A “Lei do Pancadão” está valendo em São Paulo. Tocar funk em volume mais alto do que uma conversa normal gera multa de 1 mil reais ao dono do carro estacionado, valores que podem ser duplicados e quadruplicados nas reincidências. Com o “Proibidão de Haddad”, vencem a criminalização do gênero musical e a sociedade que abomina a mais popular manifestação dos jovens das periferias.

Fiscalização de som alto em Diadema - Foto: Marcos-Luiz/Divulgação
Fiscalização de som alto em Diadema – Foto: Marcos-Luiz/Divulgação
O Decreto 54.734 (30/12/2013), assinado pelo prefeito Fernando Haddad, proíbe o som alto de aparelhos de som instalados em carros na cidade de São Paulo. Em qualquer hora do dia, o nível de emissão de ruídos não pode ultrapassar os 50 decibéis, o que equivale a uma conversação normal. Nas zonas residenciais, o limite é de 45 decibéis (um diálogo silencioso) entre 22 horas e 7 manhã. A legislação, que poderia ter sido criada na época do auge do rap, sertanejo, forró ou pagode, tem como alvo preferencial o funk.

Em entrevista à rádio Estadão, o coronel Camilo (PSD), vereador autor do projeto que resultou na lei regulamentada por Haddad, afirmou: “Os pancadões é o que mais incomoda o cidadão de São Paulo. Acontecem de 300 a 400 por final de semana e as pessoas não conseguem dormir. É o som alto, a bebida na rua, é o uso irregular do solo para shows, mas se não tomar providência isso vira um caso de polícia.”

A criminalização do funk já havia sido apontada como um sério problema pelo secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira. Em um encontro promovido pela pasta, dialogou com artistas e produtores do funk paulista. Sua fala, à época, representa uma derrota de seu ponto de vista:

O funk faz parte de uma realidade de afirmação, de expressão, de desejo, de alegria. A expressão corporal é uma tradição da nossa população. O funk está ligado ao direito de dançar. Como dizia um grupo na Bahia, ‘quem não dança dança’. É um direito que muitas vezes os cidadãos mais conservadores da nossa sociedade não conseguem compreender. É um direito, um direito cultural, um direito fundamental. Faz parte da saúde e da qualidade de vida das pessoas. Como você vai cercear uma coisa dessas? A não ser que você tivesse algo muito melhor para oferecer, mas mesmo assim não acredito que uma postura correta fosse proibir.

São Paulo não é a primeira, nem a última cidade a criar leis para proibir o som alto tocado em carros nas ruas. Cidades como Peruíbe, Diadema, Osasco, Barueri, Carapicuíba e Fortaleza foram pioneiras nessa iniciativa. A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou legislação semelhante. O deputado federal Junji Abe (PSD-SP) apresentou o projeto de Lei (6080/2013) para estender a proibição dos “pancadões” para todo o Brasil. A relatora Marina Sant’Anna (PT-GO) pediu a rejeição do projeto, mas considera a iniciativa colega “louvável”. Segundo a parlamentar, os artigos 42 da Lei de Contravenções Penais (de 1941) e os 227 e 228 do Código Brasileiro de Trânsito (de 1997) já prevêem multas a quem perturbar o “sossego alheio”. Afinal, parece que é só disso que se trata.

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193 COMENTÁRIOS

    • Autor do texto, sou entusiasta da ideologia esquerdista (só pra constar).

      Venho aqui deixar um alerta: Você foi profundamente infeliz com este texto. Posso afirmar que você não sabe o que escreve (neste caso).

      Vou colar aqui um comentário (perfeitamente de bom-senso) de um membro do facebook sobre o texto acima publicado na Carta Capital:

      “Creio eu que a lei seja pra qualquer tipo de música. E é sensata, visto que ninguém é obrigado a ficar ouvindo som alto dos outros a hora que eles bem entenderem…”

      Lamentável sua cegueira intelectual meu amigo!!!

      • Concordo plenamente com você. Esse mestre em ciência da comunicação não tem o que escrever. Minha mãe idosa, tinha que dormir ouvindo pornografias desses funk proibidões, morria de vergonha. Acho que o editor que se candidatar a vereador, vendo que muita gente pode votar nele se defender essa causa.

        • Com certeza o autor do texto desconhece a contexto atual, ao qual vivemos, onde somos obrigados a escutar este tipo de som, que na minha opinião não passa de lixo sonoro. Além do som de péssimo gosto, pornografias proferidas e a tal ostentação, nos obrigam a escutar em qualquer horário, se de dia, noite, madrugada e por aí vai. Conselho ao autor do texto passar um final de semana em alguma periferia.

        • É a linha editorial a que a Carta Capital e os bloguistas afiliados se propõe, com isso, chamam pra si os clientes-eleitores… Claro, o jornalista-parcial pode até não se candidatar, mas indicará um dos seus.

    • Seu raciocínio é muito “lógico”. Quer dizer, que, as leis que proíbem celulares sem fones do ouvido nos meios de transporte foram feitas para acabar com a música? Que ao proibir uso de trajes de banhos em igrejas, cartórios, bancos e no Poderes Legislativos são leis contra o uso desse tipo de roupa? Vocês são muito desocupados para inventarem tantas bobagens, ou são bem pagos para levantarem essas bandeiras inúteis?

    • São Paulo não é a primeira, nem a última cidade a criar leis para proibir o som alto tocado em carros nas ruas. Cidades como Peruíbe, Diadema, Osasco, Barueri, Carapicuíba e Fortaleza foram pioneiras nessa iniciativa.

  1. AS DEMOCRACIAS ATUAIS CONSISTEM EM UM SISTEMA EM QUE A VONTADE DA MAIORIA PREVALECE SOBRE A MINORIA. ENTENDO QUE A DEMOCRACIA IDEAL SERIA AQUELA EM QUE TANTO OS DIREITOS DAS MAIORIAS COMO OS DIREITOS DAS MINORIAS PUDESSE OCORRER ATRAVÉS DE UM CONSENSO.

    • o problema caro amigo… é que nem sempre isso é possível. e no caso de impasse, qual vontade deve prevalecer na sua democracia? a vontade da maioria ou a vontade de minoria?

      • Alê M.
        Temos que saber diferenciar os termos democracia e ditadura da maioria.
        O principal problema da ditadura da maioria, é o desrespeito às minorias e opiniões discordantes, requisitos considerados essenciais para a Democracia.
        Funciona assim:
        Imagine (bem hipoteticamente) que a maioria dos brasileiros fossem a favor de escravizar os imigrantes latinos. Se formos levar a democracia ao pé da letra, consideraríamos isso justo, afinal de contas, a vontade da maioria é o que deve prevalecer. Mas vc acharia correto, desrespeitar o direito da minoria (no caso, os imigrantes) simplesmente porque a vontade da maioria deve prevalecer?
        Bom, foi um exemplo um pouco exagerado, mas é só para fins de esclarecimento.
        A questão aqui nem deveria ser essa. O cidadão tem o direito de ter sua paz respeitada. Portanto, apoio essa lei.
        Vale lembrar que as pessoas que investem 20 mil reais em som automotivo acreditam que ter 30 auto falantes em seu próprio carro, atrairá mulheres. E se isso fosse verdade, o “tiozinho da perua da pamonha” seria o rei da mulherada.

  2. Concordo que leis suficientes já existiam para coibir esse ABUSO dos pancadeiros, mas, se não funcionavam, concordo também co a edição de uma lei específica. Aqueles que ficam sociologisando a questão provavelmente não viveram longos finais de semana sem poder dormir ou mesmo entrar em sua própria casa por causa dessa bagunça na rua.

  3. Interessante saber que a matéria leva o leitor ao erro em declarar, no início do texto, que :”Tocar funk em volume mais alto do que uma conversa normal gera multa de 1 mil reais ao dono do carro estacionado…”. Lendo o Decreto 54.734, que intencionalmente não foi linkado na matéria, não encontra-se em nenhum momento a palavra “funk”. A lei apenas quer regular o abuso de sons automotivos, que na maioria das vezes, são escutados em intensidades elevadas. A lei vale para o Sertanejo Universitário/Forró tocado em Carapicuiba, o Forró/Brega tocados em Fortaleza ou o Rock/Hip-Hop/Funk/Forró/Sertanejo tocados em Osasco. Não podemos esquecer que tudo que é regulação no Brasil demora muitos anos, até décadas, para serem aprovados. Logo não devemos achar que o funk é um “floquinho de neve” e que ele merece atenção especial diferente de rap, sertanejo, forró, axé, pagode ou qualquer outro gênero musical.

    • Adson: o que a expressão “CRIMINALIZAÇÃO MUSICAL” diz para você? há Incentivo ao crime não é contra a lei?

      Faço minhas as Palavras do Thiago: Faça-me o favor e leia o início do texto novamente !

      – As nossas escolhas musicais podem prever a nossa personalidade —

      • A mesma vale para o Thiago. Eu que pergunto se vocês chegaram a ler o meu texto? Vou mais longe. Leram a lei que o autor cita? Gostaria que indicassem a parte da “criminalização musical” que existe na lei.

        Como não existe esta tal de “criminalização”, o autor sim leva seu leitor a tirar uma conclusão equivocada acerca do assunto.

        Aparentemente não apenas o autor do artigo que sofre de egocentrismo ideológico.

      • “As nossas escolhas musicais podem prever a nossa personalidade”

        O diálogo acaba por aqui quando alguém cita ou pensa como a frase a cima. Lamentável!

  4. Duas coisas:

    1) a lei não é contra o funk, mas contra a música alta de qualquer gênero;
    2) o direito da manifestação cultural e popular termina quando atrapalha o direito ao sono e ao descanso das pessoas.

  5. Não gostei dessa matéria.Colocar som em carro é uma atividade geralmente relacionada com a classe média (que tem a possibilidade de adquirir o carro e a aparelhagem).
    O funk brasileiro tem origem na periferia, mas o desrespeito aos ouvidos alheios tem muito mais a ver com o poder (que não deixa de ser poder de compra) do que com a proliferação de uma cultura de periferia. É o automóvel mais uma vez como a extensão do humano, dessa vez numa relação de poder entre o ouvir e o ser ouvido.
    Cada um com seu carro de som a todo o volume, numa disputa insaciável pelo “melhor gosto musical”, pra mim isso parece muito com o individualismo tipico do capitalismo.
    Proibir bailes funk em comunidades é uma coisa, vai contra a liberdade cultural e a expressão popular, agora proibir som alto em carro, de Mozart a Daleste, é sim uma medida de interesse público.

    • Eu também odiei, Braian! O repórter deve morar num apartamento, onde vizinho não pode fazer o que quer. Fez a mesma coisa que uma articulista famosa, que defendeu os rolezinhos sem conhecimento de causa. O cara não deve enfrentar vizinho barulhento como eu enfrento há cinco anos (pior, a peste é PM), não toma remédio para dormir como eu tomo, simplesmente vive alheio à realidade.

    • Braian Gehlen
      Classe média se refere às pessoas que ganham a MÉDIA SALARIAL PONDERADA no país. Segundo o IBGE, em 2013, a média salarial do brasileiro foi de R$ 1.792,61.
      Levando-se em consideração que a pessoa que ganha esse salário, tem que pagar aluguel, água, luz, etc, acho que não sobraria muito dinheiro para comprar carro gastar 5 mil reais em som automotivo.

  6. Em nome do discurso ideológico a qualquer custo você descreve uma lei com cunho civilizatório de proibicionista. Seu texto é uma contradição.
    Bom lembrar que o Som exacerbado na rua nasceu de uma proibição infeliz de outro prefeito que foi de controlar os bailes e rave funk onde o estupro ao estilo “indiano” escandalizava os conservadores paulistas que tinham nas escapadas marginais da sua jenesse dorée uma ameaça a seu reino de autoridade patriarcal sobre os bons costumes.
    Foi a repressão massiva aos bailes que expulsou para as ruas o som “marginal” “periférico” que nem por isso, a geografia a condição acumulativa, são necessáriamente sinômios de cultura RELEVANTE passível de estimulos ou proibições com de cunho de censura cultural como você insinua. Pode ser só incomodo, agreção incivilizada ao ouvido alheio. Uma simples necessidade de acomodação democrática das vontades “bárbaras” de cada “tribo” . Aliás um fenômeno muito parecido com a cracolância que espalhou ruido pelo centro todo detonando áreas onde o comércio civilizado era bem importante, comprometendo negócios e pequenos ecosistemas de cidadania que já estavam estabelecidos.
    Ao contrário do que você insinua, a proibição maior vem da imposição mecânica da carga sonora que este tipo de carro falante impõe em quem simplesmente gostaria de talvez …dormir em paz., é pedir muito ? è uma campanha sobre a grande contribuição da importação de um estilo estrangeiro pela 10 vez, já que o funk já se praticava no Rio principalmente há pelo menos 20 anos e não muito diferente de agora. Que raios de crítica cultural é está que não analisa a luz de pelo menos 50 anos de herança musical, 500 de influência afro, talvez 1000 de música Tonal e a única coisa que consegue destacar é o “ataque conservador” de tímpanos ao Funk Discursivo elevado a iguaria gourmet da nossa decadente cena musical escrava desta fábrica de “revoltas resolvidas” em novelas conservadoras de ostentadores hipócritas. Brasil mostra sua cara de uma nota só da hostentação até do excesso de decibéis.

