matt berninger, o vocal do the national

Duas horas e meia dentro de um avião parado na pista do aeroporto O’Hare, de Chicago, por conta de uma chuvinha, mais duas horas e meia de vôo e uma hora no trânsito na ponte Queensboro, entre caminhões. E finalmente estou no hotel, em plena Broadway. O hotel foi bolado por Philippe Starck, então a mobília e os espelhos e a cama, tudo é delirante – parece passado, mas também é futurista nos banheiros. Coisa de doido.
Mas a música, a música, a música, voltemos à música.

1. Ontem, fui pela primeira vez ao Central Park SummerStage, para uma entrevista com Matt Berninger, do grupo The National. Faço uma aposta: o grupo, apesar de parecer um genérico do Joy Division, vai surpreender. O show deles é muito bom, vai conquistando aos poucos, quando você vê já é fã. Melodias muito belas, o vocal do Berninger é de cortar os pulsos. Se não ouviram o disco deles ainda, vão atrás: The Boxer é muito bacana.

2. Antes do National, vi duas bandinhas bem fracas: Yesayer e Plants & Animals. Não dá para encher um buraco de dente, como dizem lá no Paraná. Depois, desembarquei no Village, no Arthur’s Tavern, para ouvir os velhinhos tocarem Jelly Roll Morton. E eles tocaram! E eu fui bem tratado pela garçonete de lá, o que é raro (claro, ela ainda não aprendeu a sorrir, mas aí é pedir demais).

3. Hoje tem o filé mignon: Sonny Rollins, o maior sax tenor vivo, toca no Central Park – o show é beneficente. Hoje tem St. Thomas! Hoje eu vou tomar umas três Coronas! Mas por enquanto vou à Bleecker Street atrás de um vinil velho e uma camiseta nova. Se tudo der certo, conto amanhã como foi o Rollins.

UH, MY MISTAKE – Me enganei de dia: o Sonny é AMANHÃ! Hoje tem o Kanye West de novo, dessa vez no Madison Square Garden. Por cavalheirismo, tenho de ir. Mas amanhã prometeram que Sonny Rollins vai apertar a minha mão! Uau! A famosa lei das compensações!

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