poucos devem adentrar sua redoma e que a maioria das informações que tem, chega por meio desses poucos – e acho q ele próprio disse isso em artigo recente. Posso estar errado, obvio-ululantemente, mas enxergo um Caetano cansadaço de muita coisa, e não julgo que ele terceirize tanto de si (até por que têm sua aprovação), mas me irrito um bocado! Ao mesmo tempo em que enxergo uma Lavigne com responsabilidades importantes, por ser extremamente competente (assim como Flora com Gil, foi positivamente transformadora na profissionalização da gestão da carreira de Caetano), e muito, muito, muito persuasiva! Paula é descaradamente mandona e argumentativa. Daí, quando se tem bons resultados, se tem voz e é ouvido. É onde eu acho que Caetano erra. E erra muito! Eu não quero ouvir Paula Lavigne!

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