  7. Ao contrário do autor da matéria, considero que a aprovação dessa lei contribui positivamente, pois respeita quem detesta como eu, esse gênero de música (nem sei se é música mesmo) que nivela por baixo a liberdade de expressão musical a que todos tem direito.
    É como dizia o Juca Chaves, que jamais perdoaria a Rede Globo por esta ter acabado com a cultura musical no Brasil. Concordo com o que ele disse à época. É isso que acontece de fato.

  8. O autor escreve o texto dando a entender que, se você ouvir Mozart ou Schubert a 110dB, não será multado. Não é isso! Qualquer tipo de música que esteja sendo ouvida de forma egoista (o cara que ouve funk, sertanejo, samba, rock, mpb, barroco, clássico, romântico, etc, muito alto no carro não pensa em quem está do lado de fora) deve ser vetada. Não é uma lei de classes, como o autor tenta afirmar.

  9. Criminalização do funk? Isso é uma piada?! Haddad acertou em cheio em regrar o uso abusivo do som alto, seja funk ou que quer que seja. AS PESSOAS TEM DIREITO AO SOSSEGO E AO DESCANSO. Agora, seria importante que o prefeito pensasse espeço públicos para a juventude de periferia para estas finalidades.

  10. Não vi nenhum absurdo na proibição! Apenas regula que os carros estacionados não podem mais abrir o capo e ficar com som alto…

    De fato é bem irritante para quem esta ao lado ter que ouvir o som alto do vizinho por exemplo, este som, pode ser funk, pagode ou música gospel.

    Quer ouvir funk? vá para dentro de casa e liga o som! quer ouvir alto? vá para uma casa de shows…

    Adoro funk e não vou deixar de ouvir pois continuo acreditando que a minha liberdade termina quando começa a liberdade do outro! Que direito eu tenho de ouvir música alta e deixar o meu vizinho sem dormir a noite inteira por isso???

  11. . Tocar funk em volume mais alto do que uma conversa normal gera multa de 1 mil reais ao dono do carro estacionado,, que uma conversa normal ? que tipo de droga você ta usando ? isso faz mal ,vai acabar com você . quanto ao tema ,eu só gostaria de ligar a tv de casa e escutar o desenho do pica-pau. ,acho que não atrapalho ninguém,mas se estiver por favor me avise que tomo as devidas providencias.

  12. Crime é a desonestidade intelectual com que este artigo foi escrito. Vai lá farofeiro, trabalhar a semana inteira e dormir com dez mil watts na orelha, sabe nada do que acontece na periferia. É a esquerda festiva e seu arco-íris de ilusões. Na subida do morro é diferente…

    • E que desonestidade! Pode me excluir mais uma vez, Eduardo! Quem é anti-democrático: eu, por falar a verdade em dois comentários que você excluiu, ou você, que tenta defender os “oprimidos”, excluindo comentários?

    • Dainel: Não Julgue a periferia , pois não é somente na periferia que se ouvi Funk, correto? todos podem portar um som no carro,correto? Música é arte, e arte é cultura, cultura é um complexo de conhecimento, e o Funk, o que é?

    • Amei o comentário do Daniel, aí em cima. Por mim a medida deveria ser estendida para todo território nacional. Sou pobre, moro em região periférica e não aguento, não aturo esses bandos de egoístas que se sentem no direito de ouvir suas músicas no máximo. Quer ouvir música coloca o fone de ouvido, ninguém é obrigado a ouvir.

  13. Alguém já foi agredido por um carro de som com o pior do sertanojo por horas e horas a a fio sem que ninguém desse jeito?
    Hoje os sobrinhos de pedagoga não tem a menor noção do que é o respeito alheio.
    Qualquer um tem direito de escutar o que quiser, mas não deve importunar uma pessoa que não goste de determinado som.
    Imagine que alguém não goste de Primaveras de Vivaldi e alguém coloque no mais alto volume e repetidamente por horas esta música. Esta pessoa com certeza se sentirá agredida e o pior se ela pedir educadamente para baixar um pouquinho e o grosseiro do sobrinho de pedagoga partir para cima, o que fazer?
    Adorei esta lei. Esta lei não é contra o funk é contra a falta de educação e egoísmo de alguns.

    • Também adorei a nova medida! Vizinho barulhento é egoísta e não se importa se os outros estão doentes ou tomam remédio para dormir. Se você for reclamar do som alto para eles, simplesmente mandam você dormir ou ameaçam de morte. Isso é coisa de gentalha, não de gente civilizada, com o perdão da palavra. Essa história de “criminalização do funk” ou “opressão das minorias” é conversa para boi dormir!

  14. Não concordo que esta norma seja uma criminalização do funk, tão pouco dos jovens da periferia. A música em volume elevado não incomoda apenas a classe abastada, mas certamente todos aqueles que optam por não escutá-la.
    Toda a música ou evento deve ter liberação para ocorrer quando prejudicar a coletividade, seja o funk, o sertanejo, o rock, a bossanova, etc.
    A periferia não escuta só funk, e nem todo jovem escuta o som alto.

  15. Sério que você é jornalista? Quanta idiotice num só texto! É óbvio que não se pode perturbar o sossego alheio com música alta. Nem com outro ruído qualquer! É assim em qualquer lugar do mundo! E ainda tem gente que defende essa barbaridade… esse Brasil não tem jeito mesmo…!

  16. Nunomura precisa ter um pancadão na porta da casa dele para ver como o inferno é pouco perto disso. Em Diadema, uma cidade de trabalhadores, a lei contra o som alto foi uma das principais reivindicações do moradores que não tinham sossego, muito menoz paz, no sentido de ir e vir, já que os organizadores trancam as ruas; de coibir a violência uma vez que é comum a venda ilegal de bebidas e drogas que servem de gatilho para tentativas de homícidios e violência física. Portanto nào é contra qualquer manifestação artística mas contra uma transgressão que afeta socialmente e psiquicamente a vida de qualquer comunidade.

  17. E o direito da outra pessoa que está sendo invadida por música de fora? Ela está sendo obrigada a escutar o que não quer em horas completamente inconvenientes.

  18. Basta ler o decreto (procurar no Google) e logo nas primeiras linhas já se entende que é para som ou música alta ( não especificando-se um determinado gênero musical). Diz-se que o autor da matéria é: Editor de FAROFAFÁ, jornalista e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Fico me perguntando: será que o Mestre em Ciências da Comunicação se esqueceu de interpretar o texto? Porém, o texto é direto, auto explicativo; não necessitando de interpretação. Que decepção caro Mestre, pois no início de sua matéria tenta induzir os leitores a um certo raciocínio que não o verdadeiro…lamentável.

  19. Não consegui entender com clareza o ponto de vista do autor, mas na minha opinião, o dito pancadão ao estilo fank da maneira como está sendo conduzido só demostra a falta de civilidade de nossa população, principalmente dos mais jovens. E isso independe do estilo de música, som em níveis elevados de decibéis e principalmente em locais inapropriados é falta de respeito e educação e infelizmente e justamente devido a deseducação oferecida pelo Estado temos que recorrer a Lei, até porquê, o seu e o meu direito termina quando não respeita a do próximo.

  20. CartaCapital divulgando notícia de uma forma pra lá de TENDENCIOSA, ao colocar ‘ouvir funk em volume mais alto’, quando a lei sequer MENCIONA o gênero musical. E PIOR: a chamada da notícia ainda fala em ‘vencem a criminalizacao do gênero musical’, levando o leitor a concluir que ouvir funk agora é crime. Deixa eu dar uma notícia proceis: nao tem crime sem lei que o defina, nem pena sem previa cominacao legal. A lei municipal nao CRIOU UM NOVO CRIME e ainda que tivesse criado, a lei seria INCONSTITUCIONAL, pois é competência privativa da União.

  21. Eu gostaria de perguntar ao autor desse texto onde ele mora.
    Porque, pra quem mora em perdizes ou nos jardins é muito fácil reduzir a questão a uma simples criminalização do funk. Quero ver o autor ir morar em Osasco e ter que conviver com carros estacionados tocando música altíssima madrugada adentro. Daí queria ver achar tudo lindo.

  22. Amigo, não é uma lei contra o funk…e nem criminalização de nada…não diga bobagem…é uma lei contra veículos com som alto, independente do gênero musical… Se o “povo” da periferia quer ouvir som alto, que ouça em algum lugar adequado… E não na porta dos outros…

  23. Essa lei deveria ser criada em todo Brasil e não só em são Paulo! Eu não sou obrigado a ouvir aquilo que os outros gostam, e vice versa! A pessoa tem direito de colocar uma bomba atômica dendro dos seus carros, mas quando detona-la fechem os vidros.

  24. Artigo raso. A lei não ataca o funk – ataca a falta de respeito contra quem quer (e precisa) de paz e sossego. NINGUÉM é obrigado a ouvir seja o que for quando estiver dentro de sua casa. SP chegou a um ponto em que qualquer um acha que pode colocar sua música no mais alto volume e o resto que se dane, já que tudo virou manifestacão cultural, tudo virou uma grande desculpa para se fazer o que quer, tirando do cidadão o direito ao silêncio. Sim, pq barulho pode, silêncio não. O autor foi infeliz nos comentários e levou a ideia do politicamente correto ao extremo.

  25. Quando você estiver em casa com crianças a fim de dormir e é obrigado a ouvir uma música que você não gosta, só porque é música de quem nunca estudou música.

  26. essa lei não é contra o funk (e nem poderia, a constituição brasileira não permite leis que criminalizem um determinado estilo musical). mas por que o autor da matéria acha que os maiores atingidos serão os funkeiros? considera-os menos educados que os demais?

  27. Ah é? Então, eu sou obrigada a escutar som alto, sem dormir direito às 3 ou 4 da madrugada, porque o repórter da Carta Capital é a favor dos “oprimidos”? Foda-se eu, que tomo remédio para dormir! Fodam-se os trabalhadores, que precisam dormir e acordar cedo para não chegarem atrasados no trabalho. Francamente, a Carta Capital tem adotado certos posicionamentos que me irritam, tratando contraventor como coitadinho!

  28. E mais um negócio: assino a Carta Capital, mas quando leio certos artigos que defendem esse tipo de gente, que toca som alto e não respeita os vizinhos, dá vontade de rasgar a revista todinha e jogá-la no vaso sanitário! Não há opressão ao funk coisa nenhuma, sr. Eduardo (repórter)! Tem que acabar com essa mania de defender “a classe oprimida”, que mal se comporta como pessoas civilizadas, fazem rolezinhos e ainda por cima se dizem vítimas de um “sistema opressor”.

  29. Jura que não estão de acordo? Sobre a capa, falsa, de direitos da minoria que escuta este tipo de música escrota, a opção então é ser OBRIGADO a escutar o que não gosta? É esta opção que o missivista prega? Vá te catar, você e os funkeiros imbecis!

  30. Sem dúvida todos os gostos e manifestações culturais devem ser respeitados. Desde as manifestações primitivas às mais sofisticadas. Assim como devem ser respeitados todos os demais cidadãos que não partilham daquelas preferências. Para uma boa convivência, o que só é possível dentro de um clima de respeito, é fundamental quando age-se dentro da máxima “não faça aos outros o que não gostarias que te façam”. Então, senhores, é simples: não somente o funk, mas até mesmo uma ópera ou uma sinfonia, tem locais, horários e intensidades de som adequados. Sermos obrigados a ouvir qualquer gênero musical, em alto volume a qualquer hora já é o cúmulo! Pior ainda se for às altas horas da noite! Vejam que não estou aqui nem considerando toda ideologia e o clima psicológico que acompanha o funk (revolta, violência, sexo banal, etc), que está longe de ser o mesmo que acompanha uma sinfonia, mas aí já é outra questão…

    • Esta nova lei deveria ser seguida por todo o país! Ô praga estes Zé Manés mal educados que colocam som no seu carro não para si, mas para os outros ouvirem! Isso sim deveria ser proibido!!! É a grande praga do momento! Uns grandes b a b a c a s !!!!

  31. Acredito que não há problema em uma lei que regule e coiba o excesso de barulho emitido por carros de som e afins. O fato de o funk ter engatilhado a criação da lei pode sim sinalizar preconceito, mas isso não pode ser motivo para permitir que esses carros de som continuem a atrapalhar o sossego da população. Em Fortaleza, esse tipo de problema é relativo ao forró, que é extremamente popular aqui. Não acho valido justificar um erro com outro. Que se cumpra a lei, independente do estilo musical

  32. Boa noite, eu não tenho nada contra os funkeiros pelo contrario até permito escutar alguns sem baixarias, mas porque tem gente que quer os outros escutem tambem?
    Tem muita gente que trabalha cedo mas sempre tem um folgado querendo colocar a sua cultura pra todo mundo ouvi. As minha musicas eu escuto no fone de ouvido, se eu quiser ficar surda, fico surda sozinha, mas essa lei tem que valer pra todos os generos hein.

  33. “O Decreto 54.734 (30/12/2013), assinado pelo prefeito Fernando Haddad, proíbe o som alto de aparelhos de som instalados em carros na cidade de São Paulo. Em qualquer hora do dia, o nível de emissão de ruídos não pode ultrapassar os 50 decibéis, o que equivale a uma conversação normal. Nas zonas residenciais, o limite é de 45 decibéis (um diálogo silencioso) entre 22 horas e 7 manhã.”

    Não li nada sobre proibir funk.

