Se no Rio, carnaval é sinônimo de arte e samba, em São Paulo, o amor fala mais alto. Mas os cariocas também vêem a festa brasileira como um retrato do amor, da emoção e da fé. Os paulistas pensam na fé, mas com ela associada ao coração. Nas duas cidades, o povo se faz presente. Na Marquês de Sapucaí, os sambistas cantam pensando na inspiração, no céu e na luz. No Anhembi, a celebração do samba é guerreira, como a mãe de todo sambista e feita por muitas mãos. Neste ano, o Rio vai de Bahia (celebrando os 100 anos de Jorge Amado), e São Paulo pensa no Brasil.
Peraí, mas que texto Pedro Bial é esse? FAROFAFÁ endoideceu? Mais ou menos. Já que o negócio é entrar na folia, e como nos esforçarmos para compreender o gosto do brasileiro, não dava para ignorar o carnaval das escolas de samba. Tem gente que detesta, tem gente que vive em função disso. Para nós, ele possui um significado especial. É nosso primeiro carnaval, o primeiro de muitos. Daí resolvemos brincar um pouco com os sambas-enredos do Rio e de São Paulo. Juntamos todas as canções, chacoalhamos bem e extraímos o que mais os sambistas quiseram falar neste 2012. As letras são todas iguais? Não, não são. Ficou curioso? Então dá uma olhada abaixo nas duas imagens abaixo com as 15 palavras mais usadas pelos autores (clicando no nome das cidades dá para acessar os sambas-enredos no site das ligas das escolas).

“Sou brasileiro mandei a tristeza embora/Eu ‘tô’ sentindo que chegou a nossa hora/Quem me viu chorar… Vai me ver sorrir”
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