pegar alguém pulando o muro

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Sabe qual foi o trecho do discurso de Dilma Vana em que não acreditei, por mais que ela o repetisse (e ela repetiu, oxe, como repetiu)? Foi aquele trecho sobre não guardar ressentimentos ou rancores.

Com sua licença, sra. presidenta, eu não acredito que exista uma pessoa na face do planeta Terra (planeta Água, planeta Mágoa, planeta Mágua – alô, sr. Carlinhos Brown!) que não acumule ao longo da vida rancores, ressentimentos, securas, mágoas, águas e máguas.

Prefiro ficar com minha amiga Madeleine (mãe da gata Evita), para quem esse trecho do discurso da Vana é um dardinho envenenadinho endereçado com mira fina aos alvos (humanos) de seus ressentimentos e rancores.

Mas a gente sabe: a Vana saberá, como Silva soube, fermentar, destilar, depurar, TRANSformar e recompor seus re-sentimentos. Pois os ressentimentos de Luiz Inácio recolheram mesmo quantos milhões de almas da miséria absoluta (hein, Soninha?, #medo #coincidência #rancor #valetudo)? Como já compuseram Alice Ruiz e Itamar Assumpção, a cada milágrimas sai um milagre (e mil nem são tantas assim, em se tratando de lágrimas).

E tu, querida brasileira, querido brasileiro, já fez limonada com seus rancores hoje?

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