  34. O artigo está pleno de enganos e de lugares comuns, tal qual uma articulista famosa que defendeu os “rolezinhos” como uma manifestação da “juventude negra e pobre” contra a “classe média branca e opressora”. Primeiro, “pancadão” não é uma manifestação da periferia, mas simplesmente uma completa falta de educação dos vizinhos que não respeitam o próximo. Moro num bairro cheio de pessoas de classe média, que promovem festas regadas a álcool e som alto às 3 ou 4 da madrugada. São da periferia? Não, são pessoas com muita grana e sem um pingo de educação, que transformaram minha vizinhança um verdadeiro cortiço. Entre eles, está um PM que deveria servir de exemplo. Segundo, a lei não se restringe apenas ao funk, mas a todos os ritmos de música. Basta que o repórter leia a norma com mais cuidado, antes de defender o som alto como manifestação verdadeira da periferia. E mais uma coisa, o funk e todos outros tipos de música fazem parte de um calderão de cultura, desde que não atrapalhem o sossego alheio. Desde quando sou obrigada a escutar som alto, porque os “oprimidos” vão achar ruim? Virou crime eu falar que eu ser a favor de regular a relação entre as pessoas a partir de normas jurídicas? De jeito nenhum, porque, infelizmente, as pessoas estão perdendo a noção de caráter e de respeito ao próximo. Quem for ao exterior, vai perceber que essa palhaçada de pancadão não é permitido e ponto final. Não existe essa história de “tadinho desse pessoal, o funk agora virou motivo de discriminação”, não tem essa!!! E o brasileiro é conhecido por parar de fazer besteira quando o bolso é mordido por uma boa multa.

  35. Não concordo nem em tese, nem em números e muito menos que uma sociedade possa viver ao sabor do desejo de qualquer um ou de grupos. Baile Funk rola geral e numa boa. Mas o cara querer meter seus 500 decibéis no ouvido de todo mundo apenas por sua livre expressão é querer filosofar sobre a maionese e sobre o direito de alguém ter a liberdade e livre expressão de poder conversar e até poder dormir o sagrado sono dos justos. me desculpe a grosseria mas dá uma voltinha na periferia e pergunta para as donas Marias e os seus Josés da vida, pergunte aos país com os seus bebês recém nascidos e chorões, aos idosos doentes, aos trabalhadores que acordam na madrugada se eles aprovam o barulhão e a livre expressão da moçada que não sabe o que respeitar o direito dos outros? Ser fankeiro não é sinônimo de ser mal educado. Esta moçada que não respeitava é a mesma que mandava os bate-estacas uns tempos atrás. São os mesmos babacas de sempre só que em uma outra geração.

  36. O autor viaja totalmente na maionese. Não tem nada a ver com marginalização do funk, mas sim de disciplinar o espaço público. Nas ruas, postos de gasolina e praças, não é lugar para eventos deste porte (não falamos de simples artistas de rua, mas eventos do inúmeros carros com potentes sons automotivos, e é sim uma falta de respeito para com os demais moradores. Não creio que em sã consciência, aceitaria uma sequencia deste “eventos” na porta de sua casa por toda madrugada, ou que os aceitaria em frente a casa de seus pais, por exemplo. Que os realizem em espaços adequados, assim como devem ser exigidos para boates, templos e outros.

  37. Desculpem-me o atraso na liberação dos comentários. Nenhum foi censurado. Em relação às críticas generalizadas, importante ressaltar que este texto é de minha autoria e por ele posso responder. A revista Carta Capital não tem influência direta ou indireta na parte editorial de Farofafá, inclusive discordamos nessa questão sobre o funk. A lei não podia ser discricionária a ponto de se referir exclusivamente ao funk. Porém, ela se tornou A questão parlamentar do momento, e não só em São Paulo, com o surgimento dos bailes que ocorrem nas vias públicas. O vereador coronel Camilo, autor do projeto de lei que resultou na atual legislação, afirmou em mais de uma ocasião que sua iniciativa tem a ver, sim, com o funk executado em alto volume nos carros. Não moro na periferia paulistana, mas nasci em um bairro periférico e conheço essa realidade. Gostaria de saber, sem provocação, se as pessoas que me atacaram nesse ponto – o fato de eu não morar na periferia – moram em um lugar com bailes funks. Vejam, são mais de 300 pontos nos fins de semana.
    Trata-se, ao meu ver, do processo de criminalização do funk, sim, porque em sua origem (o projeto do vereador representante da “bancada da bala”) a justificativa da proibição era a de que nesses locais ocorrem muito comércio de bebidas, vendas de drogas e sexo ao ar livre. E a Prefeitura, em vez de abrir o diálogo, como esperado de um governo progressista, não apresenta nada em troca. Apenas se proíbe. E o que o poder público poderia apresentar como alternativa? Espaços públicos para a realização de bailes funks. Isso seria o mais sensato.
    Há, e é incrível que ninguém admita, que há muito preconceito embutido nessa questão. O texto tem seu quê de provocação, de supostamente “defender” a cultura periférica (como se ela realmente precisasse disso), mas o objetivo era mostrar o quanto não se discute profundamente o que está acontecendo na sociedade brasileira com a ascensão do funk. Simplesmente, para muitos, trata-se do lixo do lixo do lixo cultural. Será mesmo? Representantes do próprio governo demonstram falta de compreensão em relação à mais popular manifestação da juventude brasileira da atualidade.
    Não me perguntaram, mas responderei: não sou apreciador do funk, não do funk brasileiro. É uma questão de gosto pessoal, porém isso não me faz virar as costas para algo realmente diferenciado ocorrendo a despeito de todo o discurso midiático contrário a essa manifestação.
    Porém, saibam que levarei em conta todas as críticas, inclusive as agressivas, nas próximas produções. Ah, em tempo, sou jornalista com mais de 20 anos de estrada. No Google podem encontrar, inclusive, muitos dos locais para onde já trabalhei.

    • Essa questão está recheada de preconceitos por todos os lados, os vários, e não só dois… Tenho, inclusive, de lidar com os meus, para poder ser mais honesto no comentário.

      Começa pelo as pessoas não conseguirem chegar a bons termos por conta própria sobre essa prática cada vez mais comum de ocupação de espaços públicos e privados para quem gosta e quem não gosta ouvir certas músicas (já presenciei muitos outros ritmos, como intitulados sertanejos universitários, arrochas, gospel, pagode, axe, etc.). Pode-se dizer que se trata de algo que atravessa sim a música pop ou para consumo. Expressão popular? De massa? Pode ser, no que trata da estética, pode ser, concordo.

      Porém, vamos dizer, em termos éticos, nós temos impasses. Repetem-se brigas, insultos, perseguições e um monte de outros atos violentos. E não fica só no ouvir, mas também conviver com aquilo que gosta ou não gosta, que aceita ou não aceita. Daí, o assunto foi jurisdicionado, não encontrou tipificação e acabou requisitando um posicionamento político das instituições sobre a concepção e os termos dessa “normatização”. Pois bem, grupos mais progressistas, a meu ver, perderam-se, pois não saber bem o que fazer um isso, a que dizer sim, a que dizer não. Caiu no colo, de bandeja, para a intitulada direita fazer o trabalho de elaboração institucional. Está feito. Agora, Inês é morta. Vamos testemunhar ou encenar o que vai se suceder disso.

      Gostaria de registrar uma impressão particular sobre a abordagem desse texto, que me lembra a discussão sobre o mito do bom selvagem, uma espécie de idealização da barbárie ou uma deturpação da inocência rousseausiana. Já testemunhei mulheres sendo submetidas (forçadas, sem consentimento mesmo!) a expressar seu erotismo (tirar a roupa…), crianças e adolescentes entornando o caneco por adultos que arrecadavam boas granas com bebidas alcoólicas etc. Defender pancadões e congênes acriticamente não me parece a defesa de direitos humanos, mas sim vistas grossas a barbáries, como quaisquer outras, feito a corrupção da política, a violência da polícia, a discriminação racial e todas as outras.

  38. Eduardo Nunomura, concordo com comentários anteriores sobre sua infelicidade nesse texto. Também sou de esquerda, mas esse negócio de ficar vitimizando os apreciadores do funk, foi um exagero. Conheço pessoas que moram em bairros onde ocorrem pancadoes e simplesmente é impossível dormir, após um longo e cansativo dia de trabalho. Aposto com você que elas estão comemorando.

    E aquela regrinha básica de educação, que aprendemos com nossas avozinhas, deveria ser suficiente, mas infelizmente para algumas pessoas não se aplica: a nossa liberdade acaba quando interfere na liberdade do próximo. Para esse tipo de pessoa, aplique-se a lei. As ruas não são boates!

  39. Uma manifestação cultural que se expressa agredindo violentamente pessoas idosas, doentes ou crianças pequenas dentro de suas casas é apenas uma manifestação de barbárie, estupidez e selvageria. Isso vale tanto para os evangélicos quanto para os vendedores de pamonhas.

  40. Se vocês fizerem uma pesquisa nacional, verão que o problema não se restringe a São Paulo e ao Funk. Trata-se de um problema de falta de respeito em relação ao espaço público. Escutar som alto é como o jogar lixo na rua. E viva ao politicamente incorreto!

  41. Treta ardida! Eu não gosto de funk tanto quanto não gosto de sertanejo universitário, mas esse é um posicionamento pessoal meu. O que não me impede de considerar ambos os estilos manifestações culturais tão legítimas quanto o samba, o frevo ou o vanerão, merecendo portanto o meu respeito, por mais que eu não goste. A grande discussão deve ser não de estilo ou gênero musical, mas sim de volume de som. Até onde vai a minha liberdade e a sua !? Independente se o cidadão esta ouvindo Djavan ou Miley Cyrus é preciso respeitar o ouvido alheio. Voltar a proibir manifestações culturais baseado numa ditadura da maioria é um retrocesso absurdo.

  42. Pois é, Eduardo, desculpas aceitas! E peço desculpas pela minha reação dura sobre o texto. Eu realmente protestei sobre a demora na liberação dos comentários, porque eu pensei mesmo que tivesse sido censurada. Eu fiquei uma arara mesmo, da mesma forma como fiquei ao ler o texto! Outro detalhe importante, por que você não explica o contexto da aprovação desta lei? Quando ela estava em vias de aprovação e na análise das comissões, eu morava em SP e entendi a percepção meio torta do Coronel Camilo sobre o funk. O funk, como qualquer ritmo musical, é uma manifestação genuina de cultura e devemos respeitá-lo. Porém, a lei foi elaborada para comportar todas as manifestações musicais, não somente o funk. Seria uma boa você ter explicado isso no corpo do texto. Não quero ensinar um padre a rezar uma Ave-Maria, mas o texto ficou bem reduzido e deu a entender que você fosse defensor total dessa palhaçada chamada de som automotivo. Se você tivesse explicado melhor a respeito, talvez não tenha recebido tanta saraivada de críticas de outras pessoas. Ainda mais da minha parte, cujo martírio de escutar som alto às 3 ou 4 da madrugada eu sofro há cinco anos. E logo num bairro de classe média, diga-se de passagem. Tomo remédio para dormir justamente por causa desse tipo de gentalha mal educada, que não respeita a vontade do próximo.

  43. Como falei
    forçou e continua forçando na ideologização da questão prática…o tímpano alheio.
    a proposta veio de um fascista ? o conteúdo é necessáriamente fascista ? só por que ele falou que em festa junta sexo drogas e Fuck n roll ? AlôÔÔÔ ?!!! qual a novidade ? Qual a perseguição ?
    A questão na verdade, como colocaram colegas arquitetos é ? ONDE ESTÃO OS ESPAÇOS PÚBLICOS PARA QUE ISTO POSSA ACONTECER DE FORMA CIVILIZADA. ESTA É A QUESTÃO.

  44. “Com o “Proibidão de Haddad” vencem a criminalização do gênero músical e a sociedade que abomina a mais popular manifestação dos jovens nas periferias.”

    Pois bem… o problema é que esses jovens “se manifestam” dentro de ônibus tocando essa merda no último volume sem sequer colocar um fone de ouvido, como a minha geração fazia quando nós queriamos escutar a música que a gente gostava (aliás, na minha época a gente rachava o fone de ouvido, cada um escutava a música em um dos fones) e também “se manifestam” com som alto nos carros com cornetas de vendedor de pamonha altas horas da noite quando uma grande parte das pessoas querem dormir, seja para descansar, ou porque têm de trabalhar no dia seguinte, aliás, chamar essa merda de “cultura” é tirar uma com a cara do povo, pois no máximo o funk pode ser uma CU…ltura, ai sim eu concordo plenamente, dessa vez a Carta Capital foi infeliz com essa reportagem especificamente.

  45. Materiazinha TENDENCIOSA, hein CartaCapital?
    (depois enchem páginas para falar de outros meios de comunicação)

    – O projeto de lei não é do Haddad.
    – Não proíbe o funk nem outro estilo musical. Não limita a expressão cultural de ninguém, limita o VOLUME.
    – Não é somente o funk que é tocado alto nos dias atuais.

    VENHAM VIVER NA PERIFERIA PARA FALAR SOBRE ELA, PATIFES.

  46. Pela matéria até parece reportagem do G1 ou da Folha, não da Carta Capital. A lei não é contra o Funk, mesmo estando na moda, e sim, contra a incomodação de alguns “Playboys”. Ou o autor acha que o cara pobre da periferia tem condições de colocar esses tipos de som em seus carros? Além de precisar do carro, botar esses aparelhos custa muito, as vezes até mais caro que o próprio carro. Pena que não é em todo Brasil essa lei, pois é muito horrível o cara querer estudar, ler um livro, dormir e etc, enquanto vem um Playboy com som nas alturas do lado da sua casa.

  47. Na visão distorcida do autor, deve prevalecer o desrespeito pela maioria.
    As ‘minorias’ querem cada vez mais privilégios, e não querem saber da opinião
    nem da participação de ninguém, mesmo que seja de 90% da população.
    A lei não é discriminatória, não é citado gênero musical nem tipo de emissão,
    apenas a intensidade do som.
    Boites são proibidas de propagar som alto, devem ter isolamento acústico
    para não incomodar os moradores que tem direito a seu repouso
    (ou até mesmo de assistir um filme ou ouvir a música que lhe convém
    em sua própria casa).
    A democracia não é perfeita, mas querer impor a vontade da minoria sobre a
    maioria é antidemocrático, é autoritarismo.

  48. Este é o ponto mais equivocado do texto: «Com o “Proibidão de Haddad”, vencem a criminalização do gênero musical e a sociedade que abomina a mais popular manifestação dos jovens das periferias».

    Eduardo, a música não foi proibida, e sim o som muito alto e em áreas residenciais. Porque a população deve tolerar o desrespeito e a perturbação? A Lei deve valer para qualquer um que abusar. Vejo que de certa forma você tem atribuir ao prefeito uma imagem “anti-funkeiro” e conservador. Não há porque defender a barulheira alta demais que os “farofeiros” fazem de norte a sul do Brasil. O problema não é recente mas cresceu demais.

  49. Só acho que o direito de uma “pessoa” termina onde começa o da outra, viver em uma cidade com ritmo estressante de São Paulo, trabalhamos tanto, quando chega o fim de semana desejo descanso, e não acho justo que alguém tem o som potente e venha perturbar o meu sossego, tenho direito ao descanso, esperava muito pela aprovação desta lei, espero que consigam fazer agora com que ela seja cumprida.

  50. Que artigo infeliz. Viver em sociedade é respeitar o cidadão ao lado. Respeito as pessoas que gostam deste tipo de evento. Entretanto, há inúmeros que não gostam e são afetados pelo volume altíssimo das músicas. Péssima idéia.

  51. São Paulo é tão gigante e vivemos tão espremidos que dou vivas ao Haddad por aprovar esta lei, para o bom convívio entre os habitantes desta cidade. Nunomura você pecou: O primeiro pecado é achar que Funk “é expressão de alguma coisa que vem da periferia” … sabemos que não é. O segundo pecado cometido é perguntar a você se mora em São Paulo e teve algum parente doente, bebê pequeno, pessoas idosas que precisam de repouso ou mesmo pessoas que dormem de dia porque trabalham à noite??? Se tiver a resposta está dada. O terceiro é que a Lei pune veículos com som acima de 50 dB (o que já é considerado o limite de ruído máximo para área urbana) pode ser “Funk”, Igreja evangélica ou mesmo o “Paulo Pamonha” personagem de uma propaganda de remédio para dor de cabeça. O quarto é você ser antidemocrático e se posicionar contra um movimento – QUE É DA MAIORIA DA POPULAÇÃO – que deseja uma cidade mais silenciosa, com menos ruido … estude um pouco sobre SP e veja por exemplo se esta lei não deveria se estender também para buzina de moto (115 dB), britadeira de rua (108 dB), caminhões subindo ladeiras (86 a 110 dB) e Aeroporto de Congonhas (95 a 109 dB) . Portanto, sugiro que você leia um pouco sobre este problema (estude!) e pesquise um pouco por aí antes de defender alguns “baderneiros” que chegam em frente de sua casa e colocam o som mais alto que puderem e ficam esperando os outros reclamarem (é lógico que estão armados e prontos para qualquer briga) isto é manifestação funkeira???? Então fico com os mais velhos, as crianças, os trabalhadores e pessoas do bem. Antes de alguém querer distorcer o que escrevi “defino no contexto deste texto” : Pessoas do bem = pessoas que acreditam que a liberdade de uns vão até o início da liberdade do outro … Agora pergunto: Dito isto, você é a favor de fumar e intoxicar o ar de outras pessoas???

  52. Vou escrever aqui o mesmo que já coloquei no Facebook para que vocês entendam bem:

    Eu tenho que concordar com essa lei pois sou uma vítima da poluição sonora e sempre luto pelo direito ao silêncio. Devem existir clubes com tratamento de som para esses tipos de festas. Morei 9 anos na Europa e nunca vi um absurdo de manifestação popular que interfira ou desrespeite a vizinhança. Estou 100% apoiando o povo nas manifestações por melhor qualidade de vida e serviços públicos. prezo muito pelo respeito e paz, escuto minha música em casa sem incomodar ninguém e jamais ficaria na porta dos outros fazendo esse tipo de arruaça. Veja bem, não é criminalização de gênero musical. Ou acha-se que pode obrigar os outros a ouvir isso? Que coisa de louco! Vá para um deserto com esses carros fazer barulho, ou na porta da casa de vocês! Se eu estivesse em São Paulo, só por isso votaria no Haddad. Vive-se aqui no Brasil uma cultura onde acham que pode-se fazer o que querem, sem pensar que talvez na residência ao lado tem um morador doente, um idoso, alguém que precisa de cuidados especiais. Veja nesta foto o carro de som e do outro lado da rua os moradores nas janelas do 2 andar. Os moradores devem estar felizes dando Graças a Deus que acabem com a baderna. Amigos, para fazer um som, não precisa destruir a vida dos outros, há lugares específicos para isso. Cultura do absurdo… Eu sugiro que vcs levem, o carro com som e coloquem na garagem de suas casas quando sua mãe estiver dormindo. Não fazer o funk de cultura, porque isso é cultura do desrespeito. Aprendam a conviver em sociedade, onde todos tem seus direitos, vocês podem passar por cima do direito do cidadão trabalhador a dormir para trabalhar no dia seguinte ou ter seu repouso de fim de semana.

  53. Caro Eduardo, ao ler teu texto e informar-me que você é jornalista e mestre em comunicação pela USP, sem querer julgá-lo e desculpando-me antecipadamente caso esteja fazendo isso sem perceber, confesso que fiquei desnorteado com as suas considerações em torno do funk. Fiquei desnorteado porque tenho meus julgamentos sobre essa cultura, mas não em detrimento da liberdade de expressão, tão pouco enaltecendo os outros ritmos musicais que não contribuem para a elevação intelectual do povo brasileiro. Menos ainda, de nossas crianças, já que essas são as principais vítimas desse jogo. Como professor do ensino básico eu e outros colegas da educação ficamos estarrecidos quando duma mostra cultural realizada em nossa escola. Um grupo de alunos do 5º ano com idade de onze anos fez uma apresentação de funk para a comunidade. Para mim e para outros professores foi um absurdo assistir a uma cena tão estarrecedora como aquela. Crianças trajando roupas justas e dançando de forma sensual diante de todos. Algo que não condiz, ou pelo menos, não deveria competir com essa fase de sua infância. Trata-se da vulgarização da infância ou de sua própria dezinfantilização frente ao desenvolvimento precoce de sua sensualidade, defendo. Claro que isso é um reflexo dessa “cultura” de massa impregnada na sociedade por via da liberdade de expressão. E é lamentável que nossas crianças, principalmente as mais carentes tenham o funk como uma opção de entretenimento e cultura. Não sei se naquela apresentação eu esperava uma demonstração de algo mais “cult” por parte de meus alunos. Confesso que sinto-me um pouco desinformado em termos de cultura num país que se confunde com a sua própria identidade. É com este discurso e pensando nas nossas crianças que eu me coloco perplexo diante de sua defesa ao funk e qualquer outra manifestação que desconstrua o universo infantil em defesa daquilo que você considera liberdade.

    • Valdney, em respeito ao colega, eu também ficaria desnorteado ao ver crianças sensualizando com o funk dentro de uma escola. Mas a solução é simplesmente proibir? A questão, de fundo, não é muito maior. No seu caso, e imagino que isso tenha acontecido, criou-se uma enorme oportunidade para discutir com os alunos o por quê da apresentação, da escolha do funk e da forma como eles reproduziram a massificação da cultura (sem aspas) de massa. Vai se levar um bom tempo até que possamos entender as razões que fizeram essa manifestação explodir meteoricamente nas periferias brasileiras. Mas não é algo que mereça ser ignorado, marginalizado, banido ou criminalizado. Esse é o caminho mais fácil e já adotado no período das trevas, em que simplesmente não se convivia com as diferenças. Como escrevi um pouco acima, não é minha preferência musical, não vejo (ainda) artistas com valores despontando na cena e talvez nunca surjam, porque a disputa que eles travam é desigual. Não estou idealizando, nem idolatrando essa juventude, tampouco estou, como muitos dos comentários acima descrevem, tratando o funk como a excrecência da sociedade. A sociedade somos nós, queiramos ou não, sejamos de direita, esquerda ou centro. Elevar o debate, aclarar as ideias, procurar conhecer o diferente, tudo isso só nos fará observar que temos uma juventude que está querendo nos dizer algo, mas ainda não estamos compreendendo bem.

      • Eduardo
        Que explosão que não foi igual ao que foi o samba, o pagode, o axé ?
        O mercado meu caro. O capitalismo. daqui a pouco vai ser o funkaxé ou sambagode.
        Não tem fenômeno cultural no deserto de referências da periferia de migrantes desenraizados.
        Falta é uma atitude de informar a periferia em vez deste conseito nefasto e equivocado de a “periferia ser o centro”. Centro de quê? De massificação da própria desimformação ?
        Chega de indeusar geografia de saudo médio pequeno como qualificativo de expressão cultural relevante. Não é. Venha do centro ou da periferia a qualidade e relevância de uma cultura não pode ser escravos deste raciocínio geográfico monetarista. Cultura não é escola de economia.

      • Na qualidade de mestre em comunicação social o senhor deveria considerar que a lei não visa a atingir meramente a onda funk. Qualquer estilo musical tocado de forma excessivamente alta deixa de ser música, vira necessariamente ruído, seja funk, sertanejo, rap. A intenção da lei é regular essa barulheira desenfreada que hoje assola tanto a periferia quanto locais nem tanto (as praias hoje tornam-se territórios sem lei e sem respeito nessa época). Por que será que tanta gente ainda hoje crítica à qualidade da educação, da constante indolência do brasileiro é não se preocupa com a pressão promovida pela mídia dominante? Não se trata de bloquear as manifestações populares, trata-se apenas de adequar a vida a condições mínimas de sociabilidade e cidadania. Ou será que eu e a grande maioria das pessoas, que curte ia o dia e prefere dormir à noite tem que se submeter a essa tortura de tendências sonoras, que vão desde o funk, passando pelo tal “sertanejo universitário” (seriam cantores estudantes de agronomia ou zootecnia?), tecno e outras misturas? Já que existem arenas de mma, rainhas de galo, sambódromos e pistas de racha, por que não criar arenas para esses simpatizantes? Proibição não é a solução, é tratar o sintoma e não tratar a doença, e a doença está na base. Educadores (onde o digníssimo autor do post se inclui) devem cada vez mais lutar por melhores condições de trabalho e de desenvolvimento profissional, pois assim teremos gerações não apenas imunes ao processo “pancadão”, mas conscientes da sua responsabilidade com o cidadãos.

    • Pois é, caro professor. Mais uma vez, os articulistas reacionários e conservadores do Farofafa, travestidos de esquerdistas e progressistas, vem defender a mediocrizacao do povo com suas teorias sofisticadas de “criminalizacao da cultura popular” quando, na verdade, não há criminalizacao de nada. O que a lei visa é civilidade. Mas claro que eles não iam perder a oportunidade de defender o indefensável, qual seja, o “direito” do povo de chafurdar no quadradinho de oito, na surra de bunda e afins. Não porque o povo assim deseja, e sim porque a intelectualidade dominante – da qual os farofafeiros fazem parte – assim quer. Essa intelectualidade dominante, sob as bênçãos da Rede Globo e seus capatazes, almeja continuar formando ignorantes e pos-graduar os já lapidados investindo pesado em uma “cultura popular” que imbeciliza a mente, despolitiza o cidadão, aprisiona o injusticado, embrutece o coração, deteriora o senso crítico, explora o mais fraco. A casa-grande, mantendo assim o povo no cabresto, agradece.

  54. Infelizmente neste país a minoria tem sempre razão. Você tem que ser a favor do trafico de drogas, pois uma minoria dominam as favelas para agradar uma minoria de usuário. Você tem que ser a favor da legalização da maconha e ser a favor que os cara fumem na sua porta, pois uma minoria de viciados tem mais direitos que você. Você é obrigado a ouvir musica numa maior altura, pois a minoria quer. Homofobia, agora eu passo pelas ruas com minha família e sou obrigado a ver 2 homens se lambendo na maior normalidade,pois a minoria quer assim. O que eu faço? E meus direitos?? Eu não sou obrigado a fumar maconha indiretamente, ver homens e mulheres se lambendo na vida real e na TV, ouvir musica que não gosto, e a maioria dos moradores de favela tem o direito de vir e ir sem ser incomodado. O minoria impera por que a maioria não faz nada.

  55. Acho que você comete uma série de erros.

    Abateu-se sobre sua pessoa um socorro ao coitadismo generalizado.

    Gostar dessa aberração 9não é o seu caso, conforme afirmas, mas não parece, desculpe) que hoje alguns boçais denominam de funk é atestado de burrice. E crônica. E não, não me venham com “arte da periferia” ou manifestação cultural dos oprimidos. O que falta é cultura pra essa cambada de vagabundo.

    Pra comprar corrente, toneladas de som e bonés não falta dinheiro. Pra ler Eça de Queirós, Machado de Assis, Gabriel García Marquez, Marcel Proust, Leon Tolstói não sobra nem um trocado.

    Quer ouvir música e ter contato com literatura? Ouça Rush e suas referências a Ayn Rand. Ou Iron Maiden referenciando Samuel Taylor Coleridge e seu Conto do Velho Marinheiro.

    Enquanto tivermos “artistas” do naipe de MC Catra, que destila um corolário de pérolas da pior espécie, comprada como cultura das massas por essa massa de boçal, não haverá saída pra essa juventude imbecilizada.

    Não precisa ser rico pra ter cultura.

    Como eu disse antes, pra comprar porcaria, esses desmiolados têm grana, e de sobra.

    E isso tudo acontece pelo simples fato de termos os valores culturais invertidos. Antes, eu era pelo que eu era. Depois, pelo que eu tinha. Agora, pela falta de ter, eu sou pelo que pareço ter.

    A grande maioria dessa porcaria vendida aos iletrados como “cultura” é mais base de alienação ainda. Quem comanda a sociedade não quer seres pensantes, quer ignóbeis que cultuam aparência, sexismo exacerbado e vagabundagem.

    E se a lei fosse contra essa infâmia musical chamada “Batidão”, ainda assim eu bateria palmas.

    Desculpe, mas seu texto e ideias nele contidas, deixam qualquer ser (pensante) irritado ao cubo!!

  56. O autor, também penso, foi equivocado em seu texto ao explicar a lei, sem mostrar ao leitor as fontes de que fez uso, como uma ação que demonstrasse explicitamente a criminalização do funk e o conservadorismo por trás dela. Não acho que a lei, no modo como está escrita, permita a abertura para uma interpretação tão tendenciosa. Tentando, contudo, compreender o autor, complemento meu entendimento de sua posição com algo que foi dito num dos comentários a esta matéria: se o projeto de lei tiver sido criado a partir do desejo de eliminar a manifestação o funk e da cultura da periferia dos ouvidos da elite e das ruas, que essa mesma elite acredita serem também suas propriedades, seria inegável – e condenável – o preconceito subentendido na lei, e nesse ponto o autor teria razão em repudiá-la. No entanto, de qualquer modo, não há nada no texto da lei que ataque exclusivamente o funk, ou qualquer gênero musical. O texto apresenta-a apenas contra o som demasiado alto nas ruas, que é uma realidade que não se pode esconder numa metrópole como São Paulo, e nada que esteja além do texto podemos ter, ou concluir – talvez desconfiar, como aqui disse, das motivações da criação da lei e do posicionamento social de quem a propôs. De qualquer forma, acho a lei viável enquanto projeto que visa unicamente a uma sonoridade menos caótica na cidade.
    Decidi fazer este pronunciamento apenas pela revolta que me causou o conteúdo da maioria dos comentários aqui. Infelizmente, pessoas que também concordam com a aprovação do projeto acabaram por expor, no desenvolvimento de suas opiniões, exatamente o elitismo cultural e posição classista que o autor acreditou estarem contidos na lei aprovada por Haddad. Julgamentos rasos a respeito do funk e da música popular e daqueles que a apreciam, diminuindo seu valor, sua ”civilidade” – conceito que só por si já é nojento – e sua humanidade são dispensáveis, completamente estúpidos e talvez tão equivocados quanto o julgamento que o autor desta matéria fez da lei. Autores de alguns comentários parecem tê-la defendido unicamente por ela dar por encerrada a manifestação não (por eles) autorizada de gêneros musicais que não lhe agradam. É nesse ponto que a preocupação do autor da matéria com o conservadorismo ainda generalizadamente intrínseco na mentalidade brasileira mostra-se perfeitamente justificável e até mesmo necessária. Não no ataque à lei, que a olho nu não esclarece preconceito, mas na conscientização do cidadão paulistano de que é tão egoísta quanto ouvir música alta em público sugerir que seu merecido sossego só se faça no silêncio à música da periferia.

  57. Sinceramente, esse texto me soa como mais uma “defesa” que na verdade tem no objetivo a manutenção do “status quo”. A periferia tem que consumir “ruído grotesco” e a “nata” o que de melhor pode ter acesso?. Nem me importo com o “ritmo”, a questão são as letras, carregadas de preconceito e violência, principalmente contra as mulheres. É no mínimo “intrigante” essa defesa escancarada. O senhor deveria fazer uma experiência: convide alguns dos carros e/ou funkeiros para ficar na porta da sua casa realizando um “pancadão”, depois que o senhor passar por essa experiência retorne com seus comentários…

    • Exatamente, André. Há muito venho notando essa “blindagem intelectual” em torno do funk. E o que está por trás disso é, justamente, a manutenção do status quo. Essa gente não quer a melhoria cultural do povo e quem disser algo contrário é imediatamente tachado de preconceituoso. Muito me admira um texto como esse em uma revista cujo diretor, um jornalista da envergadura de Mino Carta, já escreveu sobre “A Imbecilizacao do Brasil”.

  58. Quero pedir ao seu Juca Ferreira vir dormir aqui na minha casa, quando estirem tocando Funk ali no posto da esquina. E nem vou citar o que ele chama de cultura. Sobre o que diz as musicas…Nossa é tanta cultura que no outro dia, garrafas de bebidas são quebradas ou estão para todos os lados nas calçadas, Aqueles pinos de drogas espalhados pelos chão. E tanta cultura isso!! Deve ser porque ele mora em alguns condomínios chique.

  59. Olha gosto muito de qualquer artigo que esteja relacionado à Carta Capital mas, este artigo sem dúvida foi escrito sem qualquer embasamento (seja ele, político, social, cultural.. etc). Você consegue destruir seu argumento dentro do seu próprio texto, quando citando o decreto. Seguindo adiante, você diz que isto poderia ser aprovado em qualquer outra época (rap, sertanejo e etc) e dá a entender que se fosse diferente, estaria tudo bem. Ledo engano.. ou você acha que não faria uma matéria igual, com o mesmo propósito, só que a favor do sertanejo? Esta mania de perseguição, que neste texto só aumenta, não tem nada a ver com esta lei.

  60. primeiro, quem escreveu ou quem apoia a ideia de “estao matando o funk” ou “a expressao do probre favelado” ou “os negros da periferia gostam de funk”

    pera la, alguem ja entrou em algum ambiente do qual as pessoas estao ouvindo som alto? digo nos transportes publicos, na rua de sua casa?

    quer ouvir a sua musica, independente do genero, por que nao escuta com um fone? por que um nao baixa o som e escuta dentro do seu carro so pra vc?

    essa mania de dizer que tudo é opressor, nao faz sentido algum!

    voces se esquecem das outras pessoas que, tambem moram em favelas e tem que levantar cedo? voces esquecem das pessoas que nao querem ouvir as musicas dos outros?

    materia ruim essa ai hein, e os argumentos para defende-la sao pessimos tambem.

    pensem ai, quem mais esta envolvido nesse processo, quer dar liberdade para todos ouvirem sons altos? entao ninguem dorme mais, ninguem fala mais, e fica essa merda toda.

    realmente, as coisas tem que ter logica meus amigos.

  61. Artigo infeliz. As pessoas só querem paz. Nada a ver com funk, axé, pagode, sertanejo, jazz, blues, erudita e o que for. Desculpe se parecer grosseria, mas o que me pareceu nesse artigo é que seu autor tem certa paranoia contra o que possa parecer perseguição a cultura popular.

  62. O autor da matéria tenta, de forma injustificada, desvirtuar a medida sancionada pelo Prefeito Haddad. O Projeto não trata especificamente de nenhum estilo musical ou direito a manifestação cultural. Isso é fato. Assim como é de conhecimento de todos que o que ele define por livre manifestação cultural , citando inclusive o Sec. Municipal da Cultura :”O funk faz parte de uma realidade de afirmação, de expressão, de desejo, de alegria”., na verdade não passa de um palco hediondo, um circo de horrores que fomenta o consumo de drogas , aliciamento de menores, exploração sexual, isso pra dizer o mínimo.

  63. Nossaaaa texto ridiculo;O que está sendo criminalizado é a pertubação a paz a enorme depreciação de menores de idade (principalmente mulheres) nestes “bailes”,a venda e consumo de drogas desenfreadamente,(incluo bebebidas alcoolicas) para, na maioria também menores de idade, e várias outros tipos de violações durante e após o evento,além do que, quem já esteve próximo ou convive em regiões que sempre ocorrem este tipo de evento sabem quem financia e a quem interessa essa baderna que está longe de ser manifestção cultural da juventude.Infelizmente tenho que explicar com muita frequencia à minha filha de oito anos o que quer dizer “senta novinha com a buceta no pau” e outras frases de baixo calão absurdas inseridas nestas chamadas músicas.

  64. Eu considero é que tem gente infiltrada nas ciências sociais só para pegar seus termos como cartas-coringa e usá-los para uma “qualquer-coisice” gratuita e assim desacreditá-las como ciências ante a todos os demais. No Brasil isto já queimou o baralho.

  65. Ei, como vai ser a reação da galera do pancadão de funk se alguém chegar antes no “espaço” e colocar uma mega-caminhonete cheia de “twitters” cornetas tocando um grindcore, doom metal, ópera, Diante do Trono, bolero, etc. estrondando toda a área? Na periferia também há quem escute, não?

  66. Mais uma excelente notícia do governo do Haddad.
    Afinal de contas, lugar de som alto é em boates e não nas ruas.

    O fato concreto é que ninguém aguenta mais música tão alta,
    independente da qualidade da música!

    Pelo visto o autor não entende nada de nada, confunde conceitos simples como direitos e deveres; e usa, de forma “distorcida” o conceito de minorias.

    Onde moro tem uma quantidade enorme de carros super equipados e de pessoas dançando. Eu e minha família somos a minoria; muitos dias não conseguimos sequer ver um filme na TV, tamanha incomodação do som que vem da rua!

    O autor não entende que vivemos num pais de direitos e deveres, em que as pessoas – todas, devem ser respeitadas.

    Parabéns Haddad – o exemplo com certeza deve ser seguido pelos demais prefeitos!

  67. Quem é a favor de musica alta seja de que genero for , até musica classica incomoda o proximo, aquele que tem o mesmo direito que voce tem de ouvir, ele tem de não ouvir o que não escolheu ouvir. A lei está corretíssima e se não aconteceu antes não é por causa de funk, é por falta de disposição de quem estava no governo.

  68. De modo geral, esta lei não criminaliza a música como já constatamos. O problema é mais fundo, estes jovens que fazem os rolezinhos da ´´ostentação“ no shopping, ouvem e dançam músicas monofônicas com letras sobre sexo e luxo sofrem como nós o mal-estar do sem sentido, sem educação e condições básicas de existência verdadeiramente humana. O que mais me incomodou no fundo foi o comentário do secretário de cultura: ´´A expressão corporal é uma tradição da nossa população. O funk está ligado ao direito de dançar. Como dizia um grupo na Bahia, ‘quem não dança dança’. “ Pois é: uma dança e uma parca letra que hiperssexualiza e coisifica todo o corpo humano, principalmente o feminino e ainda, que coisifica e quantifica o sexo baseando-o não mais na paixão humana, mas no consumo quantitativo de ostentação é sim o resultado do patriarcado colonial da ´´democracia“ brasileira e do desejo sempre de ser o patrão! estes jovens não sonham com a revolução.

  69. OH EDUARDO VC MORA ONDE?QUAL BAIRRO?
    ONDE EU MORO GERALMENTE EXISTE UMA DISPUTA ENTRE OS “FUNKEIROS” PRA MOSTRAR QUEM TEM O SOM MAIS POTENTE E TOCA A PIOR “MUSICA”,JÁ IMAGINOU
    ISTO ENQUANTO VC TÁ TENTANDO RELAXAR PRA NO OUTRO DIA TER Q ACORDAR AS 6:00HS DA MATINA PRA ENTRENTAR O TRANSITO INFERNAL DE SP E AINDA POR CIMA A CAMINHO DO TRABALHO.
    NESTE CASO TÔ C/ O CORONEL

  70. Tem gente que quer aparecer mesmo. Texto ridículo. O autor ou deixa o carro com música alta infernizando todo mundo, ou está fazendo propaganda contra a medida ou é um falso moralista. Qualquer que seja a alternativa, peço que todos se lembrem que não basta escrever para ser escritor. E necessário também muito bom senso e conhecimento!

  71. Trabalho com bandas de Heavy Metal e Rock Pesado desde o fim dos anos 80 e posso dizer que tivemos problemas quase todas as vezes que fizemos eventos ao ar livre sem autorização prévia da prefeitura, qualquer que fosse a gestão, desde Maluf/Pitta até Martha ou Haddad.
    Isso acontece mesmo em bares sem o devido isolamento acústico, independentemente do horário, já que basta que algum vizinho reclame para que a polícia já possa solicitar o desligamento dos equipamentos.
    Estas leis já existem faz tempo e foram colocadas num “pacote” principalmente na forma da lei do PSIU, se não me engano da gestão Kassab ou Serra. Aplicam-se a todos os cidadãos e cabe àquele que quer “dar um sonzão”, buscar a devida licença, o local adequado ou então arriscar um coito interrompido. Eu só não entendia por que o funk podia ser bombado, mas o rock pesado não.
    Como fã de Heavy Metal, adoro guitarras distorcidas, mas não a realidade distorcida.

  72. Moro na favela da Rocinha no Rio de Janeiro, sei o que é viver todos os fins de semana com som alto e gente mijando na sua porta. Minha família não consegue dormir direito e já é visível nosso transtorno piscológico.
    Acho que alguém que é contra esse tipo de lei (embora a lei sozinha não resolva) deveria passar por essa situação.

  73. Poucas vezes tive a infelicidade de ler tanta bobagem! Na ânsia de “proteger as minorias” estamos chegando ao absurdo de não conseguir interpretar uma lei que trata de VOLUME e não GÊNERO.Vá ouvir sertanejo estrondando na frente da casa de um delegado ou, experimente Heavy Metal.Não bastasse isso, tratar o funk idilicamente quando o que se vê em suas letras é mais pura concepção mulher-objeto é desejar o que para nossa sociedade? Que sejamos mais justos? Mais inteligentes? Menos sexistas? Mais solidários? O que é o funk para tudo isso? Eu digo : NADA. Não confundam as bolas gente.

  74. Ridicula a exposicao do Reporter (se e que ele e um reporter)!
    Preciso argumentar a resposta? O cara defende que o Som alto nao seja repreendido colocando como base a manifestacao cultural da periferia.

    SOM ALTO EM AMBIENTE RESIDENCIAL e diferente de MANIFESTACAO CULTURAL. Essa continuara a ocorrer em locais e horarios adequados.

    Onde o Sr. Mora, por obsequio?

  75. Péssimo texto. O autor não entendeu o projeto ou está fazendo, propositalmente, tempestade em copo d’água. Gostando ou não de funk, o gênero deve ser respeitado por todos, assim como o bem-estar das famílias que, em suas casas, merecem um pouco de paz durante as poucas horas de descanso.
    Viva o funk! Cada um com o seu, no fone de ouvido.

  76. Lei redundante e desnecessária? Vai virar letra morta logo, logo. Moro em Salvador e sei muito bem o que é ter de ‘conviver com certas manifestações culturais. Todo fevereiro ou março é a mesma coisa. Por uns dez dias a vida fica insuportável em certos bairros residenciais da cidade. Ou bota sebo nas canelas e se pica de casa ou corta os pulsos.
    Agora, imagina ter um ou mais trios elétricos destes que circulam 365 dias por ano nas cidades brasileiras carregando 10000, 20000 ou mais Watts na mala debaixo da sua janela a tocar seja lá o que for a todo volume. De brinde uma multidão que enquanto exerce o seu direito inalienável de manifestar-se culturalmente enche a cara, vira porrada, mija, trepa e faz cocô. Alguns até se matam. Todo fim de semana. 12 meses por ano. Minha sincera solidariedade a este povo sofredor.

  77. Fazia muito tempo que não lia um artigo tão esdrúxulo como esse. É impressionante como o autor distorce a lei (que vale para qualquer estilo musical) para sustentar o discurso desgastado de “discriminação”.

    O pior é saber que é formado pela USP. É isso mesmo? É esse tipo de gente que a “melhor universidade do país” vem formando??? Patético.

  78. Pode não ser nada CONTRA o funk, ou só o fato de serem os funkeiros de SP e RJ que se comportam mal perante a sociedade, como no Nordeste é o pagode baiano e o arrocha que inferniza às noites de descanso do trabalhador. Tudo é uma questão de momento e no atual se sobressai uma sociedade cada vez mais consciente de seus direitos, mais instruída, que – inevitavelmente – bate de frente com uma banalização moral nos costumes, no respeito ao próximo e no aumento do poder aquisitivo, para compra de carros e equipamentos de som.

  79. Uma opinião bem superficial e infeliz de alguém que provavelmente nunca esteve em uma periferia, que não sabe o quão desrespeitoso isso é com quem esta na casa em frente querendo dormir, um po yo de musicas que tremem sua janela, com letras por pornográficas e drogas indo e vindo…gostaria que fizessem um dia em frente a sua casa…

  80. A lei veio para atender uma demanda da população. O vereador não inventa uma lei a partir da sua brilhante cabeça sozinho, houve muita reclamação e B.O. em delegacia sobre essa problema. Além disso existe a Lei do Psiu que é válida para todo estabelecimento comercial que exagera, agora pq tanto mi mi mi.

  81. O problema é o som alto, não o funk. Tem que ser um metido muito mal educado e abobado para argumentar contra essa lei que exige um mínimo de civilidade, bem diferente do que esses arruaceiros estão fazendo nas cidades brasileiras. Pode ser Funk ou música clássica, esses mal educados não têm o direito de perturbar o descanso alheio. Tua opinião contra essa medida me dá nojo e terei que fazer esse registro também para a editoria da Carta Capital.

  82. Eu quero ver vc passar o dia trabalhando chegar em casa e não poder dormir pq parece q o som ta dentro do seu quarto estrondando a janela tocando uma música que detalha exatamente um sexo explícito com palavrões horrorosos que da vergonha de vc olhar na cara das pessoas ao seu redor de tão pesadas q são as “músicas” tocadas. .. Não se trata apenas de funk ou incomodo. .. mas de respeito.

  83. Inacreditável a falta de respeito com os cidadãos que querem descansar em suas casas demonstrada por este cidadão e blogueiro, e se diz ainda jornalista e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo !!! Inacreditável !

  84. O autor do texto não tem a menor noção do que é ser incomodado de madrugada com barulho ou mesmo durante o dia. A lei não é contra o funk ou contra qualquer outro movimento cultural é contra a poluição sonora. Para entender um pouco do que estou falando, passe uma tarde ou uma madrugada inteira em um lugar com um movimento como esse para você sentir do que se trata até porque junto com o funk vem tráfico de drogas, bebidas, armas, etc.

  85. Infelizmente a educação não acompanhou a evolução dos alto-falantes e o que se vê não é segregação, muito pelo contrário, é o direito de quem vive na periferia de dormir. Esses, que não moram nos bairros chiques, meu caro, é que devem ser protegidos. Pense um pouco antes de ser o famoso “playboy de esquerda “.

  86. Não concordo que seja isoladamente um fator de discriminação ao genero “FUNK”. Som alto, seja ele qual for, pode incomodar quem não esta lá para ouvi-lo,primeiro ponto.

    Segundo ponto: Só que vive ou frequenta as periferias de São Paulo sabe o que de fato são estes “Pancadões” Funks. Muitas coisas ocorrem a céu aberto, que prefiro nem comentar aqui.

  87. O ano mal começou e já encontro o campeão da categoria texto mais idiota da Internet 2014.

    O seu direito termina onde o meu começa e vice-versa.

    Quem trabalha e estuda a semana toda quer e precisa descansar à noite e durante os finais de semana.

    A maioria desses sujeitos vão fazer bagunça nas portas das casas dos outros e não nas próprias. E ainda que não fosse assim não seria justificativa.

    Não existe democracia ideal. O que prevalece é o bem coletivo sobre o bem individual. Nesse caso, som alto nem é um bem, é um mal isso sim, pois faz mal a saúde de todos.

    Muitas das vezes há idosos com problemas de saúde, de pressão, que não poderiam ter seu sossego e, pior, seu sono vilipendiados por quem acha que sem som nas alturas insuportáveis não seria possível haver comemoração. Se o idoso passar mal e até morrer, com quem deveríamos reclamar? Quem traria o ente querido de volta?

    E com relação à urina, à bebida derramadas pelo chão? Por todo o lixo? Por todas as gargalhadas, arrancadas e acelerações de motores motivadas por pura vaidade e bajulação? Toda essa algazarra? E às drogas que, vira e mexe, aparecem?

    Que tal o autor dessa mixórdia de texto chamar os donos desses carros de som para fazerem tudo isso na porta da sua casa?

  88. Jovens de periferia não vivem só de funk parem de limitá-los e rotulá-los a isso e a lei não se restringe ao gênero musical e sim ao som alto. Patrulha do politicamente correto não pode ver nada que o Estado faça que já tenta achar chifre em cabeça de cavalo e se não acha inventa um! Que bom que teve que vir o funk para criarem uma lei para todo tipo de som alto em carro, pelo menos pra isso esse gênero “musical” prestou.

  89. No texto o autor, diz:

    “O Decreto 54.734 (30/12/2013), assinado pelo prefeito Fernando Haddad, proíbe o som alto de aparelhos de som instalados em carros na cidade de São Paulo. Em qualquer hora do dia, o nível de emissão de ruídos não pode ultrapassar os 50 decibéis, o que equivale a uma conversação normal.”

    Significa então que a lei vale para qualquer gênero e estilo musical. Portanto, não é correto afirmar que o “Proibidão de Haddad” é para pegar os jovens da periferia e o funk. Quer ouvir funk, ópera, sertanejo, rock e gospel? Faça-o dentro dos limites da lei.

    Aliás, a lei é de autoria de um vereador e não do Executivo. Texto esquizofrênico, com todo respeito aos doentes psiquiátricos. Carta Capital, por favor, não faça o jornalismo que vocês criticam na Veja. Vocês são melhor do que isso.

  90. Amigo respeito sua opinião, mais por acaso você ja ouviu as letra destas musicas e já teve na sua porta de casa esse barulho. Se ha alguém que goste deste tipo de musica coloque os altos falantes dentro da sala da casa e bom proveito.

  91. Não existe lei no mundo capaz de combater a falta de educação e falta de cultura, é uma realidade quer ver uma concentração de criminosos vai em um baile funk.

  92. Chateado com a CC por apresentar este texto. A lei é prá som alto. Vale qualquer música. Além do que, poluição sonora talvez seja a mais abominável no sentido de não podermos isolar a mesma (sugiro morar em um predio, ao lado de alguns sobrados murados que fazem festa, como eu moro. é como viver do lado de uma corneta e deve ser bem parecido com o que incomoda as pessoas petto de carros com som alto…boa lei, é o que acho. espero que vire.

  93. O funk por si só já é um crime. E não só ele como outros gêneros.
    Qualquer ritmo que denigre a mulher e diz que roubar é melhor que trabalhar deveria até ser proibido, pois se valem da “fraqueza” do povo que consome qualquer coisa!!
    É o reflexo perfeito da imoralidade política só que musical. Pelo mesmo motivo que temos os piores políticos é que temos alguns piores ritmos – e que ainda ofende o verdadeiro funk.
    Bom, quem tem bom senso e já teve a infelicidade de aturar um baile funk perto da tua casa, ou não conseguir passar com o carro devido a bloqueios por causa desses bailes, sabe do que eu falo e concorda. Se não concorda, são os mesmos merdas que protegem e acham que vagabundo mata e rouba porque tem fome ou não teve educação.

  94. A questão é que os outros gêneros musicais não são ouvidos por aí, principalmente na madrugada e na periferia.
    Com certeza se o playboy que gosta de sertanojo universitário tocar essa música no seu carro importado enquanto passa por seu bairro valorizado, deve também ser multado.
    Mas não vemos isso com tanta frequência. O que se vê é o funk a qualquer hora da noite ou do dia, inclusive de madrugada na janela do seu quarto.
    Ou seja, a questão é a educação de quem ouve, coisa que falta muito a quem ouve funk, e, ainda mais, em som alto.
    Só quem tem vizinhos maloqueiros que ouvem essa porcaria pra saber o que é isso e apoiar Haddad. Parabéns prefeito!!!

  95. Sinceramente,meu amigo ….chamar o que vemos e somos obrigados a engolir de “manifestação dos jovens das periferias” é balizar todos pelo esgoto. Aqui,meu amigo, os bailes funk são promovidos por traficantes com o objetivo de alavancar a venda de seus “produtos”, Aqui,milhares de famílias(todas pobres) tornaram-se reféns de baderneiros,bandidos,marginais. Tendo suas casas invadidas pelo que as mentes mais promíscuas conseguem conceber. Venda e consumo de drogas..sexo explícito com meninas (crianças). Centenas de pessoas sem conseguir um segundo de paz . assistir um filme,dialogar com a família,receber um ente querido ,dormir depois de uma semana estafante de trabalho. Olha,meu querido repórter…só posso lamentar que esses jovens encontrem no meio jornalístico( que tem o dever de informar -se
    para melhor informar,), pessoas que levantem essa bandeira para garantir-lhes esse “direito”. Pobres jovens…

  96. Quer dizer que o cara que compra um i30, um Golf, uma Tucson (ou que seja um Corsa, um Gol, ou um carro qualquer), enche de alto-falante até o teto (bloqueando até o vidro traseiro), e fica o dia (e a noite) inteira dando voltas no bairro com essa traquitana ligada no último volume é um coitadinho oprimido querendo expressar sua cultura e “individualidade” (estranhamente pelo mesma música que dezenas de outros), enquanto as milhares de pessoas ao redor querendo dormir, ver TV, conversar com amigos ou simplesmente fazer qualquer outra atividade que não seja ouvir a mesma música que o tal oprimido ouve são os opressores, direitistas, burgueses, retrógrados. Só uma pessoa muito oprimida e necessitada para comprar um carro, encher de som, pagar a gasolina e ficar acordado até altas horas. Os opressores, esses andam de ônibus, à pé, de bicicleta, tem que acordar cedo para trabalhar… Aliás, tenho outra sugestão de pauta: Porque vc não escreve um texto falando sobre o absurdo que são as faixas de ônibus? Onde já se viu privilegiar a massa de ricos que andam de ônibus coletivo no lugar dos coitadinhos dos donos de automóveis?

  97. Este jornalista esta brincando ??
    Ele mora algum local onde não há carros com funk ?
    Ele sabe sobre o que esta escrevendo ?
    Este sub site é mesmo da carta capital ?
    Alguém me conta por favor onde esta a cultura na frase “senta na pica” ??

    • Acredito que a cultura neste vômito frasal esteja nas mulheres fazerem exatamente isto; claro, com exceção das mulheres que advogam pela cultura da escrotice, com exceção das esposas e filhas dos homens ditos adultos que defendem este dejeto acústico.

  98. Porque o secretario da cultura Juca Ferreira , não convida a galera pra se reunir se expressar na PORTA DE SUA CASA, Cambada de IMORAIS, se a musica é a expressão de uma voz da juventude……..POBRES JOVENS, apoiados por quem apenas quer seu voto na próxima eleição….

  99. Tudo é motivo para se colocar em questão a opressão a cultura e outros. Será que eles n fizeram isso antes pelo simples fato de que anos atrás n existia celular com mp3, sistemas sofisticados de sons, e nem mesmo o hábito de ouvir (qualquer) música em um volume desagradável. Ele está proibindo o funk, ou qualquer outro gênero musical? Se tem algo que o “mainstream dos direitos” deveria se focar era no ambiente puramente democrático, e n favorecer um ou outro grupo devido a suas características culturais que o tornam marcante. Lamentável esse tipo de defesa cega que o artigo realizou!

  100. Vi esta texto medíocre e canalha ontem. Hoje assisti ao filme “Diamante de sangue”. Este belo filme apresenta o caos e a tragédia que objetivam a revista Carta Capital e seus blogueiros (Negro Belchior, Socialista Morena, Farofafa etc).

    Eles não vieram explicar; não vieram edificar; não vieram elevar… Vieram pra destruir o já dilacerado estado brasileiro. A missão “destxs senhorxs” é impedir que o brasileiro alcance ares puros, higiene, urbanidade etc, incentivando as idéias medíocres e os raciocínios rasos…

    • Ontem aqui foi assim: um sujeito apareceu com um carro e o som GRITANDO coisas como “senta senta senta senta” e tudo o mais. Primeiro: alguém me explica, pelo amor de Deeeeus, o que esse LIXO de música (?) tem a ver com cultura. Segundo: uma vizinha saiu e pediu para ele abaixar o som, e ele abaixou. Mas foi ela virar as costas e ele não só aumentou o som de novo, bem como o deixou mais alto do que estava antes. A vizinha saiu de novo para pedir que o som fosse abaixado e obteve como resposta: AÍ, TIA, A RUA É PÚBLICA. E saiu cantando pneu. Esse é só um exemplo, e existem vários – E NÃO VENHA ESSE POVO DO FAROFAFA FALAR QUE É PRECONCEITO – do seguinte: onde tem funk só tem BADERNA. Terceiro: como algumas pessoas já disseram aqui, esse texto além de tentar DETURPAR a atitude do Prefeito (porque essa lei não está proibindo ou marginalizando coisa alguma), foi escrito por alguém que estudou nas melhores universidades do país e que não tem vergonha na cara de vir aqui dizer que tudo não passa de “expressão cultural dos pobres e oprimidos”. MENTIRA! NÃO CAIAM NESSA. A PERIFERIA NÃO GOSTA SÓ DE FUNK E, AO CONTRÁRIO DO QUE ESSE JORNALISTINHA DE MEIA TIGELA E MUITOS DA LAIA DELE QUEREM, A PERIFERIA NÃO ESTA CONDENADA A SER ALIENADA E IMBECIL, PORQUE ELA NÃO É. Mas tudo o que essa elite intelectualizada não quer é que o jovem da periferia evolua, adquira cultura, estude nas mesmas universidades que eles estudaram, conquistem os mesmos empregos que eles têm, simplesmente porque essa elite intelectualizada quer manter seus privilégios de sempre mantendo os pobres idiotizados e sob controle. ATÉ QUANDO, FAROFAFA, VOCES VÃO SE PRESTAR A ESSA CANALHICE? Até quando formos o pior pais em distribuição de renda do mundo? Já não basta estarmos entre os dez países mais injustos do planeta nesse quesito? Poxa, ponham a mão na consciência e parem de tentar fazer a gente de idiota. E melhor: parem de defender esse ATRASO DE VIDA. Vocês não cansam, hein? Não cansam?

  101. Que isso, fiô? Queria ver esse repórter(?) aguentar dentro da casa dele, com um lixo desses passando na rua, e a partir daí, não conseguir escutar mais nada a não ser esse lixo. Não escutar mais sua tv, seu celular, sua mulher falando ao seu lado. Ou ver o mesmo jornalista(?) dando um mortal triplo carpado Dos Santos, quando um merda desses passa as 4 e meia da manhã de QUARTA-FEIRA (sendo que no outro dia cedo qualquer sujeito normal, menos funkeiros, políticos e blogueiros sustentados, vai acordar cedo pra trabalhar) e o arranca da cama, quase como uma bomba caindo em Bagdá.Vai comer grama, seu asno.
    Vc é mais um que vai se lançar candidato esse ano, e nas abas “dus mano do funk”. Ah, vá pa pqp.
    Cara quer ouvir funk, que ouça pra ele. Não me faça ouvir na marra.
    Eu gosto de ouvir trash metal do mais barulhento, inclusive feito por brasileiros e da melhor qualidade. Aí você não faz apologia né? E eu escuto na minha, de boa, sem incomodar ninguém. Imagina se eu saio com essa barulheira na porta da sua casa as 4 da manhã no volume 1 milhão. vai se fu, seu populista de m**.
    Cultura não é esse lixo pornográfico. E pode ter certeza que a última coisa que sou é conservador.Só não sou um escroto. O cara que escute o som que quiser, se for gay, que de a bunda pra quem quiser. Só não me encha o saco. escuta o som dele, dá a bunda dele, faz o que ele quiser, na casa dele e na moral, que ta tudo certo.
    Idiotice dizer que vai fechar casas de funk. se elas respeitarem a lei, podem tocar até música do taleban lá dentro que foda-se. e Uma lei é a do Silêncio.
    Acorda babaca. O pior é saber que gente da sua laia comanda essas cabeças manipuláveis. Nojo pleno pela burrice que se implanta a passos largos nesse país.

    • Em determinados bairros (que normalmente são chamados “de elite”; nem concordo com o termo) quando há denúncia sobre excessos (som, arruaça etc) a polícia aparece e diz perto e baixinho pra quem está perturbando: “Abaixo a o som agora, e vaza”, “o que vc está fazendo aqui? Vaza…”.

      Não apoio truculência, abuso de poder, hostilidade e violência desnecessárias, mas o fato é que a polícia resolve o problema dos anti-sociais automotivos quando os incomodados por estes conhecem e sabem exigir seus deveres, além de terem (juntos) um poder político-social maior e mais firme.

  102. A matéria é injusta, porque a lei não diz respeito só ao funk, mas a todo tipo de música, como muitas pessoas comentaram aqui. Quem mora perto de danceteria, como eu, e perto de posto de gasolina, como eu, tem que aguentar o “esquenta” dos frequentadores da danceteria no posto de gasolina ouvindo música alta e gritando. Quando a policia é chamada as 0h, não aparece, a não ser para tomar cafezinho no citado posto as 18h. E não se dorme por conta do barulho e as drogas rolando em plena Avenida Guaicurus!! Outra lei que precisaria entrar em vigor é do impedimento de venda de bebidas alcoólicas em postos de gasolina, pois o a Lei Seca não serve para nada se o sujeito vai ao posto e pode beber o que quiser!!

  103. A lei que proíbe som alto existe há tempos. E não encontrei, no decreto do Haddad, nada referente ao funk especificamente. Inclusive ele faz referência a “ruídos sonoros provenientes de aparelhos de som instalados em veículos automotores estacionados”.
    Eduardo, esclareça, por gentileza, uma dúvida sincera de leitor: você quis, com este texto, questionar o momento ou a condição política quando foi decretada esta lei? Você acredita que o Haddad está sendo preconceituoso com este decreto? Eu duvido muito disso, mas queria ter certeza da sua intenção.
    Obrigado.

    • O seu analfabetismo funcional diz muito a respeito de que lado você está nessa conversa. Mas enfim, quero lhe lembrar que o cara que enche o saco com som alto também é bandido e, como tal, deve ser impiedosamente perseguido pela polícia. Fui claro ou tenho que sugerir pra você levar seus estudos mais a sério?

  104. Meu caro xará, Eduardo Nunomura, gostaria de esclarecer alguns pontos sobre o funk. Eu gosto de funk de alguns grupos como os Racionais, que em seu disco antológico, atacava de maneira correta e justa problemas sociais de bairros da periferia, como o jardim ângela, na zona sul de são paulo, entre outros. Mas o funk de hoje NÃO É FUNK. É qualquer coisa produzida por DJ`s sem talento algum, com letristas semi-analfabetos que somente sabem escrever pornografia, longe do que é funk de fato, que é um grito social dos excluídos de fato que, mesmo se esforçando muito, não conseguem oportunidades face a cultura de apadrinhagem de nossa sociedade. É quase um país de castas, que seu partido de esquerda nada mudou em mais de 10 anos no poder. Agora, a lei é certa e precisa. Seja funk, rock ou forró, escutar música alta na rua é FALTA DE EDUCAÇÃO. Você sabe o que é educação? A sua mãe lhe deu isso? Se sabe, deveria compreender que, dos atos do Haddad este ano, este É DIGNO DE APLAUSO. QUEM NÃO TEM EDUCAÇÃO É MOLEQUE E MOLOQUE NÃO PODE DIRIGIR, TEM QUE SE EDUCAR PRIMEIRO. Nosso país é democrático, mas a meu ver, qualquer crítica negativa a essa lei tangencia a falta de bom senso e denota estupidez e falta de educação do crítico.

  105. Eu li o texto do decreto e não encontrei a palavra “funk” em nenhum parágrafo. Houve algum engano por parte do autor? O autor deste post infeliz LEU o texto do decreto, ou está simplesmente interessado em destilar seu esquerdismo extremo e descontrolado?

  106. Acho que tudo tem seu devido lugar.
    Como todas as pessoas, adoro música e seus diversos estilos. Ouço desde clássica até o funk. Já fui em Show’s de pagode, Rock, Concerto Clássico na Estação Júlio Prestes e, pasmem, até mesmo no Castelo das Pedras, berço do Funk no Brasil. Tudo é cultura! É ignorante quem não se alimenta dela.
    Porém, é extremamente válido mais uma lei que regulamenta o nível dos aparelhos sonoros. E esta não é a primeira. Tem leis federais e estaduais que não são tão específicas quanto as municipais, mas, tem o mesmo sentido. E elas não criminalizam um único estilo musical. Simplesmente, disciplinam a quem ouve de forma desmedida qualquer gênero musical em seu instrumento sonoro. Desde aquele rockeiro tentando afinar sua desengonçada guitarra, passando pelo pagodeiro, o sertanejo e indo até o Funk.
    Seria justo, você ouvir pagode, mesmo que gostando da música, mas não pediu par ouví-la até altas horas da noite e no dia seguinte ir trabalhar cansado e ainda com a sensação de ainda ouvir aquela música que não parou de tocar a noite inteira? Desagrada até quem goste do estilo musical.
    Então, acho um pouco desproposital e desproporcional o artigo comentar sobre a criminalização de um estilo musical devido uma lei. Quem quiser ouvir, ouça com moderação e em horários compatíveis. Se houver festa, com uma grande participação popular, em ambiente público, é lei, as autoridades tem que ser comunicadas (Inclusive está na Constituição).
    A autocriminalização e vitimização como demonstrado pelo artigo, nada mais é que uma forma de impor seu gosto pela música ou cultura, sem discussão da sociedade, sem democratização, que, aliás, palavra somente dita quando os interessam.
    Enfim, sendo, rockeiros, pagodeiros, sertanejos, funkeiros, seja lá qual for o estilo musical e a cultura adotada, terão, sim, que adaptar-se ao interesse social pelas leis e não o contrário em prol de ambiente social mais harmonioso e organizado, respeitando o direito de todos.

  107. Boa noite, ja que o Sr. Eduardo, defende tanto o movimento Funk, que em meu ponto de vista, não estão expressando alegria e direito de dançar e sim, arruaça, bagunça e incômodo aos que não são obrigados a ouvir esse lixo musical, sugiro então que organize esse tipo de “baile” seguidamente na porta de sua casa.

  108. Não se iluda meu povo. Pancadões e festas acontecem no bairro do Sacomã (Estrada das lágrimas e redondezas) Você liga e a política nada fazem, as vezes deixam a gente esperando na ligação 40 minutos e depois desligam.
    NÃO ADIANTA CRIAR A LEI SE NÃO TÊM NINGUÉM PARA APLICAR.

  109. Com certeza o cara que escreveu isso não tem um pancadão na sua janela quando tá tentando dormir! se estivesse não estaria reclamando da lei. Sem mais.

  110. Esse tipo de leis são necessárias e elas independem de preferência musical. Por exemplo: tenho vizinhos que gostam do tecnobrega. O problema não é o estilo, mas a forma como se escuta. Eles quando não abrem as malas, liguam seus aparelhos nos maiores volumes e ninguém tem a obrigação de aceitar isso.

    Não pensam nos idosos, nas crianças, nas pessoas doentes e cansadas. Se essas leis existem, é porque a maioria da população é a favor delas. E afirmo: isso não depende de estilo musical, nem de classe.

    Escutar música em alto som é falta de respeito e educação.

  111. O autor do texto deveria passar um dia lá em casa antes de escrever tanta besteira, certamente este nem pesquisou a diferencia entre funk e música. Tenho filhos quando estes panacas passam ouvindo este LIXO tenho vergonha de ser brasileiro e ouvir junto essa merda. Na minha opinião deveria ter pena de morte para que ouve este LIXO e não uma multinha que será paga com o dinheiro do tráfego.

  112. PARA QUEM ACHA A LEI UMA ARBITRARIEDADE, FAÇAMOS O SEGUINTE: QUANDO ESTIVER BEM CANSADO E FOR DEITAR-SE NA CAMA PARA DORMIR, DEIXE QUE UM FANKEIRO OUÇA SUA MÚSICA ATÉ SUA JANELA ESTREMECER AGUENTE ISSO MAIS DE 10 ANOS QUE É O QUE ESTOU AGUENTANDO, VAMOS VER SE VC NÃO SERÁ O PRIMEIRO A VOTAR A FAVOR. VOU DEITAR E LEVANTO AS 4 HORAS DA MANHÃ, DISSE LEVANTO E NÃO ACORDO, PORQUE NAÕ CONSIGO DORMIR PORQUE OS DONOS DO BAIRRO ACHA QUE ESTÃO NO QUINTAL DE SUAS CASAS. n~´AO É PORQUE É FANKEIRO, QUALQUER MÚSICA OUVIDA DEBAIXO DE SUA JANELA A ALTURA QUE NINGUÉM CONSEGUE DORMIR, ISSO É FALTA DE EDUCAÇÃO, FALTA DE CULTURA.

  113. Gente, onde é que está escrita a palavra FUNK na lei?? Eu não consigo achar… devo ser analfabeto mesmo… pohaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan

  114. Amigos eu não julgo as pessoas pela música que ela ouve ou gosta….
    eu julgo pelo VOLUME que ouvem as músicas…
    a questão é simples:
    o som alto incomoda e atrapalha o descanso das pessoas, não importa o ritmo.
    basta ter 2 virtudes cada vez mais raras hoje em dia
    BOM SENSO
    EDUCAÇÃO ( não a acadêmica , aquela que os pais deviam dar …)
    as pessoas estão cada vez mais se tornando cada vez mais egoístas ( quero ouvir minha musica no volume qu eu quiser e as pessoas que se danem…
    não gosto de musica alta demais, qualquer gênero….
    mas permitir o barulho a noite principalmente é falta absoluta de bom senso.
    grato pelo espaço e pela oportunidade em me expressar.
    Moraes

  115. Interessante quando a classe média sai do conforto do condomínio fechado ou do “apê” de luxo, local em que vigora total silêncio, e vai aos bailes “funk-com-champagne”, locais com isolamento acústico. Quando estão no “apê” e a perua da vizinha do andar de cima anda de salto, escuta-se: “essa vadia não sabe com quem está lidando… vou chamar o síndico e, se ele não resolver, meto um processo nela. Onde já se viu tanto barulho!?!”. Mais interessante ainda quando, por falta de opção ou oportunidade de vivências estéticas, são criados ou revigorados esses estilos musicais pré-formatados, de fácil absorção, de pouca durabilidade, que, assim como outros estilos industrializados e também consumidos pela classe média, possuem estruturas rítmicas tribais eficientes quando o assunto é tratar a mulher como objeto. Esta, para não sair da moda, sempre se subjuga. Além das feministas, no geral, o restante da sociedade nada tem dito quando se tratam de jogos sexuais patriarcais entre adultos. Os varões da festa funk se deliciam diante da fartura dos quadris descendo e subindo diante de sua excitação. E se a mãe, pobre ou de classe média, fica sabendo das subidas e descidas de sua filha de doze anos diante de varões adultos? De quem é a culpa? Os formadores de opinião não tem incentivado brincadeiras apenas entre crianças. E o funk continua sendo uma manifestação autêntica dos pobres e desvalidos. Comparam o funk com o samba, quando este, em seus primórdios, também era marginal. Prato cheio para os antropólogos que, esquecendo-se que estamos em pleno capitalismo selvagem (em geral, eles se esquecem disso), são ainda mais selvagens na oportunidade em que acusam de elitistas os críticos às manifestações de cultura de massa. Relativismo cultural, mesmo quando manifestações culturais são pré-fabricadas, como MMAs da vida, é o que vigora. Eu, particularmente, só consideraria qualquer comparação do funk com o samba quando aquele apresentar algum compositor à altura de Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Cartola, Candeia, e tantos outros seres magníficos que desceram o morro para mostrar que o pobre não merece “tudo que é gratuito e feio, tudo que é anormal” e que, nem quando isso ocorre, “devemos cantar juntos o hino nacional”.

    • Ninguém dava a mínima para Cartola, Nelson Cavaquinho e Candeia quando eles eram jovens, Rodrigo, exatamente como você parece não dar a mínima pra nenhum funkeiro jovem de 2014… Com Noel, é verdade, foi diferente. Mas ele era branco. E morreu antes dos 30, amplificando o mito.

  116. Put… que pariu, essa é demais! Eh, sr prefeito quer dizer que baile funk agora é cultura?Num lugar onde só vai traficante,nóia e mulher vagabunda é lugar de cultura? Só se for pra sua filha,mãe ou irmã não é mesmo sr prefeito? De fato,o que precisávamos fazer era equipar carros e marcar um pancadão via internet e soltar o pancadão na madrugada bem em frente ao seu apartamento sr Haddad, pro sr curtir o que hoje chama de cultura! Graças ao meu bom senso eu não dei voto pra esse prefeito de merda, já diz tudo: PT-partido dos trapaceiros,isso sim

    • Baile funk é cultura, sim, dona Maria Luiza. Este também é um site de cultura, apesar do monte de xingamentos que a sra. veio despejar aqui…

  117. Som alto é crime ambiental (Art. 54 da Lei 9605/98 – Lei de Crimes Ambientais) e vale para todo o Brasil. Conforme Decreto Federal 6514/98, o infrator estará sujeito à multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), terá o carro apreendido, o som destruído, responderá processo judicial e será condenado de um a quatro anos de reclusão, em penitenciária. Não tem desculpa.

  118. “Quem é você, que não sabe o que diz…?”

    Palpite infeliz, cara!
    Parar de tratar babaca ou bandido ou arruaceiro ou vândalo e etc. e tal é IMPERATIVO!

    Se gosto de Mozart, posso botar sua obra pra toda a rua escutar?

    Tem dó.

  119. Tem que ser proibido mesmo,isso é um desrespeito com quem trabalha e quer e precisa dormir,ninguém é obrigado a ficar ouvindo esse som em alto volume,ou qquer outro som.Nessa cidade SPAULO precisa ter leis severas ,realmente está uma bagunça.As pessoas acham que na rua pode fazer o que bem entende.Virou essa zona que nos encontramos,ridículo.Que saudades de São Paulo,onde os paulistanos podiam andar pelas ruas,praça agora é só gentalha,drogados,jogados por td cidade,Parque DPEDRO meu Deus,nao pude acreditar,cheio de barracas com moradores de rua,roupas penduradas,nao tem uma praça cuidada,só craqueiros,VERGONHA,SOCORROOOOOOO
    Depois nos paulistanos pagamos impostos pra ficar dando moradias pra essa gente,nao concordo trabalham economiza com tds meus familiares fizeram,nao concordo que com os impostos dos paulistanos seja gastos dessa forma.Toda essa bagunça acontece pq nao tem administração.

  120. É muito triste quando vejo um jornalista ser tão tendencioso, parcial e incoerente, colega Eduardo Nunomura, que vergonha, um texto pobre, que tenta defender interesses escusos e a marginalização das cidades, o principio da vida em coletividade é o respeito e a autoridade é responsável por salvaguardar o direito ao respeito de todos os cidadãos, por favor, não sei se você ganhou algo com esta matéria, mas volte as raízes do bom jornalismo, ser tendencioso e fazer apologia a atitudes criminosas como sendo culturais não é o trabalho do jornalista.

  121. tipo tipo de ser é vc capaz de inverter os valores. ninguém quer proibir o funk pelo contrario so estão colocando um ponto final na falta de respeito com o seu próximo. um país sem lei onde um ser como vc é incapaz de saber a diferença entre certo e errado. lugar de som alto é em local próprio nao na rua onde pais e mães de família tentam descansar seus corpos cansados de tanto trabalhar para sustentar seus filhos. a vida do pobre é so trabalho e trabalho (como escravos que somos) e precisamos colocar esses corpos torturados pelo trabalho excessivos em algum lugar para repouso ja que na outra madrugada temos que começar tudo de novo. ai vem vc com essa conversa de discriminação fala serio o sem noção.

    • ~País sem lei~, Barros??? Mas com tanto policial que vi na rua na Virada, parecia que tinha dois polícia pra cada assaltante…

      Mais lei que isso eu tenho medo até de pensar.

  122. “criminalização do funk”??

    Só pode ser piada, tudo qnto é lugar toca funk, na mídia vemos toda hora funk, aquele Mc Guime (de 10 palavras 11 são “tá ligado”) ta em tudo qnto é programa, tudo qnto é famoso babando ovo dele e do funk e vem dizer de criminalização?? Faça-me o favor!!! Criminalização q está havendo de é música boa, do samba de raiz (n pagodinho), da mpb e de músicas com conteúdo q faziam as pessoa pensarem, refletirem, q tinham poesia! Dizer q funk é cultura… de certo pode até ser, mas dizer q á algo bom só pq vem da favela? Só pq veio da favela tem q achar bom, se n é “preconceito”?? Isso é piada de mau gosto! Alienados! É estereotipar o chamado favelado em uma ideia de q fazer algo como funk é lindo, “é cara do favelado”, como se eles n fossem capaz de fazer cosia mto melhor! Uma “música” q praticamente hj em dia, só fala de putaria, de ostentar entre outras coisas q em nada dignificam o morador da favela. Dos filhos do funk, das doenças pela libertinagem sem educação, as pessoas se esquecem. Falar de ter sexo seguro e dos riscos de uma vida promíscua sem cuidados os defensores do funk não falam. É tudo mto lindo, mto lindo pq depois qndo se embarriga, se pega uma doença, cadê os defensores? Qndo n se tem dinheiro pra ostentar e o pobre fica iludido de q isso é necessário pra “ser alguém”, os defensores tb fingem q essa problemática n existe. Ou vcs ingenuamente acham q mtos n se sentem estimulados a roubar e virar bandido pra poder ostentar? Que pobre terá condição, trabalhando humildemente de comprar coisa cara pra ostentar?? Impressionante o nível de alienação. Viva o funk da alienação (junto com os pagodinhos e sertanejos da vida q tb em nada acrescentam), viva a linda cultura de viver de “festa” q n faz o indivíduo refletir de verdade, apenas se apegar a valores evasivos e fúteis! Viva! Parabéns para os “intelectuais” q apoiam isso.

  123. Esqueci de dizer q além de só falar de putaria e ostentação, a maioria dos funks (99%) tem português péssimo! Se isso é o reflexo das favelas é pra se ter vergonha e n orgulho. Como ter orgulho de algo q só demonstra a falta de atenção q esses lugares tiverem durante décadas (século até) do estado? É reflexo da péssima educação e da influencia péssima q tiveram. Não é possível q as pessoas sejam tão cegas assim. Não veem q isso de glamourizar o funk é querer afastar ainda mais os marginalizados da educação, do conhecimento? Já q “ser funkeiro, falando de putaria e ostentação da dinheiro e é legal”, “pra que estudar”? ‘Pra que ter conhecimento”? Não enxergam q isso é interesse dos poderosos? A ignorância do povo. Caramba! E se alguém vier detonar as coisas q eu disse, argumente e n ataque dizendo “preconceito” N tenho preconceito de nada, o conceito é esse mesmo q eu disse. E n me venham chamar de direita nem nada disso, pq outra coisa pra manipular é essa coisa de direita e esquerda.

  124. O funk não é nem nunca foi expressão cultural dos jovens da periferia, é expressão de um banco de desqualificados que se sentem no direito de desrespeitar quem quer que seja. Eu sou moradora de periferia, vivi 36 anos em favela, e fui educada pela minha mãe para não ouvir som alto à noite para não incomodar as pessoas que precisam dormir. Pra isso, existe fone de ouvido. Salões com acústica adequada. Não tenho nada contra o jovem se divertir. Pancadão é apenas um monte de pervertido na rua, se drogando, brigando, transando, urinando nas casas e carros alheios. Uma poluição sonora chamada por eles de música. Se o que manda é a maioria, então tem que acabar sim. Porque a maioria não suporta essa baderna, baixaria dos nóia e das pirigueti, que chamam de expressão cultural da periferia. Cultura é rap, que tem letra e mensagem, capoeira, até mesmo samba, pagode. Cultura é cinema, teatro. Quem diz que é preconceito, se realmente possui alguma cultura, está sendo apenas demagogo. E só. Respeito e educação são coisas que cabem em qualquer ocasião. Quem convive com esse inferno sabe o que é isso. Desrespeito e desrespeito.